terça-feira, 28 de abril de 2015

OS TRABALHADORE E A CORVADA EM RODA!

O dia, 22 de abril de 2015, se carimba na história como o dia em que os abutres, com o “seu” Eduardo Cunha, o evangélico presidente da Câmara, à frente conduzindo os urubus em direção aos trabalhadores, cujo sangue e carnes aspiram beber e comer em festejo perverso.

No dia 22, quarta-feira, 230 deputados achacadores golpearam os direitos dos trabalhadores. Envergonharam a democracia, que não é de modo algum como ignorantes e os de ma fé apregoam como o regime de cada um fazer e dizer o que bem entende, mas o regime que deve preservar o governo e os direitos que assegurem a justiça social.

Este 22 de abril marca-se como dia em que os abutres desfilaram e se revezaram nas tribunas da Câmara para defender crimes contra os trabalhadores do Brasil. Estarrecido aguentei assistir pela TV as barbaridades que as viúvas de FHC, de Margaret Thatcher e Ronald Reagan, os assassinos do Século XX que se empenharam para destruir os Estados Democráticos e impor a ferro e fogo o pensamento único neoliberal, que derrubou décadas de lutas e conquistas da classe trabalhadora e dos empresários nacionalistas em todo o mundo, disseram na defesa do mercado e de seu patronato corrupto.

Depois das comemorações da morte e do esquartejamento do herói Tiradentes, o patriota revolucionário Joaquim José da Silva Xavier, o que assistimos ontem foi a covardia dos traidores ao tentar achacar os trabalhadores aprovando a emenda muito pior do que o soneto da morte.

Sentado, de pé, comendo as unhas eu não conseguia acreditar como deputados podem ser tão sem vergonhas, sem caráter e traidores como os que discursaram ontem e votaram no projeto de lei 4330. Comportaram-se como bandidos a mando e pagos pelo empresariado brasileiro de pensamento atrasado.

Neste 22 de abril deputados, ao votarem contra o trabalho e a justiça trabalhista defenderam o desemprego, o aviltamento salarial, a destruição da saúde dos trabalhadores, favoráveis à mutilação e na desorganização sindical, tornaram-se algozes e carrascos dos novos Tiradentes.

Os deputados que votaram a favor da terceirização e precarização dos direitos trabalhistas são assassinos dos trabalhadores e querem espalhar seus despojos espetados nos postes nas indústrias, nos campos, no comércio, nas estatais, nos hospitais e nos escolas de todos nos níveis em cada trabalhador que ajudarão a matar e a entristecer.

O lamentável “seu” Eduardo Cunha, o evangélico presidente desgraçador da Câmara e do Brasil, é um dos traidores maiores ao impedir o acesso dos trabalhadores no recinto da casa federal do povo. Como durante da ditadura terrorista manteve os produtores da riqueza em nosso País na rua sob a mira de policiais, também trabalhadores jogados contra trabalhadores.

Como nos atos bárbaros que se abateram sobre Joaquim José da Silva Xavier, os urubus se organizaram para programar a construção do cadafalso e escolher os que empurrarão o banquinho que sustenta os condenados ainda vivos à espera do enforcamento decidido.

Como já escrevi neste blog, deputados têm nomes e filiação ideológica criminosa, por mais santos que queiram ser. Trata-se de inimigos dos trabalhadores, da Pátria e dos direitos humanos. Não há que tratá-los com outra concepção amaciada e falsamente generosa, pois tiveram tempo de pensar, de revisar e, tomados por um pouco de bom senso, recuar da histeria que os possui.

Os 230 pertencem aos seguintes partidos: PSDB, DEMOCRATAS, PPS, PP, SOLIDARIEDADE, esses declaradamente de direita e traidores dos trabalhadores e outros de menor expressão, igualmente achacadores.

Dentro desses partidos oportunistas e golpistas, movem-se organizações criminosas alimentadoras permanentes dos vermes que adoecem a sociedade brasileira: a bancada evangélica, integrada pelo golpista Eduardo Cunha; a bancada da bala, integrada também por evangélicos que defendem o armamento da população com o objetivo de incrementar o comércio de armas; a bancada ruralista, que atua empenhadamente pelo retorno ao regime da escravidão, responsável pelo apoio aos assassinatos de trabalhadores rurais, posseiros e indígenas; a bancada dos bancos, que serve de ponta de lança dos banqueiros na defesa de suas manipulações das riquezas do País; a bancada da indústria e do comércio articulada com a FIESP, que despejou milhões de reais em propagandas pelas tevs de São Paulo para enganar os trabalhadores e suas famílias, fazendo a apologia da terceirização.

De Goiás integram o cordel de carrascos dos Tiradentes de hoje deputados cujos nomes devem ser declamados e extintos da consideração eleitoral.

São os seguintes os assassinos: do PMDB Daniel Vilela, filho do meu amigo prefeito de Aparecida de Goiânia, ex-governador de Goiás, que pretende se candidatar ao governo do Estado. Infelizmente esse jovem deputado contribuiu para cancelar os direitos dos trabalhadores. E Pedro Chaves, que colaborou com essa vergonha. Do PP ajudaram a sujar a honra dos trabalhadores Roberto Balestra e Sandes Jpunior. Este é radialista medíocre que se aproveita da audiência que o povo lhe dá para golpear os trabalhadores pelas costas. Do direitista, neoliberal e traidor do socialismo PPS um deputado envergonha nossa classe operária. Trata-se do burguesão que usa sua influência como ex-secretário da habitação para enganar os trabalhadores, marconista oportunista de primeira hora, o “seu” Marcos Abrão e dono regional daquela agremiação vergonhosa. Do nanico PR dá sua contribuição urubu a dona Magda Moffato. Do ninho de gatos PSD e apaixonado marconista põe o dedo na corda da forca dos direitos trabalhistas o “seu” Heuler Cruvinel. Do traidor e golpista partido mor neoliberal, o PSDB, contribuem com a desorganização das lutas de décadas dos trabalhadores os seguintes pulhas: Alexandre Baldy, Célio Silveira, Delegado Waldir, Fábio Sousa (este notório marconista, oportunista aproveitador de vantagens do poder, membro de uma família dona da Igreja Fonte da Vida, adepta da mentirosa e opressora teologia da prosperidade dos ricos e dona de poderoso complexo de rádios e TVs, e Giuseppe Vecci, este um zero à esquerda.

Esses deputados são inimigos do povo e da justiça social. São defensores do capital e do mercado neoliberal. Muitos deles foram às tribunas defender a apodrecida tese de mais mercado e menos Estado. Não nos representam e não merecem nossos votos.

Porém, minha querida amiga cientista Lenir Castro, há caminhos e aliados do povo que votaram desde sempre contra os carniceiros e a carnificina dos trabalhadores.

Os deputados que defendem os direitos dos trabalhadores apoiam as entidades que lutam organizada e cientificamente pelos interesses da classe dominada, mas indispensável à sociedade e sujeito da democracia justa do futuro. São eles os elos da aliança e das retomadas das barricadas e marchas do povo pelas ruas e campos do Brasil. São esses deputados que devem investir sobre os que sobraram das bases dos urubus e trazê-los para a grande união nacional.

Esses deputados e essas deputadas devem movimentar-se mais para fora dos corredores, tribunas e gabinetes contaminados e minados pelas cobras venenosas dos inimigos sociais e ajudarem o povo a se organizar. É das ruas que devem se levantar as decisões tomadas no parlamento. Não adianta esperar nada dos urubus acima nomeados.

Listo emocionado e aplaudo de pé todos os deputados e deputadas do PT, do PCdoB e do PSOL que votaram contra os crimes que os urubus querem impor aos trabalhadores e a grande maioria do PDT foram leais e respeitosos com os trabalhadores. É possível constatar que deputados e deputadas de outros partidos também votaram corretamente, por isso precisam ser contatados e acolhidos na frente de lutas.

Portanto, é possível reverter esse processo. Precisamente o projeto da terceirização aprovado pelos abutres segue para o Senado e lá a batalha tem evitar a destruição da justiça social. As centrais sindicais já mencionam greve geral para pressionar o Senado a barrar essa barbárie.

Mas a luta é bem mais ampla no sentido de salvar o projeto de desenvolvimento nacional e avançarmos nas reformas. Os partidos que votaram a favor do trabalho e na preservação das conquistas sagradas dos trabalhadores têm que deixar de lado questiúnculas menores e se unir a favor do que mais interessa: a salvação e preservação da democracia e da justiça social, nesse momento em jogo crítico.

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