segunda-feira, 8 de junho de 2009

REVIVER HORIZONTINA II

No mesmo período está em andamento em Horizontina a idéia de fazer-se um plantio de árvores ao longo do Rio Pratos e seus afluentes. Formou-se a seguinte parceria: Gremio Estudantil do Colégio Comercial que tinha como presidente Avelino Mayer, para gerir a iniciativa. Prefeitura de Horizontina na pessoa do Prefeito Irineu Colato e Tucunduva, Prefeito João Puhl, para a informação dos nomes e dados dos proprietários ribeirinhos. Comercial SLC na época conhecida como VALMET, na pessoa do Sr. Arnoldo Schneider, que cederia um trator e o implemento para abrir as covas em que seriam plantadas as árvores. Adubos Trevo doaria o Adubo e as mudas de árvores nativas tinham sido doadas pela Secretaria Estadual da Agricultura. O primeiro problema: As prefeituras não tinham um cadastro e como fornecer o nome dos proprietários, mas no dia marcado, dois caminhões da Prefeitura buscaram as primeiras cinco mil mudas iniciais. Colato convence Avelino e resolvem plantar ás árvores ao longo da RS a exemplo do que fez o prefeito da vizinha cidade que havia plantado em torno de 200 mudas. Em desfile escolar, cada aluno com uma muda de árvore nas mãos, perfilaram-se ao longo da RS, abriram as covas e plantaram a sua árvore. Como ninguém adubou, regou e cuidou , deu no que deu: Nenhuma vingou. Uma muda de angíco, plantada naquele dia e cuidada com o devído carinho, lá está nos fundos da residencia 722 da rua Bento Gonçalves para quem quiser vê-la, com um tronco de mais de 50 centímetros. Ela é o testemunho solitário do prejuízo que aquela iniciativa causou a natureza. Aquele dia foi registrado nos meus alfarábios como o triste dia em que a EGO/logia derrotou a ECOlogia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário