Estamos em plena semana da Pátria. E me pergunto:
Que Pátria é essa cujos filhos pregam a falta de ética como instrumento político?
Que Pátria é essa que assiste como a uma novela macabra, os escândalos protagonizados por aqueles que se dizem seus representantes, e os aceitam passivamente?
Que Pátria é essa que, mesmo se vendo espoliada pelos corruptos de todas as cores e ideologias, se cala e se tranca em inércia criminosa e complacente?
Que Pátria é essa que assiste às mentiras mais descaradas que desfilam diante de seus olhos e ouvidos inúteis porque não sabe ou não quer ouvir nem ver?
Que Pátria é essa cujos ídolos se aliam conscientemente aos corruptos, defendendo-os como se anjos fossem e induzem milhões ao erro, com sua postura imoral e falaciosa?
Que Pátria é essa que despreza seus filhos, mantendo-os na ignorância, na miséria, na humilhante condição de mendigos a suplicar por uma bolsa-esmola, em troca de sua consciência e sua alma?
Que Pátria triste é essa que se volta para os interesses dos mais atrasados representantes estrangeiros a fim de manter uma utópica representatividade internacional para, ao final, perder até essa ilusão para loucos no poder?
Que infeliz Pátria é essa que diminuiu de tamanho diante de seus filhos até se tornar uma caricatura de mãe, conspurcada, poluída, entregue a aventureiros, mentirosos e golpistas?
Que Pátria nos resta? O que mais nos resta, brasileiros?
Deixaram seus filhos que da nossa Pátria reste apenas símbolos vazios e mudos, escondidos, envergonhados do que representam?
Nesta Semana da nossa Pátria, vamos agir e recuperá-la para seus filhos que lutam e trabalham para que ela volte a ser viva e limpa e volte a se orgulhar de si.
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