sábado, 25 de abril de 2009

PRESIDIOS SUPERLOTADOS

Cada vez que assisto uma reportagem de TV sobre os presidios brasileiros, me passa um frio pela espinha. Como pode uma coisa ser tão desumana. Como podem as autoridades em todos os níveis serem assim tão incenssíveis. Pensando sobre o assunto, me veio a mente uma parábola que li, um dia destes. Um jóvem perguntou: Que tipo de pessoa vive aqui? O velho respondeu com a mesma pergunta: Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem? - Um magnifico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei triste por ter que deixá-las. - O mesmo encontrará por aqui - respondeu o ancião. Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho: Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta? - O velho respondeu: - Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares em que passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou um bom ambiente alí, também o encontrará aqui, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.
Será esta a razão do estado dos nossos presídios e dos nossos presos? Será que a ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram?

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