terça-feira, 15 de julho de 2014

COMEÇOU A CAMPANHA POLÍTICA. OLHO NO CANDIDATO.

Por injustiça social, o sociólogo, advogado e bem-aventurado padre Leão Dehon, que escreveu meditações e livros sobre justiça e misericórdia, entendia a injustiça estrutural; leis que perpetuavam a pobreza, o salário injusto e a exploração dos pobres. Era errado, mas havia interesse em deixar tudo como estava.
Um dia escreveu que se a injustiça social não é pecado, então não se fale de nenhum outro pecado. Achar que só existem pecados pessoais, que só os indivíduos pecam e negar que uma nação tenha escolhido o pecado é ignorar os ensinamentos da Bíblia e negar Jesus.
Um povo que elege um frio assassino; que vota em candidato que anuncia que, se chegar ao poder vai matar; em alguém que promete dar mais dinheiro aos ricos e menos aos enfermos e aposentados; em alguém que jura que vai investir em armas, está optando pela injustiça social. Um povo que apoia leis que favorecem os que tem mais, vota pela injustiça social. Se um povo escolhe esse caminho, peca.
No evangelho de Mateus, Jesus deixa claro o que é um pecado social e o que salva uma alma. Salva-se quem ajuda os que não conseguem sair de algum sofrimento. Quem o causa ou ignora, peca. Quem ajuda, irá para o céu.
Um povo inteiro pode ser culpado de prolongar o sofrimento dos seus pobres, das crianças e dos enfermos. Se aceitarem leis injustas e candidatos errados todos pecam.

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