quinta-feira, 28 de junho de 2018

A ESTÓRIA DO CELULAR

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Larga o celular minha filha! Esquece este celular marido... Lá ia ela querendo um minuto de atenção, brigando com todos que não ofereciam uma conexão. Ficava no vácuo, no vazio da não aproximação.

Amigos virtuais, relações virtuais, receitas virtuais e afetos virtuais, tudo precisa ser repensado na busca de maneiras de se encaixar na vida real. Carinho a distância, tudo vai determinando novas formas de ser e sintonizar, para quem assim desejar. A voz distante que afaga, é afago que se dissolve mais rápido. É palavra que não grava, mas agrada.

Um limite para o celular às vezes é difícil de alcançar. É barco que todos embarcam. Uns pulam e se afogam no mar, outros se perdem no trajeto porque não desviam a atenção. Mas existem aqueles que seguram firme o leme e tem claro onde querem chegar e como querem utilizar. Podem se atrapalhar, mas não se perdem na estória do celular. Estabelecer limites para o seu uso precisa de equilíbrio. Definir o lugar que ele ocupa na sua vida é primordial: dependências, facilidades ou mesmo de inutilidades. Tudo precisa ser repensado, construído e ou transformado.

Adultos equilibrados transmitem orientações coerentes e constroem crianças seguras que absorvem o positivo dessa nova geração...

No mundo real entra o mundo virtual que pede por demarcação de espaço.

Os meios de comunicação vão ajudando e atrapalhando o ouvir-se. Depende de quem interpretar e de como utilizar. Algumas vezes ajudam, outras atrapalham, e assim vamos seguindo achando nossa própria receita.

Lá pelas tantas... Pega o celular minha filha e vem aqui me ajudar, não sei como me conectar...


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