quinta-feira, 18 de outubro de 2018

ABRINDO O MEU VOTO.


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Muita gente tem me perguntado, e até cobrado, em quem vou votar nas próximas eleições. Em geral, respondo falando de critérios, sem citar nomes. Duas são as referências que destaco: não voto em quem se candidata à reeleição por mais de dois mandatos. Só voto em quem tem, em sua história, compromissos concretos com a Educação.

Alguém me questionou sobre o quesito honestidade. Respondi que isso não é critério, é obrigação. Aliás, quando um candidato se apresenta fazendo da honestidade plataforma eleitoral já fico desconfiado.

Mas algumas pessoas insistem, querendo saber em quem vou votar afinal de contas.

Hoje, faltando poucos dias para a eleição, confesso que não tenho muitas dúvidas. E, na dúvida, hora de usar o princípio do discernimento. Assim aponto para os candidatos a minha lente macro e também a grande angular e "rezo" sobre eles.

Esse é o meu primeiro olhar. Mas o discernimento, mais que o discurso dos marqueteiros, me convida a um outro olhar que esconde/revela, talvez, o mais importante e decisivo na hora de escolher em quem votar. Quem ou o quê está por trás ou dentro dos candidatos?

Afinal, como diz o Millor, "livre pensar é só pensar...".

Cada um tem o nanico que merece...
Vê-los é enxergar para além deles, tudo o que representam, tudo o que tentam camuflar graças à cosmética mágica dos marqueteiros de plantão.

A quem insiste comigo, revelo: meu voto será utópico. Aliás, há uma propaganda do TSE que compara a urna eletrônica a uma máquina do tempo, através da qual podemos alterar o futuro. Achei bacana a metáfora. Vou além. A urna eletrônica é uma máquina de fabricar utopias. Mas na versão cristã de utopia. Na literatura, utopia é sonho impossível. Na visão cristã é rumo; é pra lá que eu vou.

Vem comigo?

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