Mais uma tentativa patética, desesperada, para barrar o plástico ecologicamente correto, o plástico oxi-biodegradável.
A polêmica envolvendo as sacolas oxi-biodegradáveis, que estão sendo sugeridas em substituição às sacolas plásticas aos supermercados, movimentaram as discussões do V Fórum Sul-Brasileiro do Setor Plástico, em Curitiba. O evento teve como tema central a inovação tecnológica e reuniu cerca de 250 empresários e executivos do setor plástico, petroquímicas, indústrias transformadoras e recicladoras. O setor defende uma análise maior sobre o assunto, pois entende que os danos ambientais podem ser ainda maiores. Os supermercados paranaenses têm até dia 24 deste mês para apresentar ao Ministério Público Estadual e à Secretaria de Estado do Meio Ambiente uma alternativa ambientalmente correta para substituir as sacolas plásticas comuns distribuídas nos estabelecimentos. Entre as alternativas apontadas estão a adoção das sacolas oxibiodegradáveis, que têm em sua composição um aditivo que permite a decomposição do plástico em questão de meses. No entanto, o Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná (Simpep) rebate essas informações, e afirma que os plásticos aditivados não desaparecem na natureza, e pior, dispersam-se no ambiente, tornando sua coleta inviável. (Fica pior a emenda do que o soneto.)
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