terça-feira, 7 de julho de 2009

IL DULCE FAR NIENTE

''É mês de julho, mês de férias nas escolas e faculdades. No Brasil, lazer ainda parece luxo e infelizmente é restritivo para quem tem dinheiro ou as mínimas condições econômicas para arcar com as despesas.Tanto o serviço de saúde governamental, como os planos de saúde particular, não imaginam colocar em suas listas de serviço o lazer como essencial à saúde pública, embora os médicos recomendam descansar e fazer exercícios como solução a vários problemas físicos e psíquicos. A uma sociedade que insiste considerar o tempo como dinheiro, as culturas tradicionais teimam em dizer que tempo é graça e espaço de convivência. O ocidente precisou de filósofos contemporâneos, como Domênico de Masi, para valorizar o " ócio criativo"que há séculos as culturas negras e indígenas cultivam, ao menos, aquelas que não se deixaram contaminar pela ambição do lucro, desencadeada pelo contato com a cultura capitalista. O ócio criativo não é apenas a ausência de ocupação, mas é relacionar melhor trabalho, estudo e lazer. A reflexão sobre o "ócio criativo", ajuda as pessoas a planejarem melhor o tempo livre e a aprofundarem o sentido e o valor do lazer.

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