Jesus
nasceu num período violento em Israel. Herodes, louco pelo poder, matou
sua esposa Mariamne, seus dois filhos, a sogra e muitos desafetos. Ao
morrer, afirma-se que mandou reunir num estádio a nata da cidade, com
ordens de que fosse morta. Assim, o reino choraria, senão por ele, por
causa dele. Não é difícil imaginar que ele tenha mandado matar crianças.
Nos tempos de Jesus, os romanos não hesitavam em arrasar cidades
inteiras que se rebelassem. Um dos argumentos para matar Jesus foi
exatamente este: “Se suas ideias vencerem, virão os romanos e ocuparão
nossa terra e nosso povo”.
Os cristãos foram vítimas de violências inauditas, mas, quando chegaram
ao poder, nem sempre a coibiram. Judeus, cristãos e muçulmanos
precisamos todos pedir desculpas pelos irmãos que nos precederam.
Mataram em nome da fé! E precisamos pedí-las agora, pelos irmãos que,
usando o nome de católicos, evangélicos, pentecostais, judeus ou
muçulmanos, ainda matam ou odeiam em nome da fé.
As Igrejas esforçam-se para este magno problema: educar
para o diálogo e para a paz. Deu certo? Talvez sim, talvez não, mas
seriam culpados se não pusessem o dedo nessa que é uma das piores
chagas do mundo: a violência urbana e rural. Os que recorrem à
violência para atingir seus objetivos não são confiáveis. Depois de
atingi-los, farão violência para mantê-los. Quem mata para ter mais, em
geral, mata para não perder o que conseguiu.
Amansemos a fera humana! Sem fé serena, sem diálogo, sem família, sem
vizinhança e sem escola, não deu e não dá! Sem Deus não dá!
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