quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

NOVOS PARADIGMAS

Há muitas maneiras de ver e interpretar a história. Os cientistas políticos a veem a partir da conjuntura política. Os economistas a interpretam com base na situação econômica. Os antropólogos dão destaque aos humanos. Os teólogos pensam a história na relação homem e Deus e vice-versa. Todos buscam compreender a história conforme as ciências. Mas, o mais importante é perguntar-se com que perspectiva atua-se na história.

O termo história, do grego, significa pesquisa ou conhecimento. O primeiro a usar o termo pesquisa foi o grego Heródoto. Tucídides o usa como método crítico de análise dos fatos acontecidos e realizados pelo homem. Em estudos contemporâneos o termo é aplicado à história humana. É a ciência que faz o registro evolutivo das sociedades humanas. A história como ciência tem por fim estudar o homem e sua ação no tempo e no espaço.

Por outro lado, entende-se a história como o lugar em que o homem pode fazer a proclamação de uma parusia, a vinda de algo. Isto é, o lugar visível do homem realizar projetos. Se assim compreender a história, o tempo presente está relacionado com as coisas futuras. Ou seja, o que se pensa no presente tem influência de algo possível de realização no futuro. Logo, a história também é um processo de construção do passado, do presente e do que virá a ser no futuro. E neste processo todo ser humano participa e colabora com a história da humanidade e da sociedade.

Então, retomamos aquilo que cada um pensa e aplica neste processo da história. Desse modo, todas as leituras de diferenciadas ciências podem aplicar alternativas a levantar caráter mais promissor para os dias que virão. Os humanos podem conceber ciclos e ciclos para a história da humanidade, claro, em avanços. Quanto mais projetar que povos, nações e homens em tempo presente são capazes de algo novo, será possível substituir fracassados projetos por ações destinadas a aprimorar avanços. Em tal direção, a história como ciência oferece ao sujeito histórico, o homem, afigurar-se consciência corroborativa ao momento presente, sobretudo em momentos de dificuldades. A história como ciência não aprova a descrença sem a descrença do próprio historiador, o homem.

A história como lugar do acontecimento pode afiançar que a efemeridade das crises depende muito da crença nela aplicada. Para os cientistas, políticos, economistas, teólogos, antropólogos, sociólogos, é sábio interpretar o momento histórico à luz de novos paradigmas. É possível contribuir com visões e análises que revigorem crenças de que o maior sujeito da história do terceiro milênio é o homem. Um ser capaz de propor nova direção à história, mais na linha da cooperação, solidariedade, da justiça social, bem coletivo, preservação da natureza, dignidade humana.

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