segunda-feira, 20 de março de 2017

A MATA ATLÂNTICA JÁ FOI.

Segundo informações do (IBGE), a Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1.315.460 quilômetros quadrados e se estendia originalmente por 17 estados. Atualmente restam 8,5% de remanescentes florestais, que somados os fragmentos chegam a 12,5% da área original.

O principal tipo de vegetação é a floresta composta por árvores altas relacionadas a um clima quente e úmido. A Mata Atlântica já foi um dos mais ricos e variados conjuntos florestais pluviais da América do Sul, mas hoje é o bioma mais descaracterizado. Nele vivem mais de 220 mil espécies de plantas, sendo 8 mil endêmicas, 270 espécies conhecidas de mamíferos, 992 espécies de aves, 197 répteis, 372 anfíbios e 350 peixes. Das 633 espécies de animais ameaçados de extinção no Brasil, 383 estão na Mata Atlântica.

Originalmente, os povos Tamoio, Temininó, Tupiniquim, Caetés, Tabajara, Potiguar, Pataxó e Guarani ocupavam o território litorâneo e foram os primeiros a sofrerem com a chegada dos colonizadores.

Uns dos problemas do bioma são as interferências no processo cultural pelas empresas nacionais e transnacionais, que investem na monocultura do eucalipto e pinus, o que provoca o “deserto verde”. Outra preocupação são os desmoronamentos e a falta de saneamento básico nas grandes e pequenas cidades. O maior problema deste e de outros biomas “são as consequências de um modelo econômico que para gerar riqueza tem que concentrar pessoas e destruir o ambiente no qual se insere” (CF. n.140).

No Nordeste, milhares de comunidades tradicionais pesqueiras dependem dos manguezais, que para elas, a região é uma espécie de lugar sagrado, demonstrado pelo profundo respeito às águas, a lama, ao cheiro, a fauna e flora, que reflete uma linguagem de louvor ao Criador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário