sábado, 9 de setembro de 2017

UM ABUSO A POPULAÇÃO BRASILEIRA.

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A reforma trabalhista sancionada pelo presidente da república institucionaliza arrocho salarial aos trabalhadores do país. Em contrapartida, a mudança da lei trabalhista aumenta benefícios a categorias como magistrados e juízes. As novas leis promovem pobreza e exclusão social.

Com o golpe parlamentar de 2016 o Congresso Nacional instalou no país o governo da Plutocracia. O país vive num Estado de exceção. Isto é, sem democracia. O termo plutocracia origina-se do grego ploutos = riqueza e kratos = poder. Ou seja, é uma forma de oligarquia formada por pessoas ricas que governam o país para os ricos. A plutocracia é o sistema oposto ao democrático. É um sistema sem a voz dos cidadãos. Melhor dizendo, um governo que governa para beneficiar os ricos da sociedade. Lamentavelmente, pelo governo plutocrático outras perdas e redução dos direitos do povo virão no decorrer da governança.

Além de um governo que não representa a sociedade nacional, absurda é a reforma trabalhista que atende exclusivamente aos interesses do mercado neoliberal. A investida contra os trabalhadores é de tamanha brutalidade que as férias ou 30 dias de descanso podem ser fracionados em três tempos. É impossível ignorar tamanha barbaridade da submissão das gestantes ao trabalho em lugares insalubres sem direito de benefícios. É impossível admitir regresso às 12 horas de trabalho diárias. Pior é consentir a terceirização da saúde. Isto significa, por exemplo, submeter-se à intervenção cirúrgica em que o hospital não responde pelos atos dos profissionais, médicos, equipe de ambulatórios. Como se isso não fosse absurdo, dois meses de férias são garantidos a juízes, políticos, magistrados. A estas categorias é aprovado auxílio-férias com o 14º salário, mais 5% para vales-transporte, alimentação e creche, e 10% para saúde. Os salários dos contemplados com tais auxílios podem chegar aos 100 mil reais mensais quando somados a benefícios e promoções.

As reformas aprovadas são absurdas. O termo absurdo, derivado do latino absurdus, é igual a “desagradável ao ouvido”, e de surdus, que significa “incompreensível, absurdo”. Isto é, algo inerente à vida, um produto do espírito humano. Aqui o termo absurdo aplicado à ciência política se refere aos projetos antipopulares aprovados pelo Congresso Nacional e sancionados pelo presidente da república. Isto é, o Parlamento Nacional não traz nenhum benefício à sociedade. Ao contrário, suga de suas capacidades com elevada taxação de tributos. Do ponto de vista dos trabalhadores, as reformas do governo são um verdadeiro retrocesso com a perda e redução dos direitos. Por sua vez, o mercado neoliberal aplaude.

O governo da plutocracia aumenta mordomias aos ricos e às categorias com altos salários mediante arrocho salarial do trabalhador. Arrocho salarial é sinônimo de salário mínimo que não repõe a inflação. Além da perda de direitos e salário, com o fim da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) enfraquece-se as organizações sindicais. Com isto, é dado às empresas poder de negociação direta com o trabalhador. Portanto, na livre disputa de mão-de-obra os prejudicados são os trabalhadores submetidos a salários irrisórios. Em suma, o governo da plutocracia aprova medidas dando mais a quem ganha mais. Para isto, é preciso tirar de quem não tem o suficiente para matar a fome.

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