quarta-feira, 29 de abril de 2009

TUDO QUE EU DEVO, GANHEI NO JOGO!

Tenho um amigo, ganha uma boa aposentadoria, mas a sua paixão pelo jogo lhe toma quase tudo que ganha, mas continua jogando e perdendo. Cá com os meus botões sempre o tive como um “Pato”. E agora descobri, lendo uma reportagem em uma revista que me caiu nas mãos, que menos é mais. Ou seja: As teorias clássicas sobre comportamentos humanos preveêm que um jogador aceitaria qualquer valor. Só que na prática não é bem isso que acontece. O jogador viciado, costuma rejeitar ofertas muito baixas – ele não se importa em ficar sem dinheiro, mas faz questão de prejudicar o adversário. Isso tem uma explicação. Monitorando o cérebro de voluntários, um grupo de cientistas da Universidade da Califórnia fez uma descoberta surpreendente: As pessoas mais odeiam perder do que amam ganhar. Nas experiências, os voluntários tinham que fazer apostas num jogo em que as chances de vitória e derrota eram iguais. Quando ganhavam, o cérebro aumentava a produção de um neurotransmissor ligado ao bem-estar. A adopamina, quando perdiam, acontecia o efeito inverso – só que com intensidade maior. Muito maior. Em 2002, o psicólogo David Koehnemann, ganhou o premio Nobel de Economia com um estudo mostrando que, para o cérebro, a dor de uma perda é 200% mais forte que o prazer de um ganho. Isso explica o desespero que leva as pessoas a vender suas ações em epocas de baixa, mesmo sabendo que com isso podem estar jogando dinheiro fora. E agora José.

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