domingo, 18 de março de 2018

SOMOS E SEMPRE SEREMOS RESISTÊNCIA.

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Um.
Dois.
Três.
Quatro.
Quatro tiros na cabeça.
Execução sumária. Não apenas de uma representante do povo, ativista das minorias e defensora dos direitos humanos para todos – e não apenas para a burguesia. Execução não apenas de uma mulher negra e corajosa. Execução não apenas de mais uma favelada. Os tiros que silenciaram Marielle Franco ecoam no bater de cada panela; repercutem em cada pato amarelo e manifestoches que desfilaram nas avenidas.
Os tiros silenciaram uma guerreira, mas não calarão tantos outros mais. A "coincidência" na morte de Marielle retrata a corrupção sistêmica, a seletividade vil, abastecidas pelo ódio e a desinformação alienadora da sociedade refém de um sistema. Retrata também o mau caratismo e oportunismo de muito "cidadão de bem".
Não seremos calados por intimidações. Continuaremos a criticar e lutar contra a polícia política e fascista ainda militarizada – e seus "batalhões da morte". Não nos calaremos perante a política neoliberal golpeadora dos direitos sociais e da classe trabalhadora. Nossa voz ecoará sempre contra juízes e promotores partidários, suas benesses financeiras e interesses pessoais. Continuaremos lutando pelo bem coletivo e social, sem distinção de cor e classe. Lutaremos sempre contra o imperialismo e à submissão ianque.
Lutaremos e honraremos cada gota de suor e sangue derramado, seja de Marielles, Marias ou Josés. Afinal, nosso luto é verbo! Somos e sempre seremos a RESISTÊNCIA!

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