terça-feira, 13 de maio de 2014

A VIDA E A FELICIDADE DEPENDEM DAS NOSSAS ESCOLHAS

No final de uma tarde, um jovem estudante e seu professor saíram a caminhar nas cercanias da cidade. O professor era conhecido por sua bondade e pela amizade que dedicava a todos. Depois de passarem por macieiras floridas, uvas maduras e campos cultivados, viram um pobre agricultor lavrando a terra. Junto aos arbustos, à beira da estrada, ele deixara seus sapatos, gastos pelo tempo e pelo uso. O estudante sugeriu ao professor: Vamos pregar uma peça inocente ao camponês: escondemos seus sapatos e depois vamos ver sua reação.
Sempre ponderado, o professor observou: nunca devemos rir dos pobres. Proponho uma brincadeira diferente. Você é rico e pode fazer isso. Coloque uma nota de certa importância em cada um dos sapatos. Depois sim, nos esconderemos para presenciar sua reação. Meia hora depois, cansado, suado, o camponês foi calçar os sapatos. Naturalmente viu o dinheiro no primeiro sapato, olhou ao redor e não viu ninguém. Tomou o outro sapato e mais uma surpresa. Seu rosto, tostado pelo sol, era à prova de emoções. Mas não resistiu: ajoelhou-se e as lágrimas rolaram de seus olhos. Sempre olhando para o alto, rezou: obrigado, meu Deus, por este dinheiro. Era tudo o que eu precisava para comprar pão para meus filhos e o remédio para minha mãe.
Francisco de Assis observava: é melhor dar do que receber. Mais ainda, é dando que se recebe. Existe uma alegria infinita em fazer o bem. Especialmente quando isso é feito de forma gratuita, sem esperar uma recompensa ou um simples agradecimento. E a ocasião pode ser única, irrepetível. O estadista inglês Benjamim Disraeli afirmou: “O segredo da vida do homem é aproveitar as ocasiões que se apresentam”.
Deus nos deu a extraordinária possibilidade de escolher. Nossa vida e nossa felicidade dependem das escolhas feitas. Algumas escolhas podem nos dar momentos mais ou menos felizes, outras escolhas nos trazem felicidade. Em vez do ódio, devemos escolher o amor, em vez da agressividade, devemos escolher a ternura, em vez da vingança, o perdão, em vez da morte, a vida. Aí se situa o segredo de nossa felicidade.
E o bem e o mal que fizermos, de alguma maneira, voltarão para nós. Podemos semear espinhos ou flores. Podemos também nada semear. Somos livres em escolher as sementes, mas, um dia, seremos obrigados a colher aquilo que semeamos.

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