terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

ATENÇÃO À PONTUAÇÃO.

Ultimamente, no que diz respeito à língua portuguesa, temos ouvido muito falar em ortografia, por conta da reforma que,  mudou o modo de escrever no Brasil. O português está entre os idiomas mais difíceis de se aprender, devido às inúmeras regras de grafia, acentuação, concordância verbal, aos diferentes significados que uma mesma palavra pode assumir etc. Se já é difícil para os brasileiros adaptar-se a tantas normas, imagina para os estrangeiros!
Por tudo isso, muitas pessoas atrapalham-se na hora de lidar com o português. Além dessas regras, há outras, menos comentadas, mas que também costumam gerar confusão: as regras de pontuação. 
Ao elaborar um texto, onde colocar vírgula, ponto de exclamação ou interrogação, dois pontos, aspas... Quanto ao ponto final, não há muita dúvida, como o próprio nome do sinal gráfico indica, ele deve ser utilizado ao final de cada sentença. As aspas geralmente indicam que alguém está falando, mas também são usadas para destacar expressões estrangeiras, enfatizar uma palavra ou para dar-lhe sentido irônico, figurado: o genro ficou “feliz” com a visita da sogra, por exemplo. 
Já a vírgula não tem uma regra tão clara e costuma gerar muita confusão. Dependendo do lugar da frase onde ela é colocada, pode até mudar o seu sentido; sinal de que a pontuação gráfica não é bobagem; tem, realmente, importância. 
A pontuação surgiu para ajudar as pessoas a ler em voz alta. Há certos recursos da linguagem, como a pausa, a melodia, a entonação e até mesmo o silêncio, que só estão presentes na comunicação oral. Na linguagem escrita, para substituir tais recursos, usam-se os sinais de pontuação. 
Na Antiguidade, a maioria da população não sabia ler; então, os poucos privilegiados que aprendiam tinham que ler em alto e bom som, para que mais pessoas tomassem conhecimento dos textos. Para auxiliar esses leitores, sinais conhecidos pelo nome de “pontos” eram adicionados às páginas dos textos. A palavra pontuação vem do latim punctus, que significa, justamente, ponto. Esses pontos indicavam aos leitores quando deveriam fazer uma pausa, o que enfatizar, quando questionar ou demonstrar surpresa. 
No início da Era Cristã na Europa, o uso desses pontos era muito comum, mas nem todos os utilizavam para indicar as mesmas coisas. Quando a técnica de impressão foi inventada, no século XV, os impressores queriam regras mais claras sobre qual sinal usar, onde, quando, a fim de padronizar os textos. Desde então, começaram a surgir as regras de pontuação.

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