quarta-feira, 16 de abril de 2014

FLORES DE 85 MILHÕES DE ANOS.

Há muito tempo, as orquídeas fascinam a humanidade por sua beleza, perfume e variedade de espécies, mas antes do surgimento do homem já embelezavam o planeta. Elas surgiram quando os dinossauros ainda pisavam a superfície do planeta, bem antes do que imaginavam os botânicos.
Uma equipe de cientistas encontrou, na República Dominicana, grãos de pólen de uma orquídea grudados nas asas de um abelha de 20 milhões de anos. Tudo estava perfeitamente preservado no interior de uma pedra de âmbar. A descoberta, publicada na revista científica Nature, sugere que as orquídeas surgiram há 85 milhões de anos. Até então, os botânicos eram obrigados a basear os seus cálculos em alguns poucos exemplares fossilizados.
As orquídeas foram descritas pela primeira vez em um livro de história natural do grego Teofrastos, o “pai da botânica”. Essa família é a maior e mais diversificada do universo das plantas florais, com mais de 25.000 espécies catalogadas até agora. A cada ano, cerca de 300 novas orquídeas são acrescentadas à lista. Cientistas estimam que ainda há mais de 5.000 espécies de orquídeas “escondidas” na natureza, ainda não descobertas.
Embora pareçam frágeis, as orquídeas são muito resistentes. Evoluíram e se adaptaram para sobreviver em quase todos os habitats, só não reagem bem à água e aos desertos. Em todos os continentes, é possível encontrar uma espécie da planta, com exceção da Antártida. Algumas orquídeas são fertilizadas por pássaros ou morcegos, mas cerca de 85% delas são polinizadas por insetos.
A baunilha é um raro exemplar de orquídea utilizada na alimentação humana. As sementes e a polpa encontradas nas bagas da baunilha são usadas para a produção do extrato de baunilha, produzido principalmente em Madagascar, na África.

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