O viver melhor remete a questões
cruciais e pesadas da realidade. Considerável e preocupante é o número daqueles
que não estão dando conta de sustentar o próprio viver. Reside aí importante
alerta: providências precisam ser empregadas nos ambientes familiares, nos
círculos de trabalho, nas relações interpessoais e naquelas estabelecidas no
interno das instituições religiosas, artísticas e tantas outras. Há um combate
ferrenho a ser travado, porque as estatísticas dos que desistem de viver é
alarmante. Crescente é o trabalho para salvar vidas, com embasamento
científico, procedimentos terapêuticos e relacionais qualificados, apontando
para o sentido amplo da responsabilidade sobre a própria vida e a do outro, com
dedicação, atenção e ajuda. Há uma ciência própria a aprender na capacitação do
entendimento da alma humana, avançando na autocompreensão para fecundar a
competência do próprio viver. O luto ampliado no horizonte da sociedade,
amalgamando, tristemente, números altos de vítimas da Covid-19 e dos que tiram
ou tentam dar fim à própria vida, com outros indicadores relevantes dos
cenários vergonhosos da desigualdade social, aponta para a necessária condição
de aprendizes de um autêntico viver melhor.
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