Um dia um grande mestre que passou por mim disse que eu deveria me apaixonar por alguém, intensamente, ou pela vida, para dar conta das muitas coisas que eu precisaria realizar e que se revelariam. Na ingenuidade daquele momento não compreendi direito, mas isso pouco a pouco se desvendou diante de mim.
Mesmo sem assimilar completamente o que ouvi, tamanha era minha confiança nele e no que ele estava dizendo que procurei olhar para tudo que me cercava com mais paixão, mais transborde, numa entrega sem igual.
Mergulhei no meu ser e no universo que me cercava. Fui conquistando novos lugares e incríveis olhares dentro de mim, numa profunda riqueza.
Me reapaixonei pelas pessoas que amo e isso fez nascer em mim uma nova forma de ser, de compartilhar com elas e de os enxergar. Isso foi fácil, elas já estavam no meu coração, precisava somente polir o amor que sentia e desacomodá-lo.
E sim, me reapaixonei pela vida, e isso me alimentou e me alimentará até meu último instante, em todas as passagens, pelos ciclos dessa nova/velha vida que se iniciou pelo meu olhar.
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