Uma coisa que tenho convicção, é que a maioria dos presidentes latino-americanos atuais não provem das tradicionais oligarquias.Isso é uma grande e positiva novidade. A America Latina passou por três períodos nos últimos 40 anos: as ditaduras militares, rechaçadas pelo povo; os governos neoliberais messiânicos ( como Collor no Brasil, Menem na Argentina, Fijimori no Peru, Rafael Calldera na Venezuela) também rechaçadas e agora nos temos governos democráticos e populares, como pessoas de extração política progressista, sindical. Como é o caso do Lula no Brasil, Evo Morales na Bolivia, de ex-presos políticos, como Michelle Bachelet no Chile e Tabaré Vasquez no Uruguai. Trata-se de um processo novo e na expectativa de que esses mandatários promovam reformas de estrutura pelas vias pacificas e democráticas. Se isso não for feito, a frustração será muito grande e eu temo que pessoas na America Latina voltem a falar na luta armada.
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