sexta-feira, 10 de julho de 2009

VIVER, APENAS, VIVER!

A vida em sí não tem significado. Ela somente recebe significado se eternizar-se no que fizer. Se cada ato receber o colorido do eterno. Se cada gesto se prolongar para sempre. Todos vivemos no tempo. Podemos apenas viver no tempo e morrer nele. Seria frustração total. Há um sonho em cada ser humano de viver sempre. Nascemos para viver, onde o morrer se torna apenas um ato dentro do viver. Porém, muitas pessoas não cultivam o sonho de viver. Preferem viver para morrer. Morrem, de fato, sem eternizar-se, frustrando seu destino e vocação de eternidade. O trágico e, ao mesmo tempo, o belo da vida, é saber que somente nós podemos decidir o nosso presente e o nosso futuro. Ninguém pode interferir em nossa liberdade e decisão. Nem Deus. Ele nos deixa livre em nossas escolhas. E se nem Deus interfere, muito menos os anjos e demônios, os astros e os espíritos iluminados e milagreiros, os pregadores e os abençoadores. Debaixo do nosso braço, na sacola de nossa bagagem, na caminhada de nossos anos, estão a tela, o pincel, as tintas e todos os instrumentos de trabalho. Podemos morrer com a tela limpa, frustrados e infelizes, ou podemos ter tido a alegria de pintar uma linda tela com as nossas decisões e criatividade.

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