quarta-feira, 25 de maio de 2011

PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA UM OUTRO PERIGO QUE VEM POR AÍ

Um mercado mundial de compra e venda de água, baseado no sistema da bolsa de mercadorias. Essa é a proposta do presidente da Nestlé, Peter Brabeck, para ajudar a resolver o problema de carência de água, que segundo ele, deve acabar antes mesmo do petróleo.

Para o coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Gilberto Cervinski, essa declaração mostra que a Nestlé e outras transnacionais querem avançar no processo de privatização da água.
“Primeiro busca-se criar um clima de escassez de água, que tem um discurso ideológico por trás disso, que é pra tentar determinar um preço internacional pra água. E a partir disso, desencadeia todo um processo de privatização da água”.
A declaração do presidente da Nestlé foi dada antes de uma audiência para pesquisadores, na cidade de Genebra, na Suíça. O modelo em que se baseia essa proposta de comércio de água é o das commodities, utilizado para gêneros agrícolas e minérios. Nesse sistema, a produção se dá em larga escala e o comércio é em nível mundial. Os produtos são negociados em bolsas de mercadorias internacionais, que é onde se define o preço de cada item.
O interesse das corporações do ramo de alimentos em controlar a água é fundamental para o controle de preços de seus produtos e de seus lucros, como comenta o coordenador do MAB.
“Essas grandes corporações, entre elas a Nestlé, atuam como um monopólio privado internacional e que elas têm o objetivo principal de controlar o processo produtivo dos alimentos líquidos”.



O ALCOOL É A VERDADEIRA DROGA A SER COMBATIDA


Em Horizontina, ou em qualquer lugar que a gente ande, é possível ver adolescentes e até coroas numa aglomeração característica, e sentir aquele cheiro diferenciado no ar. Portanto, acho que já está mais do que na hora de descriminalizar o usuário de maconha e combater a verdadeira droga, o álcool.

O álcool para mim sim é a verdadeira droga a ser combatida. Essa é mais letal das drogas, pois além de legalizada, pode ser adquirida em qualquer lugar, basta ter uns trocados. O álcool é a desgraça de muitos lares todos os finais de semana. Pais de família, bêbados, assassinam filhos e suas companheiras, e só vão se dar conta da merda que fizeram no outro dia após a cura do porre. No trânsito, o álcool é o responsável indireto por seifar a vida de milhares de homens e mulheres todos os anos. è comum nas madrugadas ver centenas, ou até milhares de jovens embriagados e dirigindo, dirigindo para a morte, sem que ninguém faça nada, nem mesmo a polícia.

A VITÓRIA DE ALDO RABELO & RURALISTAS

Manchete no jornal El País/Espanha: "Parlamento do Brasil aprova anistia para destruidores da floresta amazônica". Detalhe: só a isenção de reserva legal para propriedades de até quatro módulos, item do qual o relator Aldo Rebelo não abriu mão apesar da oposição do governo, deixará 15 milhões de hectares, o equivalente ao território do Acre, sem reflorestamento. A informação é do Ministério do Meio Ambiente. Os eleitores de Aldo Rebelo, jornalista, nascido em Viçosa (AL), filiado ao PCdoB devem se perguntar se foi exatamente para isso que lhe deram o sexto mandato para representá-los na Câmara Federal em 2010.

RINITE: A LIMPEZA DO LAR FAZ PARTE DO TRATAMENTO

A rinite não tem cura, mas pode ser mantida sob controle, evitando-se ou reduzindo-se a manifestação dos sintomas, visando melhor qualidade de vida ao paciente. O tratamento é composto por três fatores: higiene ambiental, remédios e vacinas.

A forma mais simples de tratar alergia é evitar o contato com a substância que desencadeia os sintomas. Se o paciente apresenta obstrução nasal, coriza, espirros, diarreia, dor de cabeça etc quando ingere determinado alimento, o mais fácil a fazer é não comê-lo. Infelizmente, no caso da rinite, não é tão simples, pois é difícil afastar-se totalmente dos ácaros, principais causadores da alergia.
Algumas medidas simples podem ser adotadas para diminuir a presença desses micro-organismos em casa (quadro ao lado). De modo geral, os ambientes devem ser bem ventilados e, se possível, ensolarados, para evitar o mofo (fungos).
A casa do paciente alérgico precisa ser limpa com mais frequência, para não acumular muita poeira, especialmente o quarto onde ele dorme. Evitar tapetes, carpetes, cortinas, almofadas, estofados, cobertores e tudo que favorece a instalação de ácaros é outra medida bem-vinda. Estes cuidados de higiene com o ambiente não acabam com os ácaros e outros alérgenos, mas diminuem significativamente a sua quantidade.
Além de reduzir o contato com os agentes alérgenos, é importante que os pacientes fiquem longe de outras substâncias potencialmente capazes de irritar a mucosa nasal e desencadear os sintomas da rinite, como perfumes, produtos de limpeza, aromatizadores, fumaça de cigarro, tintas, inseticidas, poluição. Outros fatores inespecíficos, como as mudanças bruscas de temperatura, o frio e a umidade do ar, também são prejudiciais aos alérgicos.
Conforme avaliação médica, se as medidas ambientais não forem suficientes para controlar os sintomas da rinite, os medicamentos podem ser receitados. Alguns funcionam preventivamente, outros apenas aliviam os sintomas. Todos, porém, têm efeitos colaterais, portanto, só devem ser usados sob orientação médica.
Quando a higiene ambiental e os medicamentos falham, é possível associar o uso de vacinas antialérgicas. Este tratamento é longo e caro, porém, segundo os especialistas, quando feito corretamente, diminui a sensibilidade do paciente ao agente que causava alergia. Muitas vezes, é possível até suspender a utilização dos remédios após a aplicação das vacinas.



TEMOS QUE APRENDER A LIÇÃO DO PEQUENO JAPONES

A data de 11 de março não será esquecida no Japão e no mundo. Um tsunami – terremoto submarino – levou desolação e morte à costa japonesa. As ondas alcançaram até 23 metros. De altura. A televisão mostrou cenas somente vistas na fantasia dos filmes em super-produções. Automóveis e caminhões pareciam de plástico, redemoinhando nas águas, navios jogados em cima de prédios, aldeias inteiras desaparecendo. As estatísticas falam de 14 mil mortos e outros tantos desaparecidos.

Ha Minh Thanh é um policial vietnamita, voluntário no Japão. É dele o relato em carta à família, publicada na imprensa. Está acampado a 25 quilômetros da usina nuclear de Fakushima, trabalhando 20 horas por dia. As poucas horas que dorme são povoadas pela visão de cadáveres. Há dias foi escalado para ajudar na distribuição de comida, enviada por uma organização humanitária. As crianças da escola infantil eram muitas e, provavelmente, não haveria comida para todas.
O último da fila era um garotinho de nove anos, pés descalços e vestindo apenas minúsculo calção. A comida poderia acabar antes de sua vez. O policial ficou sabendo que o menino estava numa escola, no terceiro andar. O pai trabalhava perto e tratou de socorrer o filho. Ele viu quando o carro e o pai desapareceram levados pelas ondas. Sua mãe e a irmãzinha, revelou, moravam à beira da praia e foram levadas pelas ondas enlouquecidas. O voluntário tirou sua jaqueta de policial e vestiu-a no menino. Depois pegou sua bolsa de comida, deu a ele explicando: eu já comi hoje, fica para você!
A criança agradeceu com uma graciosa inclinação. Depois pegou a bolsa e foi colocá-la junto aos outros alimentos que seriam distribuídos. O policial ficou surpreendido, pois imaginava que o pequeno, faminto, começaria logo a comer. E mais surpreendido ainda ficou com a explicação da criança: é possível que haja gente com mais fome do que eu, coloquei-a junto aos outros alimentos, assim a distribuição será mais justa.
Um povo que consegue dar a uma criança de nove anos esta educação, jamais será derrotado. Saberá superar a guerra, a bomba atômica, o tsunami ou qualquer outra tragédia. É um povo que apostou na educação.
Hoje a educação no Brasil atravessa verdadeiro tsunami. Há estabelecimentos que acham que sua função é apenas ensinar. Os professores – em sua grande maioria – são mal remunerados. E a pior de todas as crises: não mais conseguem fazer valer sua autoridade em classe, diante da prepotência de alunos, que contam com o irracional apoio de pais.
Dom Pedro II dizia: se eu não fosse imperador, queria ser professor e a poetisa Gabriel Mistral - Prêmio Nobel de Literatura - pretendia fazer de um dos seus alunos seu verso mais perfeito. Todos temos a obrigação de aprender a lição do pequeno japonês.

BONS SONHOS MOVIMENTAM A HISTÓRIA

Se há um direito sagrado que Deus imprimiu no coração humano é o direito de sonhar. Todos os bons sonhos alimentam a esperança e a esperança procura concretizá-los com paciência, luta e perseverança. Quem tem esperança sonha e quem sonha renova a energia da esperança. É assim que vamos adiantando o futuro e investindo com amor para que tudo se realize, conforme a dignidade do que sonhamos.
Para que os sonhos sejam bons e verdadeiros e animem a esperança precisam estar ligados ao presente e à realidade. Uma condição para chegar ao topo de uma escada é ir subindo degrau por degrau. Passo a passo, vamos chegando aonde desejamos. Seria ridículo ficar sonhando a chegada no cimo de uma montanha e permanecer imóvel na planície. É trágico o engano quando o sonho se converte em pura evasão e fuga, sem assumir as reais etapas a serem dadas com responsabilidade.
A esperança só é autêntica quando parte da realidade e do presente para levá-lo ao mundo dos sonhos. Com realismo e idealismo é bem mais fácil investir energia e amor, esforço e heroísmo, para que as metas sonhadas se concretizem. Os bons sonhos da esperança é que garantem aquela coragem que supera lutas e sofrimentos.
Dois perigos podem acontecer na caminhada humana. Um deles é viver só administrando o real, sem ter sonhos. Essa atitude leva as pessoas à monotonia da vida, ao desalento e à acomodação. Outro é viver longe da realidade, somente no mundo dos sonhos. Isso torna a pessoa alienada, fora do mundo real e iludida sem os pés no chão.
A vida nos mostra a necessidade de colocar os bons sonhos no dinamismo da esperança, que nunca nos tira da realidade e sempre nos mantém motivados e animados a alcançar novas metas em vista de outras sempre maiores.

UM TERÇO DOS ALIMENTOS É DESPERDIÇADO

O congresso internacional “Save Food” (Economize Comida), realizado nesta semana em Düsserdorf, Alemanha, começou com uma péssima notícia: pelo menos um terço de todos os alimentos produzidos no mundo para consumo humano é desperdiçado. Ou seja: joga-se no lixo ou se perde pelo caminho quantidade de comida que poderia erradicar completamente a fome no planeta, drama que atinge atualmente mais de 900 milhões de pessoas.

 dado impressionante consta no relatório divulgado parcialmente na semana passada e apresentado integralmente no congresso pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O desperdício ocorre de forma diferenciada nos países ricos e nos pobres. Nos ricos, parte dos alimentos vai para o lixo antes do vencimento da data de validade, enquanto nos pobres o desperdício ocorre nas fases de produção, colheita e processamento.
Na América Latina, o maior índice de desperdício se dá na produção de frutas e vegetais. Segundo a FAO, mais de 40% das frutas e vegetais produzidos são desperdiçados durante o processo de produção, pós-colheita e embalagem.
De acordo com o estudo, denominado “Global Food Losses and Food Waste” (Perdas e Desperdício de Alimentos no Mundo) e elaborado entre agosto de 2010 e janeiro deste ano pelo instituto sueco de alimentos e biotecnologia (SIK), 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados por ano. A quantidade equivale a mais da metade de toda a colheita de grãos no mundo. Representa, para uma comparação local, oito vezes toda a produção brasileira de grãos em um ano, lembrando que o país deve colher em 2011 safra recorde de 160 milhões de toneladas. Imaginem oito “brasis” produzindo alimentos para descarte total.
O estudo afirma ainda que o mundo emergente e os países desenvolvidos desperdiçam aproximadamente a mesma quantidade de alimentos: 670 milhões de toneladas por ano nos países ricos e 630 milhões nas nações em desenvolvimento.

OS NOSSOS LIMITES

Somos limitados. Essa é uma expressão comumente utilizada para justificar situações diversas em que todo nosso potencial é exigido, mas que pode não ter atingido o seu objetivo.

Entretanto, cabe a pergunta: Qual é o limite humano?
Paro de escrever se alguém responder isso com muita propriedade e argumentos válidos.
Digo isso, pois o tal “limite humano”, por vezes, foi alterado. Basta ver a nossa breve e fascinante história como humanidade.
Há pouco tempo atrás era uma utopia viajar ao redor do mundo em 80 dias (para citar uma obra secular bastante conhecida). Hoje, o homem consegue atingir velocidade superior a do som, seja pelo ar seja pela terra.
Há pouco tempo atrás, percorrer uma distância razoável conduzindo um meio de transporte aéreo, que seria mais pesado que o ar, parecia ser impossível. Hoje, o homem não só viaja à Lua como já acha isso pouco e tem ido além.
Há pouco tempo atrás seria improvável um homem conseguir correr 100 metros rasos em menos de 10s. E conseguiu-se, sucessivamente, um tempo inferior: o último recorde foi de 9s58. Neste caso em especial, cientistas dizem que o homem pode chegar no máximo a 9s48. Que este seria e será o limite humano. Pode ser que estejam certos. Mas, também pode ser que estejam errados.
E no que se refere à nossa capacidade mental, intelectual? E nossa capacidade de nos reinventarmos, mudando paradigmas e explorar novos horizontes? E nosso poder de cura, que auxiliado a amplos estudos da medicina, tem nos dado perspectivas cada vez maiores de vida?
É, estamos longe ainda de experimentarmos todos os nossos limites.
Antes de mais nada, precisamos nos conhecer melhor. Precisamos realizar uma verdadeira intra-jornada e desbravarmos nosso ser e nosso poder de ir além.
Não podemos dizer aos limites externos impostos: “Ok, eu aceito!”. Precisamos pular esse obstáculo e seguir adiante. É certo que para pular alguns desses obstáculos impostos, você precisará de mais preparo, ensaio e dedicação. Mas, jamais se dê por vencido(a)!
Troque, portanto, a frase “Somos limitados” por “O céu é o limite”. Acredite: essa última condiz mais com nossa realidade.

CÓDIGO FLORESTAL... UM MUNDARÉU DE ENCRUZILHADAS

As polêmicas envolvendo o futuro Código Florestal deverão continuar por muito tempo. O projeto - com duas centenas de emendas - deveria ser votado pela Câmara nesta semana, seguindo depois para o Senado. Ali serão travadas novas batalhas, de resultados imprevisíveis. Haverá ainda possibilidade de Medidas Provisórias e vetos presidenciais e não estão excluídos recursos ao Supremo Tribunal Federal.

Isto mostra a complexidade do tema e a dificuldade de harmonizar produção e ecologia. País de dimensões continentais, o Brasil apresenta regiões totalmente diferentes. A agricultura familiar, sobretudo no Sul, contrasta com os latifúndios do Oeste e do Norte. O fato do módulo de terra variar de 20 a 400 hectares mostra o problema de uma legislação única no País.
O Código Florestal vigente, elaborado há 45 anos, está ultrapassado e o novo pode nascer com defeitos insanáveis. Os ambientalistas e o agronegócio têm posições tão opostas que inviabilizam qualquer tipo de consenso. Felizmente, a agricultura familiar, que ocupa espaços reduzidos e contribui decisivamente para a dieta do brasileiro, parece ter sido entendida e aceita pela grande maioria. A batalha decisiva deverá ocorrer entre a ganância do agronegócio e o terrorismo dos ambientalistas.
É importante que surja uma legislação que possa ser respeitada. O atual Código Florestal já teve cerca de 90% dos seus artigos alterados. Alguns modificados pelo menos cinco vezes.
O maior ganho do Código Florestal é ter aberto a discussão sobre um problema tão complexo. Os primeiros argumentos são marcados pelos interesses diretos e mesmo pela emoção. O futuro do país merece um tratamento mais sereno e profissional. O Projeto Florestal pode demorar. O que não pode é nascer um monstrinho.

SEM EXAGEROS

Do jornalista não é preciso esperar que tenha o olhar do historiador, que por treino e dever precisa encarar os acontecimentos com parcimônia em relação ao passado e ao futuro.
Nem os jornais devem proceder como o líder chinês que, quando lhe pediram em 1989 para avaliar o significado da Revolução Francesa para a Humanidade, respondeu ser ainda era cedo demais para opinar sobre fato tão recente.
Mas a sociedade seria mais bem servida se os meios de comunicação fossem capazes de coibir o exagero com que muitas vezes eles saúdam o inesperado sensacional como se fosse único e definitivo

sábado, 21 de maio de 2011

O BRASILEIRO É ASSIM


1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
5. - Fala no celular enquanto dirige.
6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
8. - Viola a lei do silêncio.
9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.
10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
13. - Faz " gato " de luz, de água e de tv a cabo.
14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
25. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E quer que os políticos sejam honestos...
Escandaliza-se com a farra das passagens aéreas e diárias...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal?
E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo!
Espalhe essa idéia!
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os
nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores
(educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso
planeta, através dos nossos exemplos..."

O MUNDO À ESPERA DE MADRI!


Espanha vai às ruas por uma “sociedade nova que dê prioridade à vida acima dos interesses econômicos e políticos”, inspirando outros movimentos e países. Para um modelo de revolução que levou apenas três meses para cruzar o abismo econômico e social demarcado pelo mar Mediterrâneo, parece um tanto óbvio que espalhar-se dentro das fronteiras da União Europeia é o menor dos saltos. Uma semana depois, poucos duvidam da #revoluçãoespanhola.

BIN LADEN, STRAUSS-KHAN E A ACELERAÇÃO DA HISTÓRIA


Para o embaixador Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, a morte de Osama Bin Laden não tem praticamente nenhum significado político. “A Revolução Árabe matou-o antes dos EUA”. Mas essa revolução, sim, é prenhe de significados: derrubou ditadores, as facções palestinas rivais se uniram e os EUA enviaram um recado a Israel. Se Bin Laden não significa mais nada, numa incrível ironia história, o ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, parece estar seguindo o mesmo caminho. Ambos parecem pertencer a “uma época totalmente superada na nossa história”.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

DEZ COISAS PARA SEREM APRENDIDAS COM OS JAPONESES:

1 – A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”.
A tristeza por si só já bastava.
2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.
3 – A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, os prédios balançaram, mas não caíram.
4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento.
Assim todos poderiam comprar alguma coisa.
5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas.
Apenas compreensão.
6 – O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima.
Como poderão ser recompensados?
7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer
tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.
8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.
9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com
repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos
10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras
e saiam calmamente.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A FALTA DE RESPOSTA. AÍ ESTÁ A QUESTÃO;


O que caracteriza os tempos pós-modernos em que vivemos, segundo Lyotard, é a falta de resposta para a questão do sentido da existência. Por enquanto, estamos na zona nebulosa da terceira margem do rio.
A modernidade agoniza, solapada por esse buraco aberto no centro do coração pela cultura da abundância. Nunca a felicidade foi tão insistentemente ofertada. Está ao alcance da mão, ali na prateleira, na loja da esquina, publicitada em todo tipo de mercadoria.
No entanto, a alma se dilacera, seja pela frustração de não dispor de meios para alcançá-la; seja por angariar os produtos do fascinante mundo do consumismo e descobrir que, ainda assim, o espírito não se sacia...
A publicidade repete incessantemente que todos temos a obrigação de ser feliz, de vencer, de nos destacarmos do comum dos mortais. Sobre esses recai o sentimento de culpa por seu fracasso.
Fomos criados para ser felizes neste mundo. Se há dor e injustiça, não são castigos divinos, resultam de obra do ser humano e por ele devem ser erradicadas. Como diz Guimarães Rosa, “o que Deus quer ver é a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre e amar, no meio da tristeza. Todo caminho da gente é resvaloso. Mas cair não prejudica demais. A gente levanta, a gente sobe, a gente volta.”






GLOBO - A GENTE FAZ PARA VOCE

Na magnífica e volumosa biografia de Adolf Hitler (Hitler, Companhia das Letras,1.077 pág.), o historiador inglês Ian Kershaw atribui à extraordinária capacidade do führer de usar os instrumentos de comunicação – os comícios, o rádio e mais tarde o cinema – para obter o apoio do povo alemão (o Partido Nazista ganhou as eleições de 1933). Assim, suas odiosas políticas racistas, no plano interno, e de conquistas territoriais, no plano externo, geraram o genocídio racial na Alemanha e nos países ocupados pelos nazistas e a Segunda Guerra Mundial.
Se a propaganda através dos meios de comunicação, precários na época, foi capaz de mobilizar uma sociedade culta e desenvolvida como a alemã para objetivos tão nefastos, é lógico que hoje, quando estes meios são extraordinariamente mais desenvolvidos, a influência deve ser ainda maior sobre qualquer agrupamento social.
Mesmo que os objetivos dessa comunicação não tenham a dimensão trágica do que ocorreu na Alemanha de Hitler, é preciso olhar com cautela o que se faz nesse campo, e buscar estabelecer um controle da sociedade – e não do governo – sobre os seus agentes. Esse tema se tornou relevante esta semana a partir da entrevista do diretor geral da Rede Globo, Octávio Florisbal, anunciando que a principal rede de televisão do Brasil pretende adaptar sua programação para atender uma nova clientela emergente, a classe C. Estas mudanças deverão ocorrer na programação de novelas, shows e no telejornalismo.
No caso dos telejornais, o diretor da Globo falou em “cuidar para não colocar em excesso certos temas que não atendem tanto” aos interesses da classe C. É o velho discurso das elites de que pobre gosta mesmo é de feijão com arroz. O filé e o camarão ficam com os ricos. Dentro dessa visão, que a observação do Jornal Nacional mostra que já está sendo posta em prática, vai se dar mais evidência às notícias policiais e aos fatos exóticos, reservando-se os temas polêmicos e importantes para o fim da noite, quando o pobre já tiver ido dormir, porque precisa acordar cedo no dia seguinte.
Com isso, no Congresso, as bancadas ruralista, empresarial, religiosa e de muitos outros interesses que não são verdadeiramente os do povo brasileiro, ficam livres para aprovar o que bem entendem, sem maiores explicações para uma sociedade anestesiada pelas notícias filtradas do Jornal Nacional.
A Globo tem um passado que recomenda uma posição de resistência aos seus objetivos que não são apenas comerciais. Ninguém esquece a sustentação que ela deu ao regime militar e a manipulação da campanha eleitoral que permitiu a eleição de Fernando Collor. É preciso ficar de olho vivo na Globo.

O AMOR É ASSIM. AMAR TAMBÉM.

Amor. Amar.

Amor é a forma perfeita de DEUS. Amar, é expressá-LO.
O amor traz para nós o que há de melhor. Amar, faz-nos levar a outros o nosso melhor.
Amar é dar-se sem esperar algo em troca. Apenas dar.
Amar é exceder o bem, é emanar de si o mais puro e perfeito desejo, pensamento, pensamento que vem dos céus.
O amor é a origem das belas emoções, das mais profundas e inesquecíveis canções. O amor faz-nos viver mais, sorrir mais, agradecer mais.
Amar é entender que somos parte de um todo, árvores de um mesmo bosque, flores de um mesmo jardim.
Amar é não fazer distinção, é não ser parcial. É entender o outro, calar-se quando não se tem razão.
O amor transpõe quaisquer barreiras, sejam elas de nacionalidade, cor, sexo, religião. O amor está além.
Amar é abraçar quem de um afeto necessita. É beijar a alma de quem te toca. É acariciar o rosto de quem te olha.
Amar é caminhar com o vento, dançar com a música, é pintar-se com as cores, é fluir com as águas.
O amor é tudo. Amar é para todos. O amor é DELE e também é nosso. Amar vem DELE e deve sair de nós.
O amor é assim. Amar também.

ESPERANÇA... O QUE É ISSO?

É sintomática aquela parábola que o Cristo contou do homem rico insensato em Lucas 12,13-21. A colheita foi tão grande que ele mandou desmanchar os antigos celeiros e construir tudo novo, confirmando a si mesmo ter alcançado todas as esperanças. “Descansa, come, bebe e goza a vida!” De imediato Deus lhe disse: “Tolo! Ainda nesta noite tua vida será tirada. E para quem ficará o que acumulaste?”

Um instante na vida não é o todo da vida, por mais realizado que pareça. O risco de se iludir com a fartura do momento não é estranho a ninguém. Sábio é quem não se deixa iludir e se abre aos instantes da vida para as mais inesperadas surpresas. A força salutar da esperança sempre nos coloca a caminho, com a certeza do ‘melhor’ que está por vir, do encontro ‘maior’ que pressentimos e do ‘mais’ que desejamos.
Viver é ir entrando no futuro, movidos pela esperança. Esta não nos vacina contra o medo que precisa ser superado, pois o medo pode nos paralisar diante do caminho desconhecido. O medo é inimigo da esperança porque impede a pessoa de ir adiante e desenvolver sua capacidade criadora e dinâmica.
Há um falso conceito de esperança que apenas acha contentar a pessoa com a espera, numa atitude passiva e indiferente. Esta falsa ideia priva as pessoas dos sonhos e vai matando o entusiasmo e a criatividade.

Mais do que clarear conceitos de esperança, sempre é bom lembrar que esta vai definindo os traços de seu rosto nas pessoas que a cultivam. E quem de nós não gosta de viver com pessoas de esperança? A esperança vivida se torna contagiante e o contágio torna fecunda a esperança, ajudando a concretizar uma nova história.

CRESCIMENTO SEM IGUALDADE SOCIAL GERA INJUSTIÇA

A sequência de informações positivas sobre o Brasil foi interrompida na semana passada quando o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou estimativa sobre a pobreza no país. São 16,2 milhões, ou 8,5% da população total, considerados extremamente pobres. Já foram mais, é preciso reconhecer, mas continuam muitos.

Do total apontado pelo IBGE, 4,8 milhões não possuem nenhuma renda e 11,4 milhões têm rendimento per capita de R$ 1 a R$ 70. Ou seja: são paupérrimos aqui e em qualquer parte do planeta.
A maioria dos brasileiros em situação de extrema pobreza é negra ou parda (70,8%), jovem (50,9% têm até 19 anos) e mora no Nordeste (60%). Um outro traço dá contorno ao perfil dos pobres: 46,7% vivem no campo, que responde por apenas 15,6% da população brasileira. Na segunda metade do século passado, o Brasil viveu um período de crescimento econômico que o distinguiu no mundo. Era o lado menos doloroso da sempre condenável ditadura. Mas a riqueza criada não foi repartida. Pior: ficou ainda mais concentrada.
Os brasileiros voltaram a viver com a estabilidade econômica, a inflação controlada e aumentos reais de salário a partir do Plano Real. Nota-se que, mais uma vez, parcela significativa da população está marginalizada desse processo. Um país não equilibra a distribuição de riquezas da noite para o dia. Isso requer tempo, planejamento e eficiência na execução. Mas se não houver predisposição em alcançar esse objetivo, ele ficará cada vez mais distante.
Os menos privilegiados não devem, novamente, ser esquecidos. O crescimento da classe C é importante, mas ainda insuficiente para promover a tão sonhada igualdade social. Um país em plena democracia e com desenvolvimento econômico não pode mais ser conivente com a fartura de poucos e a miséria de muitos.

PLANTADORES DE FUMO TERÃO QUE SE ADEQUAR.

O Brasil está se adequando à tendência mundial de restrição ao fumo e, por isso, os agricultores devem ser preparados para a redução da demanda por tabaco a médio e longo prazos. Os governos entendem que os produtores de fumo, a maioria agricultor familiar, devem ter alternativas de produção viáveis para manter a sustentabilidade no meio rural. “Há necessidade de redução da dependência dos agricultores da região Sul ao plantio de fumo”, enfatiza o engº agrº Derli Paulo Bonine, da Emater/RS.

Segundo o agrônomo, o aumento da pressão nacional e internacional pela redução do uso do tabaco vai conscientizando o produtor da necessidade de diminuir sua dependência da produção do fumo que, em alguns municípios da região sulina, se transformou em monocultura. Em muitas propriedades rurais, mais de 70% da renda vêm da cultura. “O Sul responde por 90% da produção de tabaco. E o RS produz mais de a metade disso”.

MÁQUINA DE ESCREVER. DEFINITIVAMENTE É UMA PEÇA DE MUSEU

Máquina de escrever! Talvez você já tenha visto alguma no museu ou em algum canto da sua casa, esquecida, empoeirada. O equipamento que começou a ser substituído pelo computador na década de 80 agora vai passar definitivamente a ser “peça de museu”. A Godrej & Boyce, da Índia, última fabricante de máquinas de escrever, decide finalmente parar de produzir o produto.

Além da íntima relação com escritores notáveis, as máquinas de escrever, que começaram a ser desenvolvidas no século XVIII, foram, por muito tempo, equipamentos indispensáveis nos escrittórios; até serem substituídas pelos comuputadores.
É difícil precisar quando a máquina de escrever foi inventada. A primeira patente foi concedida na Inglaterra para Henry Mill em 1713. A ideia de Mill era construir uma engenhoca capaz de imprimir letras isoladas ou em grupo, em papel, pano ou pergaminho, tão nítidas quanto as de imprensa. Não teve sorte: seu projeto, de tão complicado, jamais saiu do papel.
A ideia, contudo, não se apagou. Durante o século XIX, muita gente tentou aperfeiçoar a máquina de Mill. Todas as alternativas eram grandes, desajeitadas e tinham em comum um grande defeito: eram mais lentas que a escrita a mão. É importante ressaltar que as primeiras máquinas não tinham o objetivo de tornar a escrita mais clara e legível, a ideia era que auxiliassem os cegos, que sentados diante delas podiam, levantando alavancas dotadas de caracteres tipográficos, formar no papel um pensamento.
Somente por volta de 1810 começou a se conceber a ideia de que tal máquina poderia ser útil também às pessoas que enxergavam. Em 1867, o tipógrafo americano Christopher Latham Sholes (foto) fabricou a primeira máquina de escrever que realmente funcionava, dando início à indústria deste equipamento. As primeiras máquinas desse modelo, batizadas de Sholes & Glidden (foto), começaram a ser fabricadas em 1874 pela Remington. Não foram um sucesso imediato; eram caras e apresentavam problemas. Além disso, era hábito da época que as cartas fossem escritas à mão. Aproximadamente 5.000 unidades foram produzidas.
Em 1878, a empresa lançou a Remington 2, com inúmeros aperfeiçoamentos, inclusive a possibilidade de digitar letras maiúsculas e minúsculas. A máquina era eficiente e durável. Após um início incerto, as vendas finalmente decolaram, atraindo o interesse de outros fabricantes. A concorrência apareceu e a indústria de máquinas de escrever instalou-se definitivamente.
Thomas Alva Edison, o genial inventor americano, para poupar esforços de sua secretária, projetou em 1872 a primeira máquina elétrica. O salto seguinte na evolução foi a máquina de escrever eletrônica, nascida no início dos anos 60.









DIABETES TIPO 2

Qualquer atividade física reduz a glicose, mas os benefícios aumentam com supervisão

Há muito tempo, os médicos recomendam a prática regular de atividades físicas para ajudar no controle do diabetes tipo 2. Os pacientes perguntam-se: qual o melhor exercício? Como deve ser realizado? Qua o real benefício? Segundo especialistas gaúchos, qualquer tipo de atividade física ajuda a diminuir os níveis de glicose no sangue, mas o benefício é maior se houver a supervisão de um profissional da área. O ideal é que as atividades sejam realizadas três vezes por semana, em dias intercalados, e que somem tempo superior a duas horas e meia.
As respostas são de uma equipe do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS), que revisou mais de 4.000 estudos sobre o tema. As conclusões foram publicadas na renomada publicação científica Journal of the American Medical Association, veículo de divulgação da Associação Médica Americana.
De acordo com os pesquisadores, se o diabético se exercita com a orientação de um profissional, as taxas de glicose no sangue podem diminur com eficácia equivalente à de um remédio. Quando apenas um tipo de remédio não é capaz de controlar o diabetes de um paciente, uma segunda medicação é recomendada. Conforme o estudo gaúcho, esse medicamento coadjuvante do tratamento pode ser substituído, com eficiência, por uma rotina bem orientada de atividade física.
Não faz diferença se o paciente optar por caminhada, corrida, musculação, hidroginástica etc, mas o acompanhamento de um profissional da área melhora os resultados porque os exercícios propostos são mais eficazes e feitos com maior regularidade.
Se o paciente diabético praticar atividade física por conta própria, também reduzirá os níveis de glicose no sangue, mas, nesse caso, o benefício cai pela metade e só é alcançado se estiver acompanhado de controle alimentar.

O QUARTO PODER PEDIU PEMISSÃO

Entre as dramáticas revoluções ocorridas desde o fim do século 19 no campo da comunicação – pelo menos 10 – nenhuma foi tão drástica, surpreendente, trepidante e desnorteadora como a que estamos vivenciando, como agentes ou pacientes.

O grande problema é que este desvario está sendo informado de forma fragmentada, intermitente, insuficiente e disfarçada. A mídia digital não tem fôlego nem perspectiva para se autoanalisar enquanto a mídia tradicional encontra-se tão emasculada e autoaviltada que perdeu suas referências e a capacidade de enunciá-las.
"Paramos as máquinas, amanhã estaremos no twitter", proclama o "Cidadão Kane, Parte II". A mídia impressa assumiu-se como moribunda quando anunciou o seu funeral como se fosse façanha. E, enquanto não some definitivamente, saracoteia travestida de internet fingindo-se wired, plugada. O virtual impõe-se ao real, tudo é símile e simulação.
Processo irrefreável
O espetáculo chamado progresso tem os comunicadores como protagonistas, mas não consegue se comunicar. Estamos vivendo uma hora estelar com a cabeça enfiada na areia e o bumbum apontado para a Via Láctea. Simplesmente porque os papeis estão trocados e truncados – vendedores de maquinetas imaginam-se filósofos e filósofos estão mesmerizados: preferem investir nas bolsas em vez de tomar a sua dose diária de cicuta.
É evidente que o processo digital não será revertido, nem freado. É evidente também que esta alucinação generalizada só interessa aqueles que cansaram de ser Quarto Poder.

sábado, 14 de maio de 2011

ARGENTINA SERA OBRIGADA A NEGOCIAR (BOM PARA HORIZONTINA)

A decisão do Governo do Brasil em impor restrições a importação de veículos, autopeças e pneus vai obrigar a Argentina a renegociar o comércio bilateral para evitar uma guerra comercial entre os dois países, segundo afirmaram hoje (13) analistas argentinos. A medida brasileira de anular a “licença automática de importação” da indústria automobilística da Argentina é uma represália à determinação da presidente Cristina Kirchner de vetar a licença automática para a importação de produtos brasileiros como máquinas agrícolas, calçados e eletrodomésticos entre outros.
Analista da Abeceb.com (empresa argentina de consultoria econômica), Maurício Claveri, diz que “a Argentina não tem outro caminho a não ser negociar. Kirchner não aceitava sentar para negociar e discutir sobre as suas licenças não automáticas e isto desencadeou uma situação relativamente severa”. O grande impacto causado pelo Brasil na Argentina deve-se ao fato de que 80% das exportações de veículos argentinos (447 mil em 2010), assim como 65% das autopeças, negócios que representam cerca de 7 bilhões de dólares. Um empresário argentino que pediu anominato disse que “o Brasil atingiu a Argentina onde mais dói”.
A ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, disse que “cerca de 2700 veículos estão retidos na fronteira esperando a liberação do governo brasileiro”. Esta retenção já está afetando a Toyota, a General Motors e Mercedez Benz e imediatamente vai prejudicar também a Ford, a Citroen e a Peugeot.
No entanto, fontes empresariais brasileiras sustentam que mais de 800 mil pares de sapatos de 19 fábricas do país estão retidos na alfândega, assim como 1.200 equipamentos agrícolas. Mauricio Claveri disse que “Dilma mandou um aviso com o objetivo de disparar uma atuação imediata da diplomacia. Buscou uma medida contundente. Não vejo guerra comercial porque ninguém quer isto. São sócios muito importantes.”
A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, só perdendo para China e Estados Unidos. Segundo números oficiais, em 2010, o comércio bilateral movimento 33 bilhões de dólares com um déficit de 4 bilhões para a Argentina.
Com informações UOL





O CODIGO FLORESTAL SEGUNDO O LATIFUNDIO

sexta-feira, 13 de maio de 2011

MINHA HOMENAGEM À RÁDIO VERA CRUZ

TERROR ECONÔMICO: A DURA VIDA DOS TRABALHADORES NOS EUA


A recuperação econômica sem criação de postos de trabalho nos EUA está se convertendo em uma recuperação sem trabalho e renda. Os salários se contraem, os postos de trabalho escasseiam, o auxílio desemprego acaba e o dólar despenca. Pode-se duvidar que os EUA estão em meio a uma depressão? Há 14 milhões de desempregados, 42 milhões dependendo dos cartões de alimentação, os sem teto não param de crescer, os despejos subiram para 2 milhões por ano. A notícia economicamente mais relevante deste primeiro semestre de 2011 é a da queda dos salários reais. A fim de manter os postos de trabalho, milhões de estadunidenses estão aceitando reduções salariais.

2700 VEÍCULOS ESTÃO RETIDOS NA FRONTEIRA. IMPORTAÇÕES AUTOMÁTICAS ESTÃO SUSPENSAS

Apesar de o Ministério do Desenvolvimento ter negado que alguma medida tenha sido adotada em retaliação ao país vizinho, o fato é que o governo brasileiro pediu providências para a presidente Cristina Kirchner visando a liberação da entrada de produtos brasileiros na Argentina e não foi atendido. Em resposta, proibiu a entrada no Brasil de 28 produtos argentinos.

Mais de 70 caminhões-cegonha já estão parados na fronteira da Argentina com o Brasil desde a última terça-feira (10), esperando a autorização para entrar no Brasil. São 2.700 veículos das marcas Toyota, Chevrolet e Mercedez Benz. A licença automática para automóveis foi suspensa e as licenças de importação poderão demorar até 60 dias para serem concedidas.
Os empresários argentinos das montadoras de automóveis estão preocupados. A fabricação de veículos é o principal produto da indústria argentina. Em 2010, o Brasil importou 634 mil veículos (18% da demanda brasileira). Deste total, 358 mil foram fabricados na Argentina (56% de toda a importação brasileira de veículos).
A ministra argentina da Indústria, Débora Giorgi, disse ontem (12) logo após reunião de emergência realizada em seu ministério, que “este é tipo de comportamento que vai contra o diálogo natural entre os dois sócios majoritários do Mercosul e afeta o compromisso que assumiram as presidentes de equilibrar a balança comercial”. A declaração da ministra argentina demonstra todo o ressentimento contra a medida brasileira. Conhecida como “senhora protecionismo”, a ministra sustentou que ficou sabendo da medida brasileira através de empresários argentinos. Débora Giorgi é autora de várias medidas de protecionismo contra produtos brasileiros. Segundo analistas argentinos, esta medida é a que mais prejudica a economia do país e atinge a indústria que “é a menina dos olhos de Cristina Kirchner”.
Ainda ontem à noite, a Associação de Fabricantes de Automotores (Adefa) manifestou surpresa com a medida brasileira, dizendo que não houve nenhuma informação para as montadoras argentinas e nem para as brasileiras. Já o ministro da Indústria e Desenvolvimento do Brasil, Fernando Pimentel, disse que o Brasil alertou o país vizinho, ao qual deu prazos para respostas, sem recebê-las.
A ação do governo brasileiro, não confirmada oficialmente, é uma contrapartida à medida adotada pela Argentina ainda no ano passado, de cancelar as “licenças automáticas” de importação de produtos brasileiros, especialmente máquinas agrícolas e produtos da chamada “linha branca” (refrigeradores, fogões e lavadoras). No começo de 2011, a Argentina tinha uma relação de 400 produtos que não tinham licença automática de importação. Em março, acrescentou mais 200 produtos. A ministra da Argentina disse ontem que seu ministério avisou o Brasil da determinação com grande antecedência. “Agora foi diferente, não fomos avisados”.
Técnicos do ministério do Brasil disseram que “a paciência chegou ao limite”. Em março, o vice-chanceler Ruy Nogueira esteve em Buenos Aires com o objetivo de agendar um encontro com os ministros da Indústria dos dois países. A reunião não aconteceu por culpa da Argentina. O governo de Cristina Kirchner também não cumpriu o acordo de até 3 de maio liberar a importação de 200 produtos brasileiros que ainda estão sujeitos a licenças prévias, não automáticas.
O meio empresarial argentino considera que a retaliação brasileira é resultado de pressão dos empresários, que estão com dificuldades para exportar por causa do dólar baixo em relação ao real.
Em 2010, o Brasil exportou para a Argentina 18 bilhões de dólares (44% a mais que em 2009) e importou 14 bilhões de dólares (28% a mais que 2009). Estes valores foram recordes nos negócios bilaterais entre as duas maiores economias do Mercosul. A medida tomada pelo governo brasileiro vai afetar 50% do total do comércio bilateral entre os dois países.
Economia argentina sem rumo
Logo o cancelamento das “liberações automáticas de importação”, o deputado e candidato a presidência argentina, Ricardo Alfonsín disse que a “a política econômica da Argentina está sem rumo”. Ele disse que esta falta de rumo se reflete, mais uma vez, “na relação com o Brasil”. Alfonsín advertiu que a “medida adotada pela presidenta Dilma Rousseff vai impactar na população porque haverá uma diminuição nas exportações e na produção”. O candidato de oposição à presidência da Argentina ressaltou que o Brasil pediu reuniões para tratar do assunto mas o governo de Cristina Kirchner não lhes teria “dado ouvidos”.
Indústria automobilística saiu do fundo do poço
Nos últimos 10 anos, a indústria de veículos da Argentina saiu do fundo do poço. Em 2002, em meio a maior crise econômica e social, as montadoras produziram apenas 90 mil unidades. A partir do ano seguinte a indústria iniciou uma recuperação que alcançou, no ano passado, 724 mil unidades, a maioria exportada para o Brasil.



TÔ INDO NESSA: BY KAYSER

quarta-feira, 11 de maio de 2011

MPF INVESTIGA BENEFÍCIOS FISCAIS CONCEDIDOS PELO GOVERNO FEDERAL À GRANDENE

O Ministério Público Federal em Novo Hamburgo instaurou Inquérito Civil Público (ICP) para investigar os incentivos fiscais concedidos pelo governo federal à empresa Grendene, que nesta semana fechou fábrica no município de Parobé (RS). “O objetivo do Ministério Público Federal”, explica o procurador da República em Novo Hamburgo, Celso Tres, “é anular e fazer devolver aos cofres públicos incentivos do governo federal à Grendene, empresa que demite em massa”.

O procurador lembra que em 2005, a empresa fechou sua fábrica em São Sebastião do Caí (RS), sacrificando 2,5 mil empregos e, em 2008, foram extintos 800 postos de trabalho em Portão (RS). “Agora”, acrescenta, “o grupo Grendene (Azaléia/Vulcabrás), fecha a unidade em Parobé, de supetão, fazendo com que 800 pessoas amarguem o desemprego e o município perca 30% de sua arrecadação de ICMS”.
Apenas nos últimos anos, o grupo Grendene recebeu do governo Federal, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a juros ínfimos (inferiores a 4% ao ano), cerca de R$ 3 bilhões. Além disso, inúmeros incentivos fiscais, cujo valor será apurado, também foram outorgados à corporação empresarial, ressalta o procurador da República.
Além de demitir em massa no Estado do Rio Grande do Sul, o grupo Grendene instala, possivelmente com o dinheiro do erário federal, fábricas no exterior, a exemplo da Índia.
Celso Tres acrescenta que no estado do Ceará, a Assembleia Legislativa apura conduta do Governador Cid Gomes e sua família que, entre 20 e 27 de janeiro deste ano, utilizando-se de jato particular graciosamente cedido pelo empresário Alexandre Grendene, usufruiu sedutoras férias nos Estados Unidos e Caribe. Isso ocorreu exatamente quando o Estado renovou as isenções fiscais à empresa por mais 15 anos. Na campanha eleitoral, Cid já recebera R$ 1,2 milhão de doação do grupo.
“A Constituição da República impõe que o governo Federal paute sua atuação na atividade econômica pela prevalência da valorização do trabalho, justiça social, busca pelo emprego e não, consoante verificado neste caso, precisamente o inverso, qual seja, sangrando o erário de recursos para promover o desemprego em massa”, complementa o procurador da República.

FOI FEITO VINGANÇA E NÃO JUSTIÇA.

Alguém precisa ser inimigo de si mesmo e contrário aos valores humanitários mínimos se aprovasse o nefasto crime do terrorismo da Al Qaeda do 11 de novembro de 2001 em Nova Iorque. Mas é por todos os títulos inaceitável que um Estado, militarmente o mais poderoso do mundo, para responder ao terrorismo se tenha transformado ele mesmo num Estado terrorista. Foi o que fez Bush, limitando a democracia e suspendendo a vigência incondicional de alguns direitos, que eram apanágio do pais. Fez mais, conduziu duas guerras, contra o Afeganistão e contra o Irã, onde devastou uma das culturas mais antigas da humanidade nas qual foram mortos mais de cem mil pessoas e mais de um milhão de deslocados.
Os órgãos de inteligência norte-americanos são uns fracassados. Por dez anos vasculharam o mundo para caçar Bin Laden. Nada conseguiram. Só usando um método imoral, a tortura de um mensageiro de Bin Laden, conseguiram chegar ao su esconderijo. Portanto, não tiveram mérito próprio nenhum.

Tudo nessa caçada está sob o signo da imoralidade, da vergonha e do crime. Primeiramente, o Presidente Barak Obama, como se fosse um "deus" determinou a execução/matança de Bin Laden. Isso vai contra o princípio ético universal de "não matar" e dos acordos internacionais que prescrevem a prisão, o julgamento e a punição do acusado. Assim se fez com Hussein do Iraque,com os criminosos nazistas em Nürenberg, com Eichmann em Israel e com outros acusados. Com Bin Laden se preferiu a execução intencionada, crime pelo qual Barak Obama deverá um dia responder. Depois se invadiu território do Paquistão, sem qualquer aviso prévio da operação. Em seguida, se sequestrou o cadáver e o lançaram ao mar, crime contra a piedade familiar, direito que cada família tem de enterrar seus mortos, criminosos ou não, pois por piores que sejam, nunca deixam de ser humanos.
Não se fez justiça. Praticou-se a vingança, sempre condenável."Minha é a vingança" diz o Deus das escrituras das três religiões abraâmicas. Agora estaremos sob o poder de um Imperador sobre quem pesa a acusação de assassinato. E a necrofilia das multidões nos diminui e nos envergonha a todos.

CÓDIGO FLORESTAL " A ESQUERDA " ATRASADA E OPORTUNISTA

Em todo o processo da Reforma do Código Florestal que será aprovada nos próximos dias, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) desempenhou papel decisivo como relator da alteração da legislação. Desde o início, os ruralistas o tiveram como um importante aliado na defesa de suas teses.

Aldo Rebelo é de uma certa esquerda que pensa da mesma forma que a direita. O deputado comunista defende uma concepção de marxismo que se aproxima do liberalismo da senadora Kátia Abreu (DEM) – liderança maior dos ruralistas. O marxismo de Rebelo e o liberalismo de Kátia Abreu bebem na mesma fonte da racionalidade produtivista que vêem a natureza como fonte inesgotável de crescimento econômico.
Quando do primeiro parecer na Comissão especial que avaliava as mudanças Código Florestal, os ruralistas aplaudiram Aldo Rebelo. Dezenas de manifestantes ligados aos grandes sindicatos rurais patronais gritaram seu nome. Depoimento do deputado Luiz Carlos Heinze (PP/RS), um dos expoentes da bancada ruralista, direcionado a Aldo Rebelo, confirma o reconhecimento: "Vossa excelência defende o comunismo. Eu sou de outro espectro político, defendo o capitalismo, mas tenho que reconhecer que fez um bom trabalho."
Em todo o processo da Reforma do Código Florestal que será aprovada nos próximos dias, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) desempenhou papel decisivo como relator da alteração da legislação. Desde o início, os ruralistas o tiveram como um importante aliado na defesa de suas teses.

A proposta que o Rebelo encampou para mexer no Código Florestal foi a proposta do agronegócio. Essa tese ficou ainda mais evidente na medida em que o relatório com as mudanças no Código foi elaborado com a participação de uma consultora jurídica oficial da frente ruralista do Congresso Nacional. A advogada Samanta Piñeda recebeu R$ 10 mil pela "consultoria", pagos com dinheiro da verba indenizatória de Rebelo e do presidente da comissão especial, Moacir Micheletto (PMDB-PR), um dos expoentes da bancada do agronegócio.

O triste papel a que vem se prestando o deputado Aldo Rebelo nada tem de ingenuidade. A sua convicção de reformar o Código deve-se a uma visão conservadora, atrasada e tributária da sociedade industrial de que os recursos naturais são um entrave para o desenvolvimento do país. Por outro lado, alia à sua convicção ideológica ultrapassada as vantagens financeiras como se pode perceber nos recursos que recebe do capital do agronegócio para suas campanhas eleitorais. O parlamentar comunista junta suas convicções à expertise político-financeira.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A INVISIBILIDADE NÃO É UMA LIMITAÇÃO, MAS FAZ PARTE DA CURA CONTRA O ORGULHO E O EGOISMO

Na vida as perdas acontecem aos poucos. Os sentidos vão diminuindo, sobretudo a visão e a audição. Juliana, mãe de três filhos, começou a perceber que estava se tornando invisível. Um dia pediu às crianças: por favor, desliguem a televisão. Foi necessário repetir a ordem três vezes, sempre com maior intensidade. Depois, ela mesma desligou a TV. Na escola, tentou falar com a diretora. Outras mães que chegavam depois eram prontamente atendidas. Dias depois, numa festa, quase todos os convidados já se haviam retirado. Ela também estava pronta para sair. O marido falava com um amigo e não viu a esposa aguardando. Sua conclusão: ele não me enxerga, sou invisível.

Numa noite, o círculo de amizades de Juliana se reuniu na casa de uma amiga que fizera uma viagem à Europa. No fim, cada uma recebeu um brinde. Trouxe isso para ti, disse a anfitriã e entregou a ela um livro sobre catedrais. Ela não entendeu até que viu a dedicatória: com admiração por tudo o que você constrói e ninguém vê. O livro falava das catedrais da Europa. Algumas foram construídas ao longo de 100 ou mais anos. Milhares de operários haviam trabalhado e não sabemos seus nomes. O mais significativo: autor desconhecido. O construtor de uma destas catedrais esmerou-se em pintar um anjo, que ficaria oculto sob o telhado. Alguém observou que ninguém enxergaria o anjo, mas ele esclareceu: Deus vê!
Fechou o livro e viu iluminar-se dentro dela uma certeza: Deus te vê. Nenhum trabalho, nenhum sacrifício, nenhuma lágrima são perdidos, você está construindo uma catedral. Você não a verá concluída, nunca habitará nela, mas Ele está vendo cada gesto por pequeno que seja. Entendeu que a invisibilidade não é uma limitação, não é uma doença, mas faz parte da cura contra o orgulho e o egoísmo.
Não importa que seus filhos não digam aos amigos: vocês não acreditam quantas coisas a mãe faz. E isso desde o despertar: preparar o café, ver se os uniformes das crianças estão limpos, a hora do dentista, a compra de um presente que o filho levará no aniversário do amigo. Depois tem a limpeza, o almoço, as compras, devolver um livro, visitar a sogra que saiu do hospital, trocar a camisa do marido, que prefere outra cor. Mais: a janta, saber como foi o colégio dos filhos, os problemas do marido no escritório e preparar o dia seguinte. O importante é que os filhos tragam os amiguinhos para casa e que o marido sinta-se feliz no lar. Ela não trabalha com estatísticas, nem pede aplausos, nem espera ser vista. Ela está construindo uma catedral. E tem certeza que Deus a está vendo.
Na Grécia antiga, o pintor Zeuxis continuava pintando mesmo idoso e doente. E quando insistiam que não devia expor-se a tanto sacrifício, ele explicou: eu pinto para a eternidade.

COMO VOCÊ ADMINISTRA A SUA ESPERANÇA?

Num discurso de campanha, um político dizia: “A esperança está doente!” Sinceramente, achei uma expressão muito infeliz e injusta. Seria como dizer: “O amor está doente!” Na verdade, jamais a esperança, em si, perde sua força, não adoece e não se desgasta, assim como o amor e todas as virtudes. Quem pode adoecer por falta de esperança são os humanos que não a cultivam, que não acolhem seu dinamismo sempre atual e novo, e não se dão conta que a esperança é um dom, mas também uma responsabilidade.
Como vai a esperança em você, amigo leitor? Como vai a esperança dentro de nossas casas, em nossa família? Como vai a esperança em nossas instituições de ensino, nas repartições públicas, na Igreja e nas congregações religiosas? Como nos imaginamos daqui a cinco, dez, vinte ou sessenta anos? Assim como a fé sempre começa com uma pergunta, a esperança também questiona nossas razões de viver deste ou daquele modo.

O dinamismo da esperança libera-se em nós quando somos capazes de jogar toda a confiança no ponto de chegada que vai além do tempo e da história. Ali as boas esperanças do cotidiano vão se juntando. E quando alcançamos a meta definitiva, todo o vigor da esperança se funde ao amor, só restando mesmo o amor para sempre.
Fernando Pessoa disse bem: “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”. Grandes almas não desistem! Podem enfrentar as piores barreiras com dor e temor, mas sempre acham um jeito de prosseguir esperando, confiando e investindo tudo para que as esperanças aconteçam.
Se alguém perguntar a você: “Como vai a esperança?” Responda, também perguntando: “Como você administra a sua esperança?”

MUDANÇA NO CAMPO

O campo está mudando as suas feições. E é o conhecimento que está alterando o cenário no interior. Nos últimos 18 anos, desde que o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) foi criado , somente no Rio Grande do Sul seis milhões de pessoas foram beneficiadas com cursos de capacitação profissional e atividades de promoção social.

Mais de 750 mil pessoas foram formadas em treinamentos profissionalizantes nas áreas de agricultura (desde manejo com grandes culturas até o cultivo de flores industriais), pecuária (de corte, leite, apicultura, frango), atividades de apoio-agrossilvipastoris (mecanização, irrigação, administração rural), na prestação de serviços (eletricista, secagem de grãos, turismo rural), agroindústria (embutidos, compotas), aquicultura e silvicultura.
Foram 1,33 milhão de pessoas favorecidas com ações, como palestras sobre saúde, cursos de artesanato e nutrição, educação ambiental e outras atividades para famílias rurais realizado nas comunidades. “O número chega a seis milhões com o público beneficiado em programas sociais, a exemplo do Agrinho, com suas ações de cidadania entre alunos de escolas públicas rurais”, explica o superintendente do Senar/RS, Gilmar Tietböhl.
Conforme o superintendente, o Senar é uma entidade completa em qualificação para todos os públicos do campo. “Nosso foco é inovar o conhecimento com modernas tecnologias e a utilização da internet em favor ao público rural”, completa.



QUASE 25% DOS BRASILEIROS SOFRE DE HIPERTENSÃO

Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6% em 2006 para 23,3% no ano passado. De acordo com o estudo, o diagnóstico de pressão arterial elevada é maior entre as mulheres (25,5%) do que entre a população masculina (20,7%). “Nos dois sexos, no entanto, a hipertensão se torna mais comum com o avançar da idade, alcançando cerca de 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos e mais de 50% das pessoas na faixa etária de 55 anos ou mais”, explica o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Quanto maior a escolaridade, menor a taxa de incidêmcia da doença.

Porto Alegre (RS) é a segunda capital do país com o maior percentual de pessoas hipertensas, perdendo apenas para o Rio de Janeiro. A doença afeta 25,5% dos porto-alegrenses. As mulheres seriam as principais responsáveis pela alta incidência da doença na capital gaúcha. Enquanto os homens de Porto Alegre ocupam a sétima posição do país, com 20,7% de hipertensos, elas estão na segunda colocação, com 29,5%.
O Ministério da Saúde credita parte do aumento da hipertensão na população brasileira ao maior acesso ao diagnóstico. Segundo os responsáveis pela pesquisa, as mulheres procuram mais o diagnóstico na atenção básica, o que explicaria a maior prevalência da doença entre elas, em todo o país.
A pessoa é considerada hipertensa quando sua pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. A doença é causada pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. Esse movimento acaba sobrecarregando vários órgãos, como coração, rins e cérebro. Se a hipertensão não for tratada, algumas das complicações são: entupimento de artérias, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. Obesidade, sedentarismo e diabetes favorecem a elevação da pressão arterial, assim como o excesso de sal (sódio) na alimentação.
Na tentativa de melhorar a qualidade da dieta dos brasileiros, prevenindo doenças como a hipertensão, o Ministério da Saúde e as associações que representam os produtores de alimentos processados firmaram termo de compromisso para diminuir o sal (sódio) nos alimentos industrializados. O acordo estabelece um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.

INTOXICAÇÃO: REMÉDIOS SÃO A PRINCIPAL CAUSA

Consumo em excesso, uso inadequado e erro na prescrição transformam os remédios em causadores de doenças, invertendo sua função. Na última década, essas práticas provocaram 308 mil casos de intoxicação por medicamentos, uma média de sete a cada duas horas, segundo levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Usuários intoxicados por medicamentos apresentam sinais que vão desde coceira, vômito e tontura até convulsão e morte.

De 1999 a 2009, os remédios foram responsáveis por 27,86% das intoxicações, superando agrotóxicos, venenos para rato, as picadas de animais peçonhentos, produtos de limpeza e os cosméticos. Especialistas defendem que os 308 mil casos da década representam apenas “a ponta do iceberg”. Segundo eles, as intoxicações por remédios são subnotificadas, pois a FioCruz registra apenas os casos que chegam ao sistema público de saúde. Além disso, nem sempre o paciente intoxicado procura atendimento médico, pois, às vezes, os sintomas são leves.
Os profissionais da área são unânimes em afirmar que o uso de remédios no Brasil é exagerado. Segundo a Sociedade Brasileira de Toxicologia, os benzodiazepínicos (estimulantes do sistema nervoso central) e os antidepressivos estão na origem da maior parte das intoxicações, mas comprimidos de venda livre, como paracetamol e ácido acetilsalicílico, também podem trazer danos.
As principais vítimas são crianças com menos de 10 anos - que podem pegar os remédios dos pais - e os jovens entre 20 e 29 anos, que muitas vezes usam comprimidos como alucinógenos ou para domar a ansiedade e o estresse. O motivo principal dos acidentes são as tentativas de suicídio.

NÂO VOS FALEI AINDA DO CASAMENTO REAL

Aristóteles, mestre em teoria literária, ensina que a ficção não precisa ser verdadeira, precisa ser verossímil. O espectador ou leitor tem que ficar convencido de que toda aquela fantasia brotada da imaginação possui certa coerência. Júlio Verne e Monteiro Lobato que o digam.

Ora, e se eu dissesse a você, leitor(a), que acabo de ler um romance no qual uma princesa, Anne, após 20 anos de casada, decide divorciar de seu marido, Mark, por suspeita de adultério? Como narrativas centradas na nobreza requerem temperos de romantismo e intriga, sedução e traição, o irmão da princesa, Charles, herdeiro do trono, também se separa de sua bela mulher, Diana, mãe de seus dois filhos, para se juntar a uma mulher divorciada, a inexpressiva Camilla.
Indignada com a atitude do filho, a rainha se recusa a abdicar, impedindo-o de ascender ao trono. A princesa Diana cai nos braços de um miliardário árabe, sob o risco de dar à luz, na nobre linhagem da Casa de Windsor, cabeça da Igreja Anglicana, o primeiro rebento muçulmano...
Mas eis que o destino a conduz à morte num trágico acidente automobilístico num túnel de Paris. Destronada da nobreza e da vida, Lady Di passa a merecer veneração mundial por sua beleza e dedicação a causas sociais.
Andrew, outro filho da rainha, se casa com uma tal Sarah. Seis anos depois, o casamento fracassa. Sarah perde as regalias nobiliárquicas e, desesperada, é flagrada negociando com empresários, por quantia superior a R$ 1 milhão, acesso ao ex-marido, representante comercial da Grã-Bretanha.
São todas histórias reais – no duplo sentido do adjetivo. Que autor de novela ou romance bolaria trama tão instigante e apimentada?
Agora, o mundo pareceu esquecer guerras e dores, trabalhos e dificuldades, para se deliciar com o casamento do príncipe William, filho de Charles e Diana, com a plebeia Kate Middleton. O sonho em forma de realidade! O verdadeiro reality show!
Não apenas os noivos expressam felicidade. A combalida economia britânica, afetada pela crise do capitalismo iniciada em 2008, também se rejubila. Como isca de turismo e venda de souvenires, a família real britânica garante aos cofres do país cerca de R$ 1,2 bilhão por ano. Prevê-se um faturamento de R$ 4,8 bilhões, graças aos milhares de turistas que foram a Londres pelo prazer de repetir o resto da vida: “Naquele dia, eu estava lá.”.
 Mundo afora, mais de 2 bilhões de pessoas, de olho nas bodas reais via TV ou internet, fizeram a festa das agências de publicidade e das empresas anunciantes.
Acima de toda essa nobre parafernália paira uma pergunta: vale a pena os súditos britânicos sustentarem a família real? Ora, a Casa de Windsor custa, a cada súdito, a bagatela de R$ 1,66 por ano. E possui em propriedades algo em torno de R$ 16 bilhões. A maior parte desse patrimônio está alugada, e a renda vai direto para os cofres públicos. Caso a monarquia fosse abolida, a família teria direito de apropriar-se da renda.
E nós, pobres plebeus, que admiramos extasiados bodas reais e já não temos monarquia? Elementar, meu caro Watson: revestimos os nossos ídolos de majestade – o rei Pelé; o rei Roberto Carlos; misses coroadas e escolas de samba em pompas principescas.
Ainda bem que o nosso príncipe destronado, Dom João Henrique de Orléans e Bragança, bisneto da princesa Isabel, assume tranquilo sua condição de feliz plebeu. Fotógrafo e hoteleiro, vive numa bucólica casa em Paraty e não perde a oportunidade de oferecer aos amigos uma deliciosa cachaça.

VIDA E MORTE - O VELHO DUELO DE SEMPRE.

Nos últimos tempos, cresceu a consciência coletiva de que se está travando um verdadeiro duelo entre os mecanismos naturais da vida e os mecanismos artificiais de morte deslanchados por nosso sistema de habitar, produzir, consumir e tratar os dejetos. As primeiras vítimas desta guerra total são os próprios seres humanos. Grande parte vive com insuficiência de meios de vida, favelizada e superexplorada em sua força de trabalho. O que de sofrimento, frustração e humilhação aí se esconde é inenarrável. Vivemos tempos de nova barbárie, denunciada por vários pensadores mundiais, como recentemente por Tsvetan Todorov em seu livro O medo dos bárbaros (2008). Estas realidades que realmente contam porque nos fazem humanos ou cruéis, não entram nos cálculos dos lucros de nenhuma empresa e não são considerados pelo PIB dos países, à exceção do Butão, que estabeleceu o Índice de Felicidade Interna de seu povo. As outras vítimas são todos os ecossistemas, a biodiversidade e o planeta Terra como um todo.

Recentemente, o prêmio Nobel em economia, Paul Krugmann, revelava que 400 famílias norte-americanas detinham sozinhas mais renda que 46% da população trabalhadora estadunidense. Esta riqueza não cai do céu. É feita através de estratégias de acumulação que incluem trapaças, superespeculação financeira e roubo puro e simples do fruto do trabalho de milhões.
Para o sistema vigente, a acumulação ilimitada de ganhos é tida como inteligência; a rapinagem de recursos públicos e naturais, como destreza; a fraude, como habilidade; a corrupção, como sagacidade; e a exploração desenfreada, como sabedoria gerencial. É o triunfo da morte. Será que nesse duelo ela levará a melhor?
O que podemos dizer com toda a certeza é que nessa guerra não temos nenhuma chance de ganhar da Terra. Ela existiu sem nós e pode continuar sem nós. Nós sim precisamos dela. O sistema dentro do qual vivemos é de uma espantosa irracionalidade, própria de seres realmente dementes.
Analistas da pegada ecológica global da Terra, devido à conjunção das muitas crises existentes, nos advertem que poderemos conhecer, para tempos não muito distantes, tragédias ecológico-humanitárias de extrema gravidade. É neste contexto sombrio que cabe atualizar e escutar a mensagem da Páscoa. Possivelmente não escaparemos de uma dolorosa sexta-feira santa. Mas depois virá a ressurreição. A Terra e a Humanidade ainda viverão.



DE BURACO EM BURACO

Frequentemente somos surpreendidos com um novo buraco nas ruas de Horizontina. Essa realidade aliada a qualidade da pavimentação além de causar desconforto, prejudica o trânsito e não raras vezes é capaz de causar dano aos veículos. Quais as causas dessa baixa qualidade? É possível mudar esse quadro e de quem é a responsabilidade?

Além de abordar o problema queremos esclarecer. Neste sábado, não perca o Fórum101 e saiba o que de fato existe com relação aos buracos nas nossas ruas.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"MINHA REAÇÃO DIANTE DA MORTE DO OSAMA"

Fica cada vez mais evidente que a operação foi um assassinato planejado, violando de múltiplas maneiras normas elementares de direito internacional. Aparentemente não fizeram nenhuma tentativa de aprisionar a vítima desarmada, o que presumivelmente 80 soldados poderiam ter feito sem trabalho, já que virtualmente não enfrentaram nenhuma oposição, exceto, como afirmara, a da esposa de Osama bin Laden, que se atirou contra eles.
Em sociedades que professam um certo respeito pela lei, os suspeitos são detidos e passam por um processo justo. Sublinho a palavra "suspeitos". Em abril de 2002, o chefe do FBI, Robert Mueller, informou à mídia que, depois da investigação mais intensiva da história, o FBI só podia dizer que "acreditava" que a conspiração foi tramada no Afeganistão, embora tenha sido implementada nos Emirados Árabes Unidos e na Alemanha.
O que apenas acreditavam em abril de 2002, obviamente sabiam 8 meses antes, quando Washington desdenhou ofertas tentadoras dos talibãs (não sabemos a que ponto eram sérias, pois foram descartadas instantâneamente) de extraditar a Bin Laden se lhes mostrassem alguma prova, que, como logo soubemos, Washington não tinha. Portanto, Obama simplesmente mentiu quando disse na sua declaração da Casa Branca, que "rapidamente soubemos que os ataques de 11 de setembro de 2001 foram realizados pela al-Qaeda".
Desde então não revelaram mais nada sério. Falaram muito da "confissão" de Bin Laden, mas isso soa mais como se eu confessasse que venci a Maratona de Boston. Bin Laden alardeou um feito que considerava uma grande vitória.
Também há muita discussão sobre a cólera de Washington contra o Paquistão, por este não ter entregue Bin Laden, embora seguramente elementos das forças militares e de segurança estavam informados de sua presença em Abbottabad. Fala-se menos da cólera do Paquistão por ter tido seu território invadido pelos Estados Unidos para realizarem um assassinato político.
O fervor antiestadunidense já é muito forte no Paquistão, e esse evento certamente o exarcebaria. A decisão de lançar o corpo ao mar já provoca, previsivelmente, cólera e ceticismo em grande parte do mundo muçulmano.
Poderiamos perguntar como reagiriamos se uns comandos iraquianos aterrizassem na mansão de George W. Bush, o assassinassem e lançassem seu corpo no Atlântico. Sem deixar dúvidas, seus crimes excederam em muito os que Bin Laden cometeu, e não é um "suspeito", mas sim, indiscutivelmente, o sujeito que "tomou as decisões", quem deu as ordens de cometer o "supremo crime internacional, que difere só de outros crimes de guerra porque contém em si o mal acumulado do conjunto" (citando o Tribunal de Nuremberg), pelo qual foram enforcados os criminosos nazistas: os centenas de milhares de mortos, milhões de refugiados, destruição de grande parte do país, o encarniçado conflito sectário que agora se propagou pelo resto da região.
Há também mais coisas a dizer sobre Bosch (Orlando Bosch, o terrorista que explodiu um avião cubano), que acaba de morrer pacificamente na Flórida, e sobre a "doutrina Bush", de que as sociedades que recebem e protegem terroristas são tão culpadas como os próprios terroristas, e que é preciso tratá-las da mesma maneira. Parece que ninguém se deu conta de que Bush estava, ao pronunciar aquilo, conclamando a invadirem, destruirem os Estados Unidos e assassinarem seu presidente criminoso.
O mesmo passa com o nome: Operação Gerônimo. A mentalidade imperial está tão arraigada, em toda a sociedade ocidental, que parece que ninguém percebe que estão glorificando Bin Laden, ao identificá-lo com a valorosa resistência frente aos invasores genocidas.
É como batizar nossas armas assassinas com os nomes das vítimas de nossos crimes: Apache, Tomahawk (nomes de tribos indígenas dos Estados Unidos). Seria algo parecido à Luftwaffe dar nomes a seus caças como "Judeu", ou "Cigano".
Há muito mais a dizer, mas os fatos mais óbvios e elementares, inclusive, deveriam nos dar mais o que pensar.
Noam Chomsky - Guernica Magazine