sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O ABRAÇO.

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Margô comentou que estava com saudade do avô, mais especificamente dos abraços que recebia do avô quando criança. Acordara naquele dia pensando nele, e, pôs-se a recordar: Quando chegava na casa do avô e ele solicitava com sorriso nos lábios um abraço, ela saía correndo: “Pupo do vovô, vem aqui me dar um abraço”’. Ela ponderava que hoje aqueles abraços evitados eram importantes, mas a simples lembrança acalentava seu coração e resgatava a recordação do avô que já não se encontrava entre eles.

Marco, o neto, também tinha muita saudade desse avô. Muitas vezes ele pegou o neto pelo braço e mostrou as coisas simples da vida pelo seu olhar, deixando registros gravados no valoroso homem que ele se tornou.

Aquele avô era o vínculo seguro para ela, para os irmãos e para os primos. Vovô Ernestão era assim, brincalhão, meio trapalhão. Humildade e amor ao próximo eram seu legado. Era um homem bom, carregava um amor imenso pelo ser humano dentro do peito, e a simplicidade dos seus passos eram seu guia.

Pelas ruas, praças e pontes vovô Ernestão seguia esbanjando alegria, colecionando amigos e estórias. Provocava todos com alegria e descontração. Fazia chacota e seguia seu leve andar com humor.

O vínculo seguro que Margô manteve presente com o avô atualmente lhe transmitia segurança para os desafios que se apresentavam. Ele faz falta para ela, para a família, para os conhecidos, mas acima de tudo deixou suas marcas. Os registros gravados no coração dos netos, assim como nas pessoas que com ele conviviam eram a segurança para seguir com harmonia a vida adiante.

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