Pessoas feridas nos seus sentimentos costumam usar estes adjetivos contra quem não lhes demonstrou o devido apreço. Sei de milhares de pessoas tidas como vaidosas e orgulhosas e sei que, para algumas pessoas e grupos, faço parte desses maus sujeitos.
Não me orgulho de ter ferido quem não merecia sofrer. Quem se orgulha demais é um orgulhoso. Quem tem orgulho de algumas coisas e as sustenta pode não ser orgulhoso. Atribuir a Deus e aos amigos o bem que fizemos e aceitar que algum bem foi feito é humildade. Ninguém deve negar os valores que tem. Só não devemos é supervalorizar-nos.
Quanto a ser vaidoso, nosso espelho, nossa fala e nossos amigos devem dizê-lo. Eles sabem se somos acessíveis, se insistimos em respeitar e ser respeitados e se reagimos quando alguém nos varre para baixo do tapete.
Sou como Paulo, que aceitava ser o último dos apóstolos, mas insistia que era apóstolo. Não pretendia renunciar a esse título. Não era, pois, justo que os seguidores de outros profetas e apóstolos negassem sua profecia. Podia ser o último, mas era apóstolo. E Paulo não era orgulhoso nem vaidoso. Era justo consigo e com os outros. Nem sempre a pessoa de quem discordamos ou que de nós discorda é orgulhosa ou vaidosa. É bom consultar nossa vaidade ferida.
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