terça-feira, 22 de março de 2016

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Nesta terça-feira, 22 de março, celebrou-se o Dia Mundial da Água. A água é uma necessidade básica da humanidade e a sua escassez e contaminação podem comprometer irreversivelmente a existência humana na Terra. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso a abastecimento adequado.

No Brasil, 94% da população têm acesso a serviços de água potável. Nas cidades, esse percentual alcança 98%, contra 92% em 1990, de acordo com o relatório da Unicef. Entre a população rural, o avanço foi bem mais expressivo nos últimos 25 anos: apenas 38% acessavam redes de água limpa nestas regiões, contra 70% em 2015.

Porém, o Brasil enfrenta o desperdício, que gira em torno de 40%. Essa é uma das questões mais relevantes para a gestão hídrica: a mensuração e o controle contínuo das perdas, principalmente na etapa de distribuição dos sistemas de abastecimento. Essas perdas podem ser provenientes de vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados (ligações clandestinas).

Isso traz impactos negativos para o meio ambiente e para a receita financeira, elevando os custos com tratamento da água, energia elétrica, entre outros. Estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, apontou que cidades com padrão de excelência em perdas têm indicadores menores do que 15%.

Gestão - O índice geral de perdas foi de 39,07% (6,53 bilhões de metros cúbicos ao ano) e o índice de perdas na distribuição foi de 36,95% (5,95 bilhões de metros cúbicos ao ano). Os dados evidenciam urgência em acelerar o ritmo de gestão e investimentos em programas de controle e redução do extravio de água, já que os prejuízos econônicos chegam a R$ 8 bilhões ao ano.

“Esse valor poderia ser aplicado em melhorias, ampliações e novas obras em prol da universalização do saneamento básico no”, opina Guilherme Girol, especialista em saneamento.

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