quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

O FILHO PRÓDIGO (1)

O Filho Pródigo é talvez, a mais conhecida das parábolas de Jesus. Essa parábola narra a história de um filho que tinha tudo, nada lhe faltava, mas não estava contente com a vida que levava. Queria sua parte na herança do pai para sair no mundo, esbanjar, viver a vida que ele nunca tivera, a vida segundo suas fantasias, vida incerta, que em seus devaneios imaginava ser bem melhor do que aquela vida prática e comprovadamente confortável e suficiente que tinha.

"Um homem tinha dois filhos".

O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles. "Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. "Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’. A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. "O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’. "Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar. Lucas 15:11-24
A parábola parece ter se tornado realidade no Brasil, só que superabundou quanto aos filhos pródigos, eles se multiplicaram.

É inconcebível para qualquer indivíduo em posse da razão, querer voltar a um tempo no Brasil em que a fome matava 300 crianças por dia, tempo esse, do governo Fernando Henrique Cardoso, tucano do PSDB, tempo também em que haviam pessoas que comiam e viviam muito bem, porém, sequer queriam saber da massa pobre e faminta, a final, desde que o mundo é mundo, sempre foi assim, uns poucos tem muito e muitos nada tem. O egocentrismo e a gana pelo status de ser o maior e o melhor, a ausência de humanidade. Egoísmo desenfreado. - continua

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