domingo, 3 de fevereiro de 2013

O FATOR HUMANO NA CRISE AMBIENTAL

Não é uma discussão filosófica, sobre ecologia, envolvendo o ambiente, o próprio planeta, e uma de suas espécies. Trata-se das consequências da dominação da população humana sobre os ecossistemas responsáveis pela manutenção da vida. Indo direto ao ponto: desmatar, poluir a atmosfera, aumentar a temperatura, desregular o clima, migrar para aglomerados urbanos e transitar em alta velocidade pelo planeta não geram consequências para a própria espécie? A série de blogues abaixo, vai lhe dar uma visão de como anda o planeta e todos nós.

E mais: como anda o funcionamento dessa espécie, em pleno século XXI, com seus sete bilhões de habitantes, l% de ricos comandando os sistemas financeiro e cultural, e um modelo econômico suicida? Uma pergunta que está respondida na declaração do secretário-geral da Cruz Vermelha, Bekele Geleta: “Se a livre interação entre as forças de mercado produziram um resultado em que 15% da humanidade passam fome, enquanto 20% estão obesos, alguma coisa deu errada”.
A primeira questão fundamental está relacionada à saúde. Se a temperatura aumenta, isso significa alguma coisa para milhões de pessoas? Significa muito. As mudanças ocorridas no planeta com o crescimento populacional, mais de 50% das pessoas morando em cidades, com o desmatamento de extensas áreas, alteraram a situação de vários vetores que são intermediários na disseminação de doenças. Entre eles, várias espécies de mosquitos. O caso mais conhecido é o do Aedes Aegypti, que transmite a dengue e a febre amarela.

O Aedes era considerado erradicado no Brasil desde a década de 1950, quando houve um combate massivo, em razão da febre amarela que impactava as populações urbanas, principalmente do Rio de Janeiro. Ele voltou ao país, provavelmente pela fronteira amazônica, na década de 1980, e o primeiro surto foi registrado em 1984 em Roraima. Logo depois em Açu, no Rio Grande do Norte. Menos de 30 anos depois está presente em vários bairros de Porto Alegre e já provocou dois surtos em Ijuí e Santa Rosa, no interior do Rio Grande do Sul.

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