sexta-feira, 1 de setembro de 2017

É QUESTÃO DE INTELIGENCIA

Resultado de imagem para inteligencia
A pesquisa sempre acompanhou o desenvolvimento da sociedade. No ímpeto de compreender fenômenos e interpretar cenários, a ciência não cessa de perguntar, de decodificar amostras e de convidar à reflexão. O número de pesquisadores cresce, afinal o que é desconhecido precisa ser assimilado. A ciência dinamiza o cotidiano e faz descobertas que surpreendem e apontam para realidades inimagináveis.

Com o auxílio da tecnologia, o invisível passa a ser captado pelo olhar. O neurocientista colombiano Rodolfo Llinás, dedicado estudioso do cérebro, foi dirigente do programa Neurolab, da Nasa, é o atual diretor do departamento de psicologia e neurociência da Universidade de Nova Iorque, recentemente, em entrevista, apresentou o mapa que mostra a relação cerebral entre fidelidade, amor e felicidade. Suas declarações provam, do ponto de vista neurológico, o que muitas pessoas pressentiam por bom senso, experiência ou observação do comportamento.

Rodolfo afirma que o cérebro é um sistema fechado que somente é ‘perfurado’ pelos sentimentos. Descobriu, em suas longas e profundas pesquisas, que a estrutura intelectual está baseada na emocional. Primeiro vem a emoção e depois a razão. Seus estudos e experimentos comprovam que o amor tem um lugar de destaque e que a fidelidade é um traço próprio de pessoas inteligentes.

O amor é como uma guloseima, diz o pesquisador, e quem está apaixonado se torna guloso. Do ponto de vista fisiológico, Rodolfo acrescenta que o amor não é como fazer ginástica, mas sim como dançar. Somente pessoas inteligentes são capazes de ordenar a energia do amor a partir da fidelidade. Pois, a fidelidade contribui para não gastar energia emocional ou intelectual desnecessariamente. A pesquisa aponta ainda que a monogamia parece ter relação com um nível superior de evolução.

Não deixa de ser curioso e interessante ver a ciência provar que a fidelidade está intimamente ligada com o grau de inteligência. O mundo, há tempo, deixou de ser inteligente, pois tem contribuído na desvalorização da fidelidade. O amor passou a ter conceitos e manifestações diversas. A superficialidade e a instantaneidade expressam a ausência de profundidade e de veracidade.

A impressão é que quem é infiel tem aprovação social e recebe aplauso dos que se dizem amigos. No entanto, a infidelidade continua provocando ilusões e comprometendo a felicidade. Feliz de quem usa sua inteligência no campo emocional e não abre mão de ser fiel. O que a ciência descobriu, há tempo o coração humano sabia. O encontro da sabedoria com a ciência poderá aumentar a felicidade de muitas pessoas. Os inteligentes são fiéis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário