sábado, 9 de novembro de 2019

UMA VISÃO SOBRE A GANÂNCIA.


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Disse Jesus: “Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”

Jesus se referia à ganância: os olhos dos gananciosos veem apenas os seus ganhos, não importe quanto custe e a quem custe.

Quando você tem um governo que trabalha para os gananciosos, só o que gera ganhos para os tais importa.

E o que gera ganho para os gananciosos é obter o maior lucro com o menor custo.

Isto é, a escravidão ou a indigência, fruto de trabalho robotizado.

Como escravidão não é fala politicamente correta, o termo agora é precarização do trabalho, até que venha a robotização plena.

Mas, a precarização ou a robotização plena não bastam, é preciso descapitalizar o trabalhador, isto é, minimizar o Estado pela privatização de todos os serviços e pela venda de todos os ativos.

A riqueza do trabalhador é o Estado Social, que sempre haverá de compensar o movimento dos ricos impondo a função social a todo e qualquer agente econômico até que se consiga a equidade. E a equidade é o fim da classe rica.

Logo, a força do trabalhador é quebrada quando o Estado é minimizado, passando a ser mero regulador da competição entre os ricos.

Assim, o trabalhador é transformado em despossuído e condenado aos humores do mercado, que se move em função do ganho dos ricos. E a pobreza se estabelece para sempre.

Há quem diga que Jesus Cristo fez opção preferencial pelo pobre, mas Jesus fez opção pelo trabalhador, pela construção de seus direitos, para erradicar a pobreza.

Fazer opção pelo pobre é escolher a caridade, fazer opção pelo trabalhador é escolher a justiça.

A pobreza não é a ausência de trabalho, porque, enquanto não chegarmos à robotização plena, sempre haverá trabalho para o escravizado ou precarizado.

A pobreza é resultado da ausência de reconhecimento e de acesso aos direitos do trabalhador, que, quando chegarmos à robotização, será o cidadão por excelência. Por isso, trabalhar com a lógica da renda cidadã é imperativo, desde já.

Não há cidadania plena onde não há equidade. Não haverá equidade enquanto os gananciosos derem o tom da economia.

O governo que vige no Brasil trabalha para os gananciosos, e com suas mentiras; e desrespeito à constituição; e quebra de direitos; e ameaças à democracia, com a complacência do legislativo e a conivência do judiciário, pretende estabelecer a pobreza como realidade perene do Brasil, em favor do capitalismo internacional.

De maneira que nada que destrua o Brasil é problema para este governo: vazamento de óleo, envenenamento da agricultura, destruição do sistema educacional, fome, adoecimento da população, destruição do sistema de saúde, perda de soberania… estão destinando o Brasil à vassalagem.

Estão reconstruindo a Senzala… Temos que tomar a Casa Grande!

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