quarta-feira, 13 de agosto de 2014

QUAL O CONVÊNIO?

Há médicos que agem como anjos. E há agentes de medicina que de anjo nada possuem. Chega a ser diabólico o procedimento de algumas empresas. O paciente é obrigado a lutar por seus direitos mais elementares. A alegação é a de sempre: o convênio não cobre aqueles custos. O conveniado trate de arranjar uma doença que o convênio cubra.
Recentemente, uma jovem vitima de erro médico percorreu todos os caminhos possíveis para corrigir a erro, que a impedia de exercer suas atividades diárias. Sua vida, literalmente, parou. Um médico empurrava para o outro e o convênio alegava mil desculpas. Uma delegada condoeu-se e levou o caso à juíza que determinou que o convênio incorresse com as despesas, que não seriam pequenas. Quase 20 meses para usufruir de um simples direito que, se tivesse dinheiro, conseguiria em duas semanas.
Uma outra, verificado um câncer de urgência urgentíssima, teria que despender o equivalente a três dos seus salários, dinheiro do qual não dispunha. A resposta do convênio foi que não cobria tais despesas. Autorizariam só quando o câncer estivesse em estado avançado? Alguém da família ajudou. Se esperasse, teria amargado meses na fila de espera.
Histórias como essas estão no cotidiano dos pobres do Brasil. Há exceções, mas é triste pensar que são milhares os que adiam o tratamento de maneira fatal, porque o convênio que decide para além dos médicos, não cobre. O governo precisa descobrir esses convênios eficientes na hora de cobrar, mas renitentes na hora de cobrir!

Nenhum comentário:

Postar um comentário