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19ª Copa do Mundo de Futebol, todas as atenções se voltam para a África do Sul, primeiro país do continente africano a sediar o maior evento esportivo do planeta. Durante um mês, de 11 de junho a 11 de julho, 32 seleções dos cinco continentes estarão lutando pelo título mais cobiçado dos esportes mundiais.

Apesar dos muitos problemas que a África do Sul enfrenta, “nosso país não poupou esforços para receber o Mundial ao estilo dos países desenvolvidos”, salientou o presidente Jacob Zuma. Foram realizadas grandes obras de infraestrutura e construídos cinco dos dez estádios que sediarão os jogos exclusivamente para este Mundial.
A maioria das seleções já está na África do Sul. A do Brasil desembarcou na quarta 26.
O Brasil, como ocorre em todas as Copas, aparece entre os favoritos ao título. Mas outras seleções são apontadas como fortes candidatas. A Espanha, que venceu a Eurocopa 2008 e fez uma campanha impecável nas Eliminatórias, sem perder um ponto sequer, aparece como grande favorita. Mas seu futebol vistoso poderá, mais uma vez, deixá-la pelo caminho, como ocorreu em outras edições do Mundial.
Argentina, Inglaterra, Itália - a atual campeã -, Alemanha e França são apostas certas, mas poderão ocorrer surpresas, como México, Portugal e Holanda. A África do Sul, do brasileiro Carlos Alberto Parreira, que participa pela sexta vez de uma Copa do Mundo como técnico, poderá surpreender, mas teve o azar de cair no mais difícil grupo do Mundial - tem pela frente México, Uruguai e França. Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões são as outras seleções africanas que sonham com a possibilidade (remota) de dar o primeiro título ao continente negro.
O sexto título mundial do Brasil representará R$ 1 milhão a mais nas contas dos 23 jogadores e do técnico Dunga. Este foi o valor decidido entre a CBF e o elenco, em caso da conquista do hexa. Além de oferecer R$ 24 milhões (repartidos entre os jogadores e Dunga), o presidente Ricardo Teixeira também premiará o restante da comissão técnica. Os valores, porém, serão menores.

Essa mesma premiação era prevista também em 2006, quando o Brasil, favorito ao título, ficou apenas em quinto lugar. O alto valor da premiação não é problema para a CBF, que atualmente arrecada R$ 220 milhões por ano.