sexta-feira, 14 de novembro de 2014

ELES SÃO COMO ANJOS.

Lembra-se daqueles amigos e amigas de bares, restaurantes, rodinhas de samba e de conversas que não conseguiam viver sem você, nem você sem eles? Que fim levaram aqueles sentimentos? Por culpa sua talvez ou deles, por culpa de interesses outros, eles foram fazendo novas amizades e enturmando-se com outros e outras. Esqueceram você. Mas a verdade é que você também esqueceu muitos de seus amigos e amigas de ontem.
Pararam de mandar e-mails, de telefonar, de se querer ver e alguma coisa foi esfriando. A verdade é que restou o carinho e você é grato por aqueles encontros, mas já não se vê procurando-os nem eles ou elas a você.
Ponha esta experiência na conta das circunstâncias. Família nova, trabalhos, outros interesses, pessoas novas entraram nas suas vidas e o que durou alguns anos ainda existe, mas não com a mesma intensidade. Quando se encontrarem será maravilhoso, anotarão telefones e endereços, prometerão novos encontros, mas ficará tudo por isso mesmo, porque distância, tempo e afazeres às vezes separam até grandes amigos.
O efêmero faz parte da vida. Poucas amizades se mantêm as mesmas pela vida inteira. Se você tem algum amigo ou alguém especial que há mais de quinze anos o procura e gosta de ser procurado para mais uma rodada de conversas, risos e correção de dados, agradeça a Deus. É coisa rara e é dom do céu! Amigos são como anjos: há sempre uma nova mensagem, ou mensagem atualizada, cada vez que os encontramos. Mas são anjos que vão e que vêm...

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