segunda-feira, 2 de junho de 2014

O MAIOR DESAFIO: A ECOLOGIA.

No primeiro livro da Bíblia, após o relato da criação do céu e da terra, Deus encarrega o homem de cuidar de sua obra: “O Senhor colocou o homem no Jardim do Éden, para que o cultivasse e guardasse”. A felicidade passaria pelo respeito à árvore do bem e do mal, tendo como consequência vida ou morte.
Durante séculos a humanidade não teve o menor respeito pela natureza, julgando que ela fosse inesgotável e a serviço dele mesmo, intitulando-se rei da criação. No final do século XIX, Darwin e Haeckel começaram a dar-se conta da interligação de todos os seres criados e das relações, amistosas ou não, na luta pela vida.
Os resultados práticos não apareceram e o homem continuou a explorar a natureza sem critérios, consumindo em excesso e poluindo a própria casa. E num nível crescente foram aparecendo as denúncias: águas poluídas, espécies extintas, escassez de determinados produtos. Depois veio o aquecimento global, a desertificação de grandes áreas, a diminuição da camada de ozônio... Enfim, a Terra estava decadente, transformada em lata de lixo. Num mundo com mais de 7 bilhões de habitantes, meu esforço é insignificante, desculpam-se muitos.
Cresceram os aglomerados urbanos, o consumismo, a poluição e o homem dá-se agora conta que este é o maior de todos os desafios já enfrentados. E diminui o tempo útil para reverter o quadro. A Terra já superou em 30% sua capacidade de recuperação.
A tarefa é urgente. A escola, os meios de comunicação, as igrejas, os governantes, os empresários são convocados. Ninguém pode ficar fora desta cruzada, porque afeta a todos. “Se um grão de areia cai no mar, a Europa fica menor” proclama John Danne. E conclui: “Não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.

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