terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O RELÓGIO E O TEMPO

O relógio comanda a humanidade em todos os lugares do mundo. Temos horas de trabalho e horas de lazer. Temos hora para embarcar e partir e hora para chegar. Temos hora para remédios e hora para festas. Temos horas para a oração pessoal e comunitária e horas para fazer compras. Temos horas para dormir e horas para acordar. Temos hora para nascer, mas a hora mais incerta é a hora de morrer. “Não sabeis nem o dia e nem a hora”.

Costuma-se dizer que o relógio é o medidor do tempo. É por ele que nos julgamos pontuais, adiantados ou atrasados. O relógio é sempre um juiz para quem precisa cumprir compromissos e para quem fica esperando. Os eternos atrasados deixam constrangidos os que esperam e os que esperam fazem o juízo que querem sobre aqueles que se atrasam.
Relógio, antes de ser uma joia de estimação ou um enfeite nos braços de alguém, é um benfeitor para quem deseja ajustar a vida e valorizar o tempo. Precisamos marcar hora para consultas e passeios, para negócios sérios e até para garantir o êxito de quem não quer ser descoberto em suas astúcias. Um dito popular parece falar o óbvio, mas tem tudo a ver com a seriedade do relógio: “Hora é hora!”
Honrar a hora é fazer tudo para valorizar a palavra dada; é dar seriedade a compromissos assumidos; é consolidar credibilidade social e valorizar o acontecimento da hora. A hora levada a sério e a pontualidade nos atos torna-se um fator favorável à valorização do tempo e de quem está presente a estes atos. A pontualidade gera credibilidade e a displicência do relógio ajuda corroer grandes iniciativas.

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