sexta-feira, 20 de abril de 2018

A LIBERDADE CHEGARÁ, AINDA QUE TARDIA

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Liberdade ainda que tarde. Ponha-se na Rua (Não: P.R. era o Príncipe Regente, que punha na rua). Diga ao povo que fico. Independência ou morte. A questão da maioridade. Os voluntários da pátria. O sertão vai virar mar, o mar vai virar sertão. Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós. Café com leite. Saio da vida para entrar na história. Depois do governo ge-gê, o Brasil terá um governo ga-gá. Cinquenta anos em cinco. Varre, varre, varre, vassourinha. Fi-lo porque qui-lo. Cumpre-nos reafirmar nossa inalterável posição ao lado da legalidade constitucional. Abaixo a ditadura. Diretas já. Cada brasileiro e brasileira deverá ser um fiscal dos preços, um fiscal do presidente para a execução fiel desse programa em todos os cantos desse país. A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança. Vamos caçar os marajás. O confisco da poupança. Renuncio! A volta do fusca. O plano Real. O plebiscito de 21 de abril de 1993: república presidencialista. O massacre de Eldorado de Carajás. Reeleição. A esperança venceu o medo. Reeleição. Dilma. Reeleição. Primeiro a gente tira a Dilma. Com o Supremo com tudo. Eu não sou um ser humano, eu sou uma ideia.



Leia o texto ao contrário. Contemple o nosso retrocesso. E perceba, lá no fim, ou no começo, que a liberdade, aspiração maior do povo brasileiro, chegará, ainda que tarde.












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