O circo político está pegando fogo na capital do país. Mas como Brasília fica muito longe do Brasil vamos tocando a vida, do lado de cá, no mundo dos comuns mortais, que de crise a gente entende desde que nasceu.
Leio no jornal de domingo o noticiário político/policial da semana. Tá difícil separar uma coisa da outra. Cadeia, em Curitiba, já está sendo chamada de apartamento funcional.
O delator da vez disse à PF que pagou 5 milhões de dólares de propina a Eduardo Cunha, excelentíssimo e digníssimo ex-presidente da Câmara Federal, cargo ao qual ascendeu pelo votos dos seus pares (e ímpares), depois, claro de ser ungido para exercer o quinto mandato de deputado pelo rebanho eleitoral da Igreja “Sara nossa terra”.
O delator da vez disse à PF que pagou 5 milhões de dólares de propina a Eduardo Cunha, excelentíssimo e digníssimo ex-presidente da Câmara Federal, cargo ao qual ascendeu pelo votos dos seus pares (e ímpares), depois, claro de ser ungido para exercer o quinto mandato de deputado pelo rebanho eleitoral da Igreja “Sara nossa terra”.
Sua excelência não nega nada. A modo Maluf, desafia a que provem as acusações. Diz mais; tudo não passa de vingança da Dilma.
Collor foi à tribuna e, com seu olhar de saco roxo, se disse ultrajado, humilhado, desrespeitado, puto da Dinda, ou melhor, da vida.
Penso na vida pra levar, nas contas pra pagar, e lembro aquela piada do brasileiro e do argentino que acharam uma lâmpada mágica, com o inevitável gênio, que se dispôs a atender um pedido de cada um. -‘Só um?’ - questionaram os felizardos. – ‘É a crise’- retrucou o gênio.
Por ordem alfabética, coube ao argentino fazer o primeiro pedido. Com o Papa na barriga, fixando no brasileiro um olhar de 7X1, o hermano pontificou: - “Hacer un muro de 20 metros de alto alrededor de toda la Argentina. Así que somos libres de estos macaquitos”.
Num shazam, o gênio fez surgir o tal muro ao redor da Argentina.
Vez do brasileiro. Olhou o argentino, mediu o muro, e perguntou ao gênio: - Esse muro é forte mesmo? Não foi construído pela Cowan, não, né?
- Coisa de engenheiro japonês. Pra resistir a terremoto’ - disse o gênio, orgulhoso.
‘Enche d’água’...
Qual seria mesmo o perímetro da praça dos Três Poderes...? Vai que o gênio aparece outra vez...
Collor foi à tribuna e, com seu olhar de saco roxo, se disse ultrajado, humilhado, desrespeitado, puto da Dinda, ou melhor, da vida.
Penso na vida pra levar, nas contas pra pagar, e lembro aquela piada do brasileiro e do argentino que acharam uma lâmpada mágica, com o inevitável gênio, que se dispôs a atender um pedido de cada um. -‘Só um?’ - questionaram os felizardos. – ‘É a crise’- retrucou o gênio.
Por ordem alfabética, coube ao argentino fazer o primeiro pedido. Com o Papa na barriga, fixando no brasileiro um olhar de 7X1, o hermano pontificou: - “Hacer un muro de 20 metros de alto alrededor de toda la Argentina. Así que somos libres de estos macaquitos”.
Num shazam, o gênio fez surgir o tal muro ao redor da Argentina.
Vez do brasileiro. Olhou o argentino, mediu o muro, e perguntou ao gênio: - Esse muro é forte mesmo? Não foi construído pela Cowan, não, né?
- Coisa de engenheiro japonês. Pra resistir a terremoto’ - disse o gênio, orgulhoso.
‘Enche d’água’...
Qual seria mesmo o perímetro da praça dos Três Poderes...? Vai que o gênio aparece outra vez...
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