segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O MAU EXEMPLO QUE O FUTEBOL NOS PROPORCIONA

O recente episódio envolvendo Ronaldinho, para muitos um ex-jogador, mostra a falta de realismo de nossos clubes. Um jogador de futebol, hoje, ganha salários inatingíveis até para os mais bem sucedidos executivos. Segundo a conceituada empresa de auditoria Crowe Horvarth RSC, somente num ano, os clubes que participam do Campeonato Brasileiro acumularam um passivo da ordem de R$ 3,1 bilhões. No topo da lista, está o Vasco da Gama com uma dívida de R$ 377,5 milhões, seguido pelo Flamengo, com R$ 333,3 milhões. Cerca de 60% das dívidas dos clubes são de ordem fiscal. Condescendente, o Estado negocia continuamente esse passivo.

Parcerias com empresas, empréstimos bancários, antecipação das quotas de televisão, venda de jogadores e de espaços nas camisetas são algumas das alternativas para sobreviver. O papel das torcidas e das arrecadações nos estádios é cada vez menor.

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