quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

QUE 2011 SEJA O RUMO DE SUA FELICIDADE

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um individuo genial.
Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Ai entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente.
Então para você, desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.
Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir
Todas as músicas que puder emocionar.
Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente para
Repassar o que realmente desejo a você.
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes, que eles possam lhe mover a cada minuto
Ao rumo da sua FELICIDADE!

Carlos Drummond


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

UM NOVO JORNALISMO VEM AÍ

A demanda por um jornalismo de maior qualidade terá que ser suprida por repórteres ciosos de outro tipo de jornalismo, mais aberto e solidário, comprometido com a verdade factual e a honestidade intelectual, interessado em boas histórias. Um jornalismo mais leve e mais humano, mais preocupado com a qualidade da informação do que com a vaidade do furo. Um jornalismo vinculado à realidade, não a interesses econômicos. E isso, certamente, só poderá ser viabilizado dentro de outro modelo, cooperativo e democrático, a ser exercido a partir das novas mídias virtuais.

MAIS DE UM MILHÃO DE MORADIAS

Programa Minha Casa, Minha Vida ultrapassa a meta fixada para 2010 de um milhão de unidades. Contratos somaram um milhão e três mil casas nesta quarta-feira, 29/12. Mídia demotucana sempre tratou a meta como irrealista e vaticinou o fracasso do programa desde o seu lançamento, em maio de 2009.

TROLOLÓS E NHEHENHÉNS

O fantasma da inflação dispara automaticamente um nhenhenhém da imprensa: a culpa é do estúpido aumento dos gastos do Estado. Quando se pretende aprofundar a questão recorre-se a outro nhenhenhém, o não menos estúpido aumento dos impostos para cobrir os gastos e a escorchante taxa de juros para fechar as contas.

Trololó parcialmente verdadeiro: o Estado gasta de fato muito mais do que pode, o Fisco está mais encarniçado do que nunca, a taxa de juros impede investimentos e a expansão da indústria. A mídia não menciona o fenômeno que antigamente se designava de "carestia" e hoje, com um pouco mais de coragem, já se pode designar com nome e sobrenome: ganância empresarial.

A NOVIDADE

A novidade veio dar à praia/ Na qualidade rara de sereia/ Metade o busto de uma deusa maia/ Metade um grande rabo de baleia/ A novidade era o máximo/ Do paradoxo escondido na areia/ Alguns a desejar seus beijos de deusa/ Outros a desejar seu rabo pra ceia. [A novidade (Gilberto Gil/ João Barone/ Herbert Viana/ Bi Ribeiro)]


Um presidente da República tem muitas coisas a fazer no exercício de seu mandato. Dentre estas, há que ter tempo para falar com a população que o elegeu. No caso atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em fim de mandato, com avaliação positiva extrapolando em muito o histórico de índices coletados em pesquisas de opinião pública – variando entre 80-86% de ótimo/bom – essa mediação ocorre não apenas da forma tradicional – a que é mediada pela grande imprensa –, mas também pelo estilo peculiaríssimo do presidente que, longe de se ater à pauta nascida no eixo Rio-São Paulo, desponta onde ele estiver, pois é ele próprio quem faz soar o diapasão e leva ao noticiário o que entende ser de interesse da maioria da população.
Coletivas de imprensa com o presidente nos trazem a certeza de que veremos os rostos daqueles que se especializaram em dar vazão, ao longo dos anos, a todo tipo de avaliação negativa de seu governo. São esses rostos que emolduram colunas de jornais e revistas, que conduzem a voz de comentaristas que se consideram sempre mais sábios que o próprio presidente quando o assunto é governar o país e que, a bem da verdade, insistem em se considerar sempre mais inteligentes e perspicazes que o resto do nosso contingente populacional. Como diria minha neta Izadora(12): "São os que estão sempre `se achando´."
Nas coletivas, logo os identificamos pela voz. Aparecem com muita regularidade em emissoras de rádio e de televisão, quase sempre ferozes, como aquele guarda que torce para que o motorista não veja o sinal de trânsito e assim possa lhe aplicar, com redobrada satisfação, pesada multa. São editoriais que carregam nos adjetivos que agridem e que se sustentam em insinuações quase sempre além do tom jornalístico
Feliz 2011 para todos os que ousam desejar da novidade nada menos que "seus beijos de deusa" ou que se contentariam em "desejar seu rabo pra ceia".



INFINDÁVEL REPETIÇÃO

Mais complicada, menos sedutora, é a percepção de que a corrida atrás das inovações é enganosa. O ideal iluminista do homem racional, autônomo, livre de dogmas e preconceitos, acabou produzindo em apenas duzentos anos – uma ninharia na história da civilização – legiões globais de escravos das modas.

O futuro já não é o que era – miragem inalcançável, desafio invencível, sonho, esperança. Representava um salto, ascensão, agora com um clique (re)baixa-se da rede. O futuro era transcendental, agora uma banalidade de última geração em formato de história em quadrinhos onde os protagonistas são fantásticos equipamentos e os humanos, meros acessórios.
A modernidade caminha em alta velocidade para tornar-se um retrocesso. Não venceu a intolerância nem o fanatismo como prometera e ainda conseguiu o milagre de fazer da religião um agnosticismo e, deste, uma religião. A modernidade convive com as mentiras, a corrupção, a arbitrariedade e a barbárie graças às infindáveis e anestésicas repetições em tempo real.

IDEIAS TRANSFORMADORAS

Sem consistência, em questão de dias as vanguardas se dissolvem em réplicas, platitudes, reciclagens, híbridos, chavões. Indolor, inodora e inaudível – graças ao barulho ensurdecedor que provoca – a modernidade é uma pirataria desenfreada e invencível.
Tecnologia não liberta ninguém, escreveu recentemente o historiador Timothy Garton Ash. Também não emancipa. Quem liberta, emancipa e transforma são as ideias – e as ideias são produzidas pela incerteza nesta arcaica e formidável rede chamada humanidade.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

BRASIL REGISTRA AUMENTO DE TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICO MAS LAVOURAS

De acordo com levantamento da consultoria Céleres, três variedades de sementes geneticamente modificadas – conhecidas como transgênicas – ocuparam mais de 25 milhões de hectares na safra brasileira 2010 /2011. Este número representa 67% da área plantada com soja, milho e algodão – únicas commodities do Brasil em que a modificação pode ser utilizada. No total, foram plantados mais de 37 milhões de hectares das três variedades.

De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 15% dos alimentos consumidos pelos brasileiros apresentam taxa de resíduos de veneno em um nível prejudicial à saúde. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é o principal destino de agrotóxicos proibidos no exterior. Dez variedades vendidas livremente aos agricultores não circulam na União Europeia e Estados Unidos.




MÉDICOS CUBANOS NO HAITI DEIXAM O MUNDO EMVERGONHADO

Números divulgados na semana passada mostram que o pessoal médico cubano, trabalhando em 40 centros em todo o Haiti, tem tratado mais de 30.000 doentes de cólera desde outubro. Eles são o maior contingente estrangeiro, tratando cerca de 40% de todos os doentes de cólera. Um outro grupo de médicos da brigada cubana Henry Reeve, uma equipe especializada em desastre e em emergência, chegou recentemente. Uma brigada de 1.200 médicos cubanos está operando em todo o Haiti, destroçado pelo terremoto e pela cólera. Enquanto isso, a ajuda prometida pelos EUA e outros países...

sábado, 25 de dezembro de 2010

VOCÊ PODE TUDO - FELIZ 2011

Para os que têm como seu calendário o gregoriano, o fim de mais um ano se aproxima...

Com ele, encerra-se mais um ciclo. Inicia-se outro.
É hora de parar de andar em círculos. De ficar dando 360º repetidamente e, com tais movimentações, bloquear a evolução.
Você precisa mudar de nível, subir um degrau, galgar novos patamares, sair de onde está. Todavia, para isso, é necessário que olhe de forma imparcial e isenta, profunda e verdadeira, para teus dias passados e para o teu interior.
Não ache que mudará o mundo, mudará pessoas, mudará relacionamentos, mudará tua vida, sem antes não encontrar o que deve mudar em você. Nossa constituição física e cultural nos conduz a ver o externo. A enxergar somente o mundo exterior. O que é aparente aos nossos olhos.
Assim, quando temos quaisquer variações (de saúde, emocionais, físicas) necessitamos recorrer a alguém, seja um especialista ou um amigo, para obter o seu parecer, receber seu feedback. Isso se dá, pois, embora tenhamos sido dotados de tal capacidade, não a habilitamos para nos enxergar, para nos ver por dentro. Uma boa oportunidade de tornar essa função "ativa" em você é agora. Aproveite os sentimentos e as esperanças que permeiam essas datas festivas e olhe para dentro de si. Você não pode continuar errando nas mesmas coisas. Não pode permanecer onde está. Agora, olhe para o teu passado e veja onde poderia ter feito diferente e torne a conclusão dessa reflexão, o teu mantra. Paralelamente, recorra à tua memória, e relembre o que você fez, ou os sentimentos que emanou quando obteve tuas vitórias, quando se deram os teus acertos... Ache a sintonia necessária para que todo o universo conspire a teu favor.
Não te enxergue pequeno, pois tu és grande: foi assim que DEUS te fez. Não te enxergue comum, pois tu és único: foi assim que o CRIADOR te constituiu. Não te veja como não merecedor, pois tu és herdeiro de tudo abaixo do céu. Não limite os teus passos, pois se necessário for, ELE te dará asas de águia para que alcances o que parece inalcançável. Não tema a ninguém, pois tu és o legítimo representante do TODO-PODEROSO aqui na terra. Não arqueie os teus ombros, não abaixe a tua cabeça, pois você foi feito à imagem e semelhança do ALTÍSSIMO.
Que os teus dias, doravante, sejam de sucessiva evolução e que tua senda seja iluminada por ti e por AQUELE que te abençoa dia após dia. Que respire um ar diferente: puro e leve, enchendo teus pulmões e dando-te a energia necessária para ir além. Que teus sonhos sejam materializados ou caminhem progressivamente para isso. Que a paz abunde em teu ser e em teu lar. Que o amor reine em ti e em todos os que te rodeiam. Que a vida seja maravilhosamente intensa e te faça feliz.
Que o ALTÍSSIMO seja contigo e ainda mais em ti, hoje e em todos os teus dias!

Isaac Yedidyah

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

MANTENHA-SE FIRME NO AGORA

Barzanuphius, um eremita que viveu no século VII, no Egito, aconselhava: “Não se preocupe em seguir regras absolutas, pois estas só lhe trarão conflitos e medos. Em vez disso, experimente o que está disponível no momento. Mantenha-se firme no agora”. Carlos Drummond de Andrade amplia o horizonte: “As leis não bastam. Os lírios não nascem das leis”.

Todos somos uma mistura de luzes e trevas, de virtudes e pecados, de heroísmos e covardias. Somos capazes do melhor e do pior. Somos marcados pela limitação. Mas não andamos sozinhos. Temos um Mestre que estende amorosamente a mão e que aceita a nossa medida, mesmo pequena. Aceita nossas mãos, mesmo sujas, Aceita, sobretudo, nossa disposição de lutar, mesmo quando os resultados são duvidosos. Nosso compromisso não é com o sucesso, mas com a luta.

VER, OUVIR, OLHAR...

Meus olhos são feitos para o encontro. Não posso ficar olhando a mim mesmo. Olhos nos olhos. São feitos para o encontro. Feitos para ver e não para se verem a si mesmos. Olhos voltados para fora. Olhos serenos e seguros, que olham o mundo da cor da verdade e da realidade. Olhos feitos do jeito dos olhos de Deus.

Meus ouvidos escutam o som do universo. São feitos para escutar. Dois ouvidos voltados para a realidade externa. Para escutar as mensagens que vêm das pessoas, da música, do canto dos pássaros e da chuva. Pelos ouvidos sou aberto para a realidade do mundo. E posso guardar o mundo dentro de mim.
Minha boca e minha voz são feitas para a comunicação, para o encontro. Tenho dois olhos e dois ouvidos e uma só boca. Devo escutar e ver mais do que falar. Mas a voz é meu precioso instrumento de comunicação. As palavras e a voz são feitas para o encontro, para a comunicação. A voz é feita para o diálogo, para a comunicação de sentimentos e pensamentos.

PARA ONDE VAI A EUROPA?

A resposta à crise proposta pelos mercados (desregulamentação do mercado de trabalho, deflação salarial, desemprego estrutural, cortes orçamentários e privatizações) é cada vez mais voraz. A União Europeia necessita de outra estratégia. Estamos assistindo a uma verdadeira guerra dos mercados contra os Estados. O que estamos vendo é uma contrarrevolução social “thatchero-reaganiana”. A questão é saber se as sociedades europeias vão aceitar isso. A partir de agora, o problema para a Europa já não é econômico, mas sim político.

EM DEBATE: A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DO BRASIL RURAL

A Política de Desenvolvimento do Brasil Rural (PDBR) leva em consideração o contexto atual do espaço rural do país, marcado pela dualidade de projetos de desenvolvimento. Assim, observa-se que em contraposição ao padrão histórico de desenvolvimento rural – representado pela concentração da terra e pelo domínio político das oligarquias agrárias – está em curso a construção de uma nova proposta fundada nas diferentes dimensões da sustentabilidade e ancorada nas distintas formas de produção e de reprodução da vida e organização dos atores sociais rurais.

domingo, 19 de dezembro de 2010

DESEJO A TODOS EM 2011 " UM ANO MENOS"

Comecei a pensar para quantas coisas poderíamos nos propor menos em lugar de mais neste raiar de outro ano da nossa breve passagem pela terra _ quer dizer, inverter um pouco este jogo de perde e ganha que está ficando cada vez mais chato e perigoso.

Por exemplo: poderíamos começar nos propondo consumir menos, menos tudo. Porque muitas outras coisas estão relacionadas a esta febre de ter e ser mais: trabalhar mais, comprar mais, vender mais, viajar mais, comer mais, beber mais, competir mais, assumir mais compromissos, ganhar mais, poluir mais, querer mais, exigir mais de si mesmo, desmatar mais, buzinar mais, gritar mais, brigar mais, correr mais, jogar mais, blasfemar mais, se estressar mais e, assim, ter mais chance de ir parar num hospital do que chegar à felicidade.
Se não trocarmos todos estes mais por menos, uma hora acabaremos consumindo a nós mesmos.



NO SAL OCULTO É QUE ESTÁ O RISCO.

O refrigerante é uma bebida extremamente doce, certo? Sim, mas, para surpresa de muitos, também tem elevados teores de sal! Explica-se: os produtos industrializados, sejam eles doces ou salgados, contêm grande quantidade de sódio, o principal componente do sal de cozinha (cloreto de sódio). O sódio preserva os alimentos ao impedir o crescimento de bactérias, é uma espécie de conservante. Além disso, o sal reduz a secura de bolachas, salienta o sabor adocicado de biscoitos e bolos e reduz o gosto metálico que é produzido pelos compostos dos refrigerantes.

O problema é que o sódio, em excesso, eleva o risco de desenvolvimento de doenças crônicas, principalmente hipertensão, problemas cardíacos, renais e obesidade. Isso quer dizer que, para preservar a saúde, além de moderar no sal que se acrescenta aos alimentos na hora do preparo, é fundamental também evitar o consumo abusivo de produtos industrializados. Mais de 70% do sódio que compõe a dieta humana vem de produtos processados e industrializados; cerca de 5% é adicionado no preparo da comida, 6% quando se ingere o alimento (na salada, por exemplo) e 12% está contido naturalmente nos alimentos. A melhor maneira de controlar o sódio de um alimento industrializado é verificar a quantidade no rótulo.

DESCOBERTA MUDA COMPREENSÃO DA VIDA

Não foi desta vez que cientistas anunciaram a descoberta de seres extraterrestres, como muitos imaginavam, mas a existência de um organismo capaz de se desenvolver e de se reproduzir utilizando arsênio, um elemento tóxico para a maioria dos seres vivos, muda a compreensão sobre a vida na Terra e amplia as possibilidades de busca de seres vivos em outros planetas.
Todas as formas de vida conhecidas até então dependen de seis elementos químicos para formar as moléculas que compõem seus corpos: oxigênio, hidrogênio, carbono, fósforo, enxofre e nitrogênio. Todas têm a mesma estrutura de DNA. A bactéria descoberta por cientistas do Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos e do Instituto de Astrobiologia da Nasa é diferente de todos os outros seres vivos, pois no lugar do fósforo utiliza o arsênio em sua composição.
Em outras palavras, é como se cada organismo fosse um livro, escrito com o mesmo alfabeto, mas cada um com um texto diferente. O que se descobriu agora foi um DNA um pouco diferente, capaz de substituir o fósforo pelo arsênio, ou seja, um livro escrito com um alfabeto quase igual ao dos outros, mas que tem uma letra nova.
Como todas as formas de vida tinham a mesma estrutura de DNA, a ciência trabalhava com a hipótese de que todas vieram de um mesmo ancestral. A nova bactéria é uma exceção à regra, podendo ter um ancestral diferente. Para os cientistas, a descoberta abre caminho para a busca de seres vivos em outros planetas. Agora, trabalha-se com novas concepções de vida, não baseadas nas formas tradicionais conhecidas.
Batizado de GFAJ-1, o novo micro-organismo faz parte de um grupo comum de bactérias. Foi encontrado em sedimentos do lago Mono, na Califórnia (EUA), que é extremamente salgado e tem elevados teores de arsênio, elemento que, na tabela periódica, fica logo abaixo do fósforo e é parecido com ele. A bactéria tinha uma “alimentação” que incluía fósforo, mas que era complementada com doses de arsênio.

ASSUMIR OS TEMPOS NOVOS


Se há sinais de morte em nosso tempo, há muito mais sinais de vida e esperança, onde há fome e sede de justiça, onde desponta uma percepção mais viva da presença de Deus, onde há uma consciência maior dos direitos humanos e um forte desejo de participação. “Eis agora o tempo favorável por excelência. Eis agora o dia da salvação” (2Cor 6,2).
Não nos enganamos em dizer que esta é a alegria de viver agora, nestes tempos difíceis do reino, mas também providenciais; é a alegria de podermos preparar tempos fecundos para as novas gerações. Então a luz de Deus brilhará em nossas vidas, como o nascer do sol que não tem ocaso. “Eis-me aqui!” (Is 58,9).





A MAIOR PREOCUPAÇÃO É O DESMATAMENTO

Pesquisa CNI/Ibope divulgada na terça 7, durante a 16ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-16), aponta o desmatamento como principal preocupação do brasileiro relacionada ao meio ambiente. No levantamento, 44% dos entrevistados citaram o desmatamento como preocupação ambiental - mais de uma preocupação podia ser citada. Em seguida aparecem a poluição da água, citada por 32%, o aquecimento global (26%), o tratamento do lixo e a poluição do ar, empatados com 22% das citações. A pesquisa foi feita antes do anúncio do governo brasileiro, na última semana, de que a taxa de desmatamento no país caiu.

O QUE NOS ENSINAM AS CATÁSTROFES

Os números podem não ser exatos, mas servem de indicativo. Ao ser anunciado que as catástrofes naturais ou provocadas pelo homem de janeiro a novembro deste ano causaram prejuízos de US$ 222 bilhões, fica evidente que se parte delas fosse evitada, haveria uma economia significativa em termos de valores. E a relação que surge é com estudos da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo os quais saciar a fome do mundo exigiria investimentos anuais de US$ 40 bilhões.

Se desastres como o que espalhou pelo Golfo do México 780 milhões de litros de óleo não ocorressem, o meio ambiente não sofreria violenta agressão e não haveria necessidade de despender quantias fantásticas de recursos financeiros para estancar os estragos ou minimizar seus efeitos. O principal: seriam poupadas as vidas de 11 operários.
Por não ser infalível, o ser humano deveria se cercar de mais cuidados. A ganância, porém, não vê limites, ignora regras e confunde, com frequência, ousadia com aventura, arrojo com inconsequência.
A dimensão dos males só vem à tona quando se calcula o volume de perdas, como o levantamento feito pela companhia de resseguros Swiss Re. Em grande parte dos casos, a grandiosidade do planeta impede que a destruição seja integralmente conhecida - o desmatamento e a poluição dos oceanos crescem a todo instante sem o acompanhamento que ofereça um relato permanente e confiável dos efeitos, apesar da evolução tecnológica e da luta de ambientalistas.
Muito melhor do que lamentar prejuízos - sociais, ecológicos e financeiros - é evitá-los. Isso se faz respeitando as leis da natureza e, principalmente, os direitos dos cidadãos. Com respeito mútuo e conscientização, diminuem os desastres, a devastação, a fome e o sofrimento.

A COMIDA NÃO PODE SER BARATA?

“A sociedade tem de aceitar que a época da comida barata acabou.” Assim, o presidente da Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul) resumiu sua opinião sobre o preço da comida, na edição de sexta-feira, 17, do jornal Zero Hora.

Para quem ainda passa fome no Brasil, é difícil recordar quando, no passado, a comida foi barata. Em todo o caso, tratando aquela opinião de uma necessidade vital das pessoas, como é a de se alimentar, é conveniente analisar-se o dito no que ele pode revelar sobre as causas de uma injustiça social como essa, pois, pelo jeito, não temos saída e estamos condenados a aceitá-la.
Se existem mais brasileiros saciados, hoje, não devem isso ao mercado. Felizmente, há uma outra economia em curso, familiar, solidária, cooperativa, diferente dessa que acumula na mão de poucos o que falta na mesa de muitos. É por isso que a reforma agrária, esses assentamentos e essas políticas públicas recebem críticas tão ácidas das lideranças latifundiárias e daquelas que, no exercício do Poder Público, lhes são fiéis. “Paternalismos oficiais”, “favelas rurais” costumam aparecer sustentando essas críticas. É que o ídolo ao pé do qual elas se ajoelham, rezam e acendem velas diárias de adoração, não aceita outra forma de produção, distribuição e partilha dos bens indispensáveis à vida das pessoas que não passe pelo seu poder de exclusão, medido de acordo com a capacidade de pagar que cada uma dessas tenha alcançado.

Aquela outra economia sabe que o dinheiro não se come, nem impõe um “ter de aceitar” ou um “assunto encerrado” prepotentes e anti-democráticos como os publicados pela ZH do dia 17. Os direitos e os interesses alheios não lhe são estranhos ou, até, hostis. O que ela mais deseja é a suficiência para todas/os e não somente para um pequeno grupo. Está a serviço de uma justiça social capaz de produzir comida e mesa fartas onde ninguém se assente constrangido pela dor de saber-se estranho à comum união.

DESENVOLVIMENTO

Se lhe perguntasse: o que significa desenvolvimento, o que responderia?

Provavelmente listaria alguns significados, tais como: progresso, crescimento, expansão, aperfeiçoamento, incremento, propagação, etc., etc., etc. Correto?
Obviamente tais são as definições existentes para desenvolvimento. Contudo, pouca atenção se dá à construção da palavra: des + envolvimento. Sem querer ir muito longe em aulas de português, o prefixo “des" é de negação. Portanto, por analogia, temos que desenvolvimento é o ato de “deixar de envolver-se”. Como assim?
Efetivamente, para que haja desenvolvimento, precisamos abrir mão de certas coisas, cortar certas raízes, precisamos deixar de nos envolver com particularidades, situações ou pessoas que nos prendem, nos impedindo de crescer.
Repare que a nossa vida é assim: para que haja o desenvolvimento do bebê, ao sair do ventre de sua mãe, é necessário cortar o cordão que o liga à ela. Depois, para que ele cresça, ou melhor, se desenvolva saudavelmente, é preciso que abra mão do leite materno e se alimente de outras fontes ricas em vitaminas, proteínas e carboidratos. Para que esse mesmo bebê, anos depois, consiga desenvolver-se qual adulto, será preciso deixar de envolver-se com seus pais e o conforto do seu lar, em busca de sua independência. E por aí vai... A lista é imensa, mas o objetivo é chamar a atenção para o hoje:
Como pode querer desenvolver-se espiritualmente, emocionalmente, profissionalmente, ou em quaisquer campos que lhe sejam importantes, se ainda mantêm envolvimento com coisas que deveriam ficar no passado, ou de lado?
Não se anule. Não se prenda. Não se deixe amarrar. Não viva a vida de outros.
Veja que o recado não é para se rebelar ou agir egocentricamente. Não. Mas, para que faça uma profunda análise e veja o que está impedindo o teu desenvolvimento. Apare algumas raízes, corte o cordão umbilical e desenvolva!
Que o DEUS DE AMOR seja contigo e em ti, hoje e em todos os teus dias!
Isaac Yedidyah

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

CASO ARAGUAIA: NA PRÁTICA, A MORTE CHEGA ANTES

Mesmo que, em termos práticos, a decisão tenha vindo tarde demais para que os homicidas e torturadores venham a ser efetivamente punidos — os remanescentes estão no fim da vida e tendem a beneficiar-se da morosidade e infinitos recursos protelatórios possibilitados pela Justiça brasileira –, pelo menos a página da História será virada como se deve, com os culpados inculpados e as vítimas reconhecidas.
Quem sentir-se futuramente tentado a incorrer nas mesmas práticas hediondas e genocidas, vai estar sabendo que, já existindo um entendimento definitivo e inequívoco da questão, será grande a possibilidade de receber em vida o merecido castigo.
E que teses falaciosas como a da contrarrevolução preventiva e a da anistia recíproca jamais prevalecerão no longo prazo, acabando por ser varridas juntamente com o restante do entulho autoritário.

QUE QUATRO ANOS! QUE GOVERNO!

Yeda Crusius é uma mulher de hábitos caros. Aprecia grandes casas, móveis e roupas de grife e carros conversíveis. Defensora do déficit zero para as finanças do Estado, a austeridade não é exatamente uma marca de sua vida privada. Ao apagar das luzes do seu governo, Yeda pode, finalmente, realizar um desejo que já alimentava há algum tempo.

“Há muito eu pedia para substituir as cerimônias formais de inauguração por uma celebração”, escreveu no twitter. Ela estava feliz da vida com a inauguração da RST 741, estrada que liga o Norte do Estado ao porto de Rio Grande. Resolveu extravasar: ao som de Eric Clapton e B.B. King, Yeda dirigiu um Mercedes conversível. A “celebração” virou um clip publicado no site do governo do Estado, onde Yeda finalmente pode encenar seu road movie. “Merecemos. Que estrada, que dia!”, tuitou ainda Yeda.
O novo clip é uma boa síntese do governo tucano que vai chegando ao fim. Amargando elevados índices de impopularidade e rejeitado por mais de 75% do eleitorado gaúcho, Yeda desfila feliz em um Mercedes conversível e apresenta a cena como uma visão de um “novo eixo de desenvolvimento”. A governadora tem todo o direito a comemorar o que bem entender do jeito que quiser. Prefere o estilo “nova rica”, como mostra o vídeo em questão. É o que tem para mostrar no final de sua gestão.
Um governo que não implementou políticas sociais, que sucateou setores importantes do Estado, que tratou os sindicatos e os movimentos sociais como criminosos e que carrega consigo, entre outras marcas, o assassinato covarde do sem terra Elton Brum da Silva, morto com um tiro de espingarda pelas costas por um integrante da Brigada Militar que ainda não foi a julgamento.
Acusada pelo Ministério Público Federal de integrar uma quadrilha criminosa instalada no aparelho de Estado, Yeda Crusius deixa o Palácio Piratini apresentando-se como vítima de uma odiosa perseguição. Chegou a se comparar à iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani, condenada a morte por apedrejamento.
Yeda não foi apedrejada. Quem sofreu agressões, de fato, em seu governo, foram professores, estudantes, agricultores sem-terra e outros setores da sociedade que saíram às ruas para protestar contra o “novo jeito de governar”. Quem foi executado em público com um tiro pelas costas foi o sem terra Eltom. E quem foi atingido pelo sucateamento do Estado foi a população pobre que mais precisa de serviços públicos de qualidade.
Nada disso, obviamente, preocupa a sra. Yeda Crusius. Ela acredita que fez um ótimo governo, vítima de uma conspiração e mal compreendido pela população. Quer celebrar! Tem lá seus motivos. Sobreviveu a sucessivos escândalos e a um processo de impeachment. E chegou a dezembro de 2010 dirigindo um Mercedes conversível ao som de Eric Clapton e B.B.King. Que governo! Que quatro anos! Merecemos!

ALUNOS DA REDE PRIVADA CONSOMEM MAIS DROGAS DO QUE OS DA REDE PÚBLICA .

Brasília – Um levantamento sobre consumo de drogas entre estudantes de ensino médio e fundamental da rede pública e privada feito ao longo de 2010 pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República em parceria com outras instituições mostra que o consumo drogas é maior entre os estudantes das escolas privadas.

Os dados apontam que 13,6% dos estudantes de escolas privadas fazem uso de drogas. Entre os que frequentam a rede pública o percentual foi de 9,9%. O estudo ouviu cerca de 51 mil estudantes de escolas públicas e privadas das 26 capitais do País e do Distrito Federal.
A pesquisa também constatou uma redução de 49,5% no uso de drogas ilícitas quando comparado com o último levantamento feito em 2004. A cocaína, no entanto, foi a única droga que não registrou diminuição de consumo. Ao contrário da maconha que é a droga mais usada pelos estudantes do sexo masculino. As meninas disseram que a preferência é pelo uso de medicamentos sem prescrição médica.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

QUE PRESENTE VOCÊ DARIA A DEUS?

Amados Seres nesse instante através dessa conexão expando minha Luz e meu Amor a Todos vocês.
Cada palavra que lêem esta preenchida de minha energia e sentirá entrando em seu EU INTERIOR.
Esse mês é definido pelos humanos, como um tempo de se tornarem aparentemente generosos, presenteando aqueles que amam.
Mas quero despertá-los para o verdadeiro significado das palavras “generosidade” e de “presentear alguém”.
Talvez estranhem minhas palavras através desse canal, mas precisamos descortinar o véu que impede de verem o que precisam ver.
Por mais que sua vida seja corrida e que seu tempo esteja cada vez menor, você tem a consciência de que muitas coisas estão acontecendo dentro e fora de você.
Ainda que não tenham o controle sobre o externo, tem controle absoluto sobre seu interno. E se tem controle sobre seu interno, pode mudar o seu externo com sua vibração, sua intenção, seu amor e sua fé.
Enquanto alguns estão preocupados com presentes e o que comerão em suas ceias de Natal, muitos animais estão sendo abatidos de forma cruel, desumana e gananciosa e o presente que você dará, talvez não preencha a pessoa amada com o que ela verdadeiramente necessita internamente.
Quantos anos se passaram e ainda não despertaram para o presente que cada um de vocês recebe todos os dias.
Quantos de vocês ao acordar agradecem ainda em suas camas por mais um dia de vida, e pela oportunidade de fazer de seu dia, algo diferente?
A cada dia você tem a oportunidade de escrever a pagina em branco de seu livro da vida.
Vejam que presente maravilhoso Deus deu a você; o comando de sua vida está em suas mãos.
E o que você faz com o seu dia? Acorda correndo, toma seu café correndo, almoça correndo, trabalha correndo, estuda correndo, chega exausto em sua casa e dorme assim que estende seu corpo em sua cama.
E no dia seguinte tudo será igual, porque você decidiu fazer da sua vida, uma cópia de uma única página.
Quanto de vocês olha para o lado e envia amor e luz para a pessoa que você não conhece, mas que talvez esteja ali, naquele instante só para receber o seu olhar, sorriso e sua luz?
Que sentimento nasce em seu coração, ao saber que enquanto se alimenta, alguém em algum lugar sofre por não ter o que comer?
Que sentimento você tem ao levantar da cama com suas pernas e seu corpo sadio, ao pensar que alguns desejariam tocar o chão com seus próprios pés e chorar de emoção ao dar um passo ainda que tímido e sofrido?
O que tens feito com as bênçãos que Deus tem dado a você todos os dias de sua vida?
De que tens preenchido seu corpo? Com alimentos sadios ou aqueles que envenenam seus órgãos e danificam todos seus corpos?
De que tem preenchido seu coração, o lugar onde Deus reside dentro de você? De ódio, mágoa, inveja, ganância, maldade, ou amor, generosidade, esperança, fé, luz?
Por que estou dizendo todas essas coisas a vocês?
Porque o tempo esta acabando meus queridos, há um limite para tudo e o limite para a maldade esta se esgotando, e também o tempo para despertar e cumprir sua tarefa se faz a cada instante mais urgente.
Não há mais tempo para dizer que nada pode fazer, e que não sabia como mudar. Toda ajuda que precisam esta disponível a todos, e é chegado o momento de cada um se tornar um farol de luz.
Que Presente você daria a Deus?
Como agradeceria a alguém que lhe deu a oportunidade de evoluir?
Que lhe deu um corpo preenchido de tudo que necessita para cumprir seu propósito nesse planeta, e ainda preencheu seu coração com seu Amor por ti?
Que começa seu dia abençoando sua vida, clareando seu dia com o Sol de seu Amor, protegendo você a cada passo seu, permitindo que faça de seu dia algo bom. E ao anoitecer mais uma vez ainda que você não ouça, ELE lhe diz: boa noite meu filho.
DEUS todos os dias dá a cada um de vocês o seu melhor.
O que você daria a DEUS?
Amanhã será um novo dia e ELE estará esperando novamente por você e ainda há tempo para começar a agradecer a ELE por tudo que tens recebido.
Faça o bem, ajude a eliminar a dor e o sofrimento vibrando Luz a todo o planeta, para que o mal seja dizimado dos corações humanos, e para que possam definitivamente experimentar um mundo de felicidade, amor, paz e luz.
Ajude DEUS a reconstruir seu mundo e trazer novamente a LUZ em todos os corações.

EU SOU METATRON.

A INTERNET CONTINUA AVANÇANDO

O mundo está mudando muito rapidamente e, às vezes, a gente não se dá conta do que está acontecendo. Pequena nota que garimpei no blog do Noblat informa que “popularidade da internet se iguala à da televisão nos Estados Unidos”. Quem poderia imaginar uma notícia dessas há apenas dez anos?

Segundo um estudo da consultoria Forrest divulgado pelo “Wall Street Journal”, trata-se de um marco histórico: os norte-americanos passam hoje o mesmo tempo conectados à internet e assistindo à televisão. Dá a média de 13 horas por semana dedicadas a cada veículo (é capaz de no Brasil ser até mais, mas não tenho estes números).
O curioso é que a televisão não perdeu público; a internet é que cresceu: 121% nos últimos cinco anos. Quem perdeu audiência e circulação foram as rádios, os jornais e as revistas de papel, aos quais os norte-americanos agora dedicam menos do seu tempo.
Só falta agora agências e anunciantes adaptarem seus planos de investimentos em publicidade aos novos ventos da mídia.

PRECISAMOS DE DEMOCRACIA CULTURAL

A construção dos valores de uma nova solidariedade é decisiva para consolidar os avanços econômicos e sociais dos últimos anos, porque é no plano da consciência, dos valores, das ideias, dos costumes e hábitos que regem as vidas das pessoas, que se constroem as formas de sociabilidade. Desmercantilizar é democratizar, é superar o filtro do mercado, que seleciona os que têm poder de acesso a bens, para estender esse direito a todos. É privilegiar a esfera dos direitos em oposição à esfera mercantil.

Na esfera mercantil triunfa quem tem maior poder aquisitivo, uma esfera centrada no consumidor. Na esfera pública todos têm direitos, uma esfera centrada no cidadão. Essa a grande transformação que o Brasil precisa viver nos próximos anos, para se tornar uma democracia não apenas nos planos econômico e social, mas também no plano cultural.

NOVAS GERAÇÕES

A questão fundamental é que os governos podem espionar, legal ou ilegalmente, aos seus cidadãos. Mas os cidadãos não têm direito à informação sobre aqueles que atuam em seu nome, a não ser na versão censurada que os governos constroem. Neste grande debate vão ver quem realmente são as empresas de internet autoproclamadas plataformas de livre comunicação e os meios de comunicação tradicionais tão zelosos de usa própria liberdade.
A ciberguerra começou. Não uma ciberguerra entre Estados como se esperava, mas entre os Estados e a sociedade civil internauta. Nunca mais os governos poderão estar seguros de manter seus cidadãos na ignorância de suas manobras. Porque enquanto houver pessoas dispostas a fazer leaks e uma internet povoada por wikis surgirão novas gerações de wikileaks.

MAIS UM CAPITULO DA NOVELA: ANÉL VIÁRIO

Foi realizada na sexta feira dia 10, em Esquina Eldorado, um encontro entre a Administração Municipal, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores que terão sua áreas de terras atingidas pelo Contorno Viário. Segundo o prefeito , a reunião foi muito proveitosa, uma vez que houve a assinatura de um termo de acordo em razão de um entendimento feito previamente sobre o valor das áreas a serem indenizadas, formas de pagamento entre outros acertos. O Prefeito disse que a maioria dos agricultores atingidos participaram do encontro. Desta forma, ele acredita que apenas uma área deverá ter a desapropriação através do depósito sendo feito via judicial e emissão de pose através de liminar do Poder Judiciário.  Os valores que serão pagos a cada agricultor será de R$ 20 mil por hectare, sendo pago em duas etapas, de acordo com entendimento feito com os proprietários. O convênio firmado com Estado é de cerca de R$ 8 milhões de reais, com 20% da obra cabendo ao município. Cenas do próximo capitulo: Para iniciar a obra, uma vez que a empresa já foi contratada para sua execução, falta apenas uma licença ambiental, que deve ser liberada nos primeiros dias. O Governo municipal está ainda buscando um aditivo junto ao DAER de 25%, uma vez que houve algumas alterações no projeto inicial que estava previsto.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

UMA IDÉIA A SER SEGUIDA

“O filho retorna para sua terra”. Esse é o nome sugestivo do programa lançado pela Administração de São João da Urtiga. A ideia é atrair investimentos e incrementar a geração de emprego e renda no município. Proposto pelo prefeito Ederildo Paparico Bachi, o programa oferece mecanismos de apoio aos que desejam investir no município onde nasceram ou que possuem laços afetivos.


A DOR

Tristeza, amor e riso são mistérios. A dor também, com uma diferença: desafia o amor e a paz e por isso é muito mais difícil conviver com ela. Nós a chamamos de cruz. Às vezes não há como impedir que alguém a carregue, nem como tirá-la de seus ombros. Mas é sempre possível ajudá-lo a carregá-la e torná-la menos pesada.

O mundo tem sofredores, curadores e milhões a serviço de quem sofre. Merecem respeito. Também há os que tripudiam sobre a dor do outro. Fazem de conta que a dominam e curam. São os charlatães da medicina e da fé. Receitam ervas e remédios que sabem que não curam, fazem passes e preces que garantem infalíveis.
O progresso aliviou muitos desconfortos e enfermidades, mas também aumentou a capacidade de produzir mais morte e mais dor.

O RELÓGIO E O TEMPO

O relógio comanda a humanidade em todos os lugares do mundo. Temos horas de trabalho e horas de lazer. Temos hora para embarcar e partir e hora para chegar. Temos hora para remédios e hora para festas. Temos horas para a oração pessoal e comunitária e horas para fazer compras. Temos horas para dormir e horas para acordar. Temos hora para nascer, mas a hora mais incerta é a hora de morrer. “Não sabeis nem o dia e nem a hora”.

Costuma-se dizer que o relógio é o medidor do tempo. É por ele que nos julgamos pontuais, adiantados ou atrasados. O relógio é sempre um juiz para quem precisa cumprir compromissos e para quem fica esperando. Os eternos atrasados deixam constrangidos os que esperam e os que esperam fazem o juízo que querem sobre aqueles que se atrasam.
Relógio, antes de ser uma joia de estimação ou um enfeite nos braços de alguém, é um benfeitor para quem deseja ajustar a vida e valorizar o tempo. Precisamos marcar hora para consultas e passeios, para negócios sérios e até para garantir o êxito de quem não quer ser descoberto em suas astúcias. Um dito popular parece falar o óbvio, mas tem tudo a ver com a seriedade do relógio: “Hora é hora!”
Honrar a hora é fazer tudo para valorizar a palavra dada; é dar seriedade a compromissos assumidos; é consolidar credibilidade social e valorizar o acontecimento da hora. A hora levada a sério e a pontualidade nos atos torna-se um fator favorável à valorização do tempo e de quem está presente a estes atos. A pontualidade gera credibilidade e a displicência do relógio ajuda corroer grandes iniciativas.

O TRÓLÓLÓ QUE VAI MUDAR A VIDA NO ALEMÃO

Está praticamente pronto, em fase de testes, o teleférico que liga o Complexo do Alemão à estação de trens suburbanos de Bonsucesso, no Rio. São 3,5 quilômetros de cabos suspensos que carregam 152 gôndolas, com capacidade para transportar até 30 mil passageiros por dia. A obra do PAC, que o candidato da derrota demotucana, José Serra, classificava como ‘ficção ‘ e trololó, vai reduzir para 16 minutos o tempo de deslocamento do alto da favela até o asfalto --um trajeto que hoje consome 1h30 na vida dos moradores do lugar. Bom seria se a São Paulo do tucanato tivesse trololós assim.

sábado, 11 de dezembro de 2010

REBELIÃO DIGITAL

"O gênio saiu da garrafa e pode ser muito difícil colocá-lo de volta novamente"
Jonathan Wood, analista da Global Risks sobre a rebelião digital desencadeada por centenas de milhares de ativistas especializados no campo tecnológico, que desfecharam ataques coordenados contra websites de entidades que estariam tentando silenciar o WikiLeaks. Foram alvos dessas ações o Mastercard, Visa e um banco suíço - todos haviam bloqueado pagamentos ao WikiLeaks, aparentemente sob pressão dos EUA. As páginas do governo e da promotoria da Suécia, que pediram a extradição de Assange por crimes sexuais, também foram atacados. Defensores do WikiLeaks dizem que a repressão contra o site e seu dirigente tem motivação política, após o vazamento dos 250 mil telegramas da diplomacia americana, um robusto mapeamento da rede de espionagem mundial arquitetada pela Casa Branca e o Departamento de Estado. (com informações Reuters/Estadão; 11/12).Apoio ao WikiLeaks já reúne mais de 525 mil adesões:


http://www.avaaz.org/po/wikileaks_petition/?cl=849303335&v=7723

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

FINANCEIRIZAÇÃO DA COMIDA

"a emissão de US$ 600 bilhões não será suficiente para aquecer a economia americana. O Fed deve levar os estímulos a US$ 1 trilhão e estender as emissões até dezembro do ano que vem. Esse processo de 'financeirização' dos preços das commodities continuará diante da tsunami de liquidez que está no radar"

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SOU UM SER PRIVILEGIADO, COM CERTEZA;

Sou um ser privilegiado, com certeza. Ainda que conviva com óbvias limitações, finalmente vivo feliz, pois respiro o autoconhecimento, estou imerso na busca da verdade e trilho o caminho da espiritualidade 24 horas por dia, 7 dias por semana. E isso não tem preço.

E a cada dia, estando sempre de mente serena e coração aberto, novas informações e experiências passam a fazer parte de minha bagagem, reforçando ainda mais minha fé, perseverança e determinação de seguir adiante.
Não mais preciso viajar para encontrar fora, por vezes longe, aquilo que desde sempre carrego em meu interior, que habita permanentemente em mim, que está sempre atualizado e à disposição e que acesso quando é preciso, bastando somente silenciar minha mente. Sim, ainda luto muito para conseguir manter este estado de harmonia, para não perder a conexão com a Fonte, com o Todo, pois os ruídos do meio são fortes e onipresentes.
STUM




SAI MAIS BARATO

“Um morto na esquina pode ser mais importante do que cem mortos no outro lado do mundo.” Com este axioma repetido nas redações ao longo de quase um século, a imprensa construiu um modelo paroquial de cobertura e cidadania interrompido apenas no caso das grandes guerras ou catástrofes.

Os vazamentos do Wikileaks estão forçando a mídia a alargar os seus horizontes. Os editores de Internacional deveriam retribuir e eleger Julian Assange como o seu grande benfeitor, porque obrigou os veículos a ampliar o espaço e o tempo que a mídia concede à política internacional.
É inacreditável e inaceitável que um país com pretensões de grande potência como o Brasil não tenha percebido a importância do acompanhamento regular dos acontecimentos nos quatro cantos do mundo. A globalização da economia multiplica os interesses, o país dos imigrantes transforma-se rapidamente em país de emigrantes, o turismo de massas converte o mundo em parques temáticos, mas nossa mídia continua olhando para o umbigo. Sai mais barato.





NÃO ESQUEÇA O PROTETOR SOLAR

O verão se aproxima, estimulando a prática de atividades ao ar livre e levando milhares de pessoas a praias, piscinas e campings. Com a maior exposição ao sol, é bom lembrar da necessidade de se proteger da radiação ultravioleta para evitar danos à pele. Entre as medidas recomendadas pelos dermatologistas, o uso do protetor solar é uma das mais importantes. Entretanto, cerca de 65% dos brasileiros se expõem ao sol sem qualquer tipo de proteção. Esse descuido faz do câncer de pele o tumor de maior incidência no país, com 114 mil novos casos anuais.


RENDER VIROU UM VERBO POLÍTICO E RELIGIOSO

Nos dias inteligentes de hoje há poucos socialistas radicais e poucos capitalistas selvagens. Mas alguns insistem. Não é fácil para esta pessoa educada na visão capitalista, pragmática e eufórica do possuir, lucrar muito, ter mais e fazer mais admitir que é possível lucrar menos e ser mais altruísta. A grande maioria dos empresários já descobriu que partilhar e melhorar a situação dos seus trabalhadores trará, se não maiores, melhores dividendos.

Para alguns, esse credo não faz sentido. É difícil entender quem não se apossa quando tem chance e quem não mostra resultados. “Ser” não é um verbo suficiente para o capitalismo ou para os pregadores pragmáticos. Render virou um verbo político e religioso. Moderadamente até que é bom. Quando se torna obsessivo acaba em desequilíbrio. Na Bíblia, centenas de passagens mostram quanto os juros e o abuso do poder financeiro ofendem a Deus.
Para algumas pessoas, ter mais, conquistar, avançar e mostrar eficácia é sinal de bênção. Existem até Igrejas a justificar o capitalismo. Acentuam o Deus que dá e o fiel que vence, porque conseguiu mais e cresceu na posse de bens. Não por acaso usa-se a expressão “tomar posse”, “apossar-se”, porque orar e conseguir uma loja, um carro, uma empresa, é sinal de bênção. Omitem o porquê seguido de interrogação e passam ao porquê exclamativo.

QUANDO A LUA DE MEL TERMINA

Dom Quixote de la Mancha é um clássico da literatura universal. Enquete realizada em 2002, pela internet, o indicou como o melhor livro de ficção de todos os tempos. A primeira edição foi publicada em 1605. Seu autor: o espanhol Miguel de Cervantes. Uma civilização terminava e outra começava. A Idade Média, das catedrais, da Divina Comédia, do heroísmo, dos cavaleiros andantes termina, dando lugar ao Renascimento que apostou tudo na razão, jogando a religião na lata de lixo.

Cervantes participou da batalha de Lepanto, quando a Europa unida fez frente ao Islã, que tomara a ilha de Chipre e ameaçava o continente. Em três horas os muçulmanos perderam 240 navios e 20 mil homens. Dom Quixote - o herói - não tem consciência que um período terminou e isso causa alguma confusão em seu fiel escudeiro, Sancho Pança, que é incapaz de distinguir um moinho de vento de um gigante, um rebanho de ovelhas de um exército inimigo. Como todo o cavaleiro andante, Dom Quixote busca inspiração na mulher amada e formosa. Trata-se da Dulcinéia Del Toboso, mas que Sancho Pança – o bom senso – via nela uma lavradora analfabeta, sem qualquer beleza física que atendia pelo nome de Aldonça Lorenzo. Dom Quixote é o ideal, Sancho Pança o real, os cavaleiros andantes terminam e surge o povo. A fantasia é desmentida pela dura realidade.
Cervantes, na sátira mordente à sociedade, fala pela boca de Quixote e também pela boca de Sancho Pança. A obra de Cervantes ainda tem muito a nos ensinar, sobretudo no campo afetivo. Por vezes, a imaginação, no primeiro momento, ofusca a realidade. Para os namorados, a pessoa escolhida é perfeita. O amor é um poderoso filtro capaz de mudar a realidade por algum tempo. Existem jovens que imaginam casar com a Dulcinéia dos sonhos, mas casam, na realidade, com a Aldonça Lorenzo. Existem moças que veem no escolhido um príncipe – Dom Quixote - e acabam casando com Sancho Pança.

DUAS MULHERES, DUAS ABOLIÇÕES

Na nossa história tivemos uma mulher, considerada a Redentora: a princesa Isabel (1846-1921). Substituindo o pai Dom Pedro II em viagem à Europa, proclamou em 28 de setembro de 1871 a Lei do Ventre Livre. Os filhos e filhas de escravos já não seriam mais escravos. Financiava com seu dinheiro sua alforria, protegia fugitivos e montava esquemas de fuga para eles. Numa outra ausência do pai, a 13 de maio de 1888, fez aprovar pelo Parlamento a Lei Aurea da abolição da escravatura. A um de seus críticos que lhe gritou: “Vossa Alteza liberou uma raça, mas perdeu o trono”, retrucou: “Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil”. Queria indenizar os ex-escravos com recursos do Banco Mauá. Preconizava a reforma agrária e sufrágio político das mulheres. Foi a primeira abolição.

Cabe agora à presidente Dilma realizar a segunda abolição, propugnada já há anos pelo senador Cristovam Buarque, num famoso livro com esse mesmo título: a abolição da pobreza e da miséria. Ela colocou como primeira prioridade de seu governo “o fim da miséria”. Esta é concretamente possível. Por enquanto é apenas uma promessa. Se realizar esta façanha, verdadeiramente messiânica, poderá ser a segunda Redentora.
Como cidadãos urge apoiar e cobrar a promessa e impedir que se transforme numa má utopia. Podemos ser condenados pelos poderosos, mas não podemos defraudar os pobres e os oprimidos.

MERCADO ANUAL DE R$ 8 BILHÕES

O Brasil produz dois milhões de toneladas de sementes por ano, conforme dados da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem). O segmento movimentou, na safra 2008/2009, cerca de R$ 8 bilhões.
Segundo Daniela Aviani, da Abrasem, existem 1.400 cultivares protegidas no país, tanto transgênicas quanto convencionais, que representam 5% do total das 23 mil registradas para plantio e comercialização.



A HISTÓRIA NÃO PERDOARÁ

Qualquer brasileiro, medianamente esclarecido, pode fazer uma lista das prioridades que as novas administrações deveriam levar em conta. Estabelecer prioridades não significa excluir ou descurar determinadas áreas. Deve prevalecer a sabedoria política que precisa estar voltada para o bem comum.

Há um consenso que, de um modo geral, as diretrizes econômicas assumidas nos últimos anos devem prevalecer, mas com uma melhor distribuição de renda. Há também um consenso, manifestado pelos dois candidatos, de que a área social deve continuar merecendo destaque. Isto significa dar de comer a quem precisa e educar para que todos possam, dignamente, ganhar o próprio pão.
A história não perdoará se cinco pontos não forem priorizados a partir de janeiro: saúde, educação, agricultura, ecologia e segurança. São encruzilhadas sinalizadoras do futuro. Cada um destes pontos merece um planejamento realista e a adoção de medidas urgentes.  E os índices econômicos não se sustentarão com baixos indicadores sociais.

AME-O, AME-SE. AME-OS

Amar a si mesmo. O amor próprio tem por extensão a auto-estima. Você precisa se amar. Você precisa se sentir amado. Não cabe a isso, portanto, sentimentos de inferioridade, de fragilidade. Você é à imagem e semelhança do ALTÍSSIMO. Isso envolve um grande segredo a nós revelado, portanto, ame-se.

Amar ao próximo. Quando você ama você se preocupa. Neste ato, encontramos sentimentos de empatia, compaixão, misericórdia, bondade. Isso não significa que você deve viver para os outros. Você deve viver para DEUS. Também não significa que você deve se anular frente ao próximo. O equilíbrio deve ser mantido. Muito menos devemos conduzir nossas ações a um interesse egoísta. Todavia, ao pensar e agir de forma amorosa para com os outros expandimos o amor de DEUS e esta esfera passa a contagiar os em nossa volta juntamente com vossa vida.
Portanto, ame-O, ame-se, ame-os.



POPULAÇÃO DE HORIZONTINA AUMENTOU, DIZ IBGE

O IBGE divulgou os resultados finais e oficiais do Censo 2010. Na região da Grande Santa Rosa apenas dois, Santa Rosa e Horizontina, dos 20 municípios apresentaram crescimento populacional, comparado com os resultados do Censo de 2000. Em 2000, 210.366 habitantes eram registrados nos 20 municípios, enquanto que neste ano, o censo registrou 203.521 habitantes. Do total no ano de 2010, 100.141 são do sexo masculino e 103.380 habitantes são do sexo feminino. Em Horizontina, o censo indicou 18.350 habitantes em 2010 contra 17.699 de 2000, um aumento de 651 habitantes em dez anos. Dos 18.350 habitantes de Horizontina 8.947 são do sexo masculino e 9.403 do sexo feminino, 14.751 residem na área urbana e 3.779 habitantes vivem na área rural.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

WIKILEAKS FORA DO AR.

Como vocês podem ver o site wikileaks foi tirado do ar. EveryDNS.net acabou com o domínio "WikiLeaks.org" porque esta era a única forma de interromper os fortes ataques que o site vinha sofrendo desde que começou a publicar documentos diplomáticos dos Estados Unidos. A empresa americana EveryDNS.net assinalou que deixou de prestar serviços do sistema de domínio de nome (DNS, na sigla em inglês) por volta da 1h (de Brasília) porque os ataques ao WikiLeaks "ameaçavam" a estabilidade de outros 550 mil portais.

Pelo visto estamos entrando num período de trevas, onde o capital e o poder dos grandes grupos econômicos e de comunicação ditam o que tu pode ver, ouvir, ler. O mundo está mudando, é não é para melhor. E depois reclamam da China e do Irã. Piada !

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

UMA IRONIA E TANTO.

O Wikileaks tem causado tanto furor porque defende uma ideia simples: toda informação relevante deve ser distribuída. Talvez por isso os governos e poderes atuais não saibam direito como lidar com ele. Assange já foi taxado de espião, terrorista, criminoso. Outro dia, foi chamado até de pedófilo.

Wikileaks e o grupo e colaboradores que se reuniu para essa empreitada acreditam que injustiça em qualquer lugar é injustiça em todo lugar. E que, com a ajuda da internet, é possível levar a democracia a um patamar nunca imaginado, em que todo e qualquer poder tem de estar preparado para prestar contas sobre seus atos.
O que Assange traz de novo é a defesa radical da transparência. O raciocínio do grupo de jornalistas investigativos que se reúne em torno do projeto é que, se algum governo ou poder fez algo de que deveria se envergonhar, então o público deve saber. Não cabe aos governos, às assessorias de imprensa ou aos jornalistas esconder essa ou aquela informação por considerar que ela “pode gerar insegurança” ou “atrapalhar o andamento das coisas”. A imprensa simplesmente não tem esse direito.
É por isso que, enquanto o Wikileaks é chamado de “irresponsável”, “ativista”, “antiamericano” e Assange é perseguido, os cinco principais jornais do mundo que se associaram ao lançamento do Cablegate continuam sendo vistos como exemplos de bom jornalismo – objetivo, equilibrado, responsável e imparcial.
Uma ironia e tanto.





WIKILEAKS MOSTRA O IMPERIALISMO CONTEMPORÂNEO

Os documentos publicados confirmam tudo o que os aparentemente paranoicos difundiam sobre os planos e as ações dos EUA no mundo. Eles são a única potência global, aquela que tem interesses em qualquer parte do mundo e, se não os tem, os cria. Que pretende zelar pela ordem norteamericana no mundo, a todo preço – com ameaças, ataques, difusão de noticias falsas, ocupações, etc., etc.

Qualquer compreensão do mundo contemporâneo que não leve em contra, como fator central a hegemonia imperial norteamericana, não capta o essencial das relações de poder que regem o mundo. A leitura dos documentos é uma aula sobre o imperialismo contemporâneo.



MIOPIA HISTÓRICA

Claro, a perda de milhões em armamento e drogas corrobora a tese do sociólogo de que o modelo econômico do tráfico focado no território estaria cedendo para uma nova estratégia descentralizadora e menos custosa em termos de vidas humanas e dinheiro. O que a mídia tentou mostrar como fuga covarde dos traficantes, ainda no contexto da invasão da Vila Cruzeiro, na verdade seria uma estratégia de guerrilha bastante comum em outros contextos conflitivos. Aliás, não ter um território fixo e estar pronto para movimentar-se e a seu equipamento a qualquer momento foram a chave do sucesso da Al-Qaeda no Afeganistão. Vale ressaltar que a permanência do Exército Brasileiro em uma situação de combate em território nacional é - ou deveria ser - insustentável do ponto de vista institucional e político, e o BOPE não tem disposição de ser uma tropa de ocupação, e sim de vanguarda e choque.

Contra os discursos das autoridades do Rio de Janeiro, o tráfico ainda parece apostar que esta “guerra” terminará quando as câmeras da TV forem desligadas. Mais ainda, o verdadeiro confronto ocorrerá em seguida e envolverá barganhas e embates com as milícias, cada vez mais organizadas e disciplinadas em torno da ocupação de territórios. No mais, resta perguntar o significado do conceito “guerra ao tráfico”. É uma miopia histórica achar que este tipo de conflito é uma especificidade do Brasil ou do Rio de Janeiro; basta olhar para a tenebrosa história da intervenção norte-americana na Colômbia para ter um quadro trágico dos desdobramentos da ação militar voltada para reforçar a ilegalidade do consumo de drogas. A rigor, o tráfico de drogas é uma atividade econômica e social, e a história nos ensina que declarar guerra a estas atividades sempre resulta em fracassos retumbantes.
Tal qual a “Guerra ao Terror” do governo Bush, não existem objetivos claros definidos para os comandantes militares e não existe um inimigo físico em situação de combate permanente. O que existe, no Rio de Janeiro assim como em Kandahar, é uma massa empobrecida e vitimizada por gangues armadas de um lado e de outro, uma força militar disposta a vasculhar “casa por casa” e com pretensões de ocupar o território a longo prazo.

HOMENS: CUIDAI-VOS,

A expectativa de vida do brasileiro cresceu pouco mais de 3 meses entre 2008 e 2009, passando para 73,17 anos ante 72,86 anos no ano anterior, segundo o IBGE.

As mulheres continuam vivendo mais que os homens e têm esperança de vida ao nascer de 77 anos, ao passo que os homens têm uma expectativa de vida de 69,4 anos.
Apesar dos avanços nos últimos anos, a expectativa de vida do brasileiro continua abaixo de outros países em desenvolvimento como Venezuela (73,8), Argentina (75,2), México (76,1), Uruguai (76,2) e Chile (78,5).
No Japão, a esperança de vida ao nascer é a maior do planeta, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), de 82,7 anos, seguido de Islândia, França, Canadá e Noruega. Nos Estados Unidos, a expectativa média de vida é de 79,2 anos.

ARQUITETO DA MINHA PRÓPRIA VIDA

"Construtor de ti mesmo, então dirás:
- é aqui, neste Templo, que se faz
de simples Aprendiz um Companheiro
para se elevar as alturas de um Mestre."
"Chegará um dia que passaremos do esquadro ao compasso,
estudando a Geometria dos ângulos,
passando às grandes curvas que servem para calcular o movimento dos astros
e, dentre mais estudar a Terra, onde estão a verdade e a Palavra Perdida".
Quanto mais fraternos formos,
quanto mais fizermos em prol dos nossos irmãos,
mais rápido erguemos nosso Templo de Salomão,
onde não se ouve o ruído dos instrumentos de trabalho,
porque este Templo é construído com nossas ações e pensamentos bons.
Saint Germain.

MANTER O ENTUSIASMO É FUNDAMENTAL

Um homem quando recebe a notícia que vai ser pai, geralmente sai gritando para os quatro cantos, comemora com amigos, sai fazendo uma série de planos, fabricando diversos sonhos. Daí, vem a fase de ter que compartilhar os cuidados do nenê e ele acaba deixando só com a mãe. Passam-se mais alguns anos, e na hora de brincar e passear o pai se faz presente, mas na hora de educar, corrigir, acompanhar o crescimento, ele se ausenta. E não adiante ser um pai só de carteirinha...
Ou ainda aquele que faz de tudo para receber uma promoção, e quando a recebe comemora com a família, celebra com os amigos, mas esquece-se que diante de novas responsabilidades, lhe serão exigidos mais tempo, empenho, estudo e aprimoramento contínuo em sua função. Logo, ele passa a ser visto como um peso, e acaba sendo descartado pela empresa na primeira oportunidade.
Em ambos os casos faltou entender que por detrás de algo delegado, seguem diversas peculiaridades e cuidados.
Sim, o mesmo entusiasmo que demonstrar ao receber uma nova atribuição, deve se manter durante toda a execução da tarefa ou do projeto. O progresso tem de se manter constante e a sede por novos conhecimentos e aquisição de novas habilidades deve ser contínua. Não se esqueça: toda nova atribuição sempre exigirá atenção, esforço, concentração, empenho, dedicação, visão, planejamento, cuidados e uma alta dose de responsabilidade.
Pense nisso, aja assim e administre sabiamente as tuas tarefas. Com isso, estará acumulando grandes tesouros nos céus e aqui na terra!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O PODEROSO E O BAJULADOR

Muitos que detêm o poder nutrem seus egos graças à corte de bajuladores. E tendem a não aceitar que o critiquem. Se alguém se atreve a fazer-lhes crítica, há que, primeiro, escolher cuidadosamente as palavras, de modo a não ferir-lhes a sensibilidade, assim como uma agulha é capaz de fazer estourar um balão.

A maioria se cala diante do poderoso, ainda que lhe conheça contradições e defeitos. Raras as pessoas que, em cargos de chefia, ousam repetir a iniciativa de um gerente de empresa que, uma vez ao mês, reservava uma hora para ouvir críticas de seus subordinados. E ainda mantinha uma caixa de correspondência para quem preferisse fazê-lo anonimamente.
Segundo ele, a opinião que temos de nós mesmos e de nosso desempenho quase nunca confere com a de quem conosco convive. Saber ouvir críticas é um ato de humildade e tolerância. Humildade deriva de húmus, terra; humilde não é o bobo e sim quem mantém os pés no chão, sem voos egolátricos nem se deixar atolar na baixa autoestima.
Muitos defeitos poderiam ser corrigidos em instituições e empresas se os funcionários e subalternos tivessem canais para expressar críticas e sugestões. Em que hospital os pacientes avaliam os médicos? Em que escola os alunos dão notas aos professores? Em que igreja os fiéis questionam seus bispos e pastores? Qual o veículo de comunicação que aceita críticas de seus leitores ou ouvintes?
Há pessoas, em especial na esfera da política, que só se sentem bem imantadas pela aura do poder. Quando estão próximas, demitem-se de qualquer consciência crítica e agem ridiculamente como papagaios de pirata, sempre se empenhando para se dependurarem no ombro do poderoso.
Porém, se as circunstâncias as distanciam do poder, sentem-se humilhadas, desprezadas, e deixam-se entupir de mágoas e iras. O poderoso ontem bajulado passa a ser objeto de críticas mordazes. É a síndrome da expulsão do Paraíso…
O melhor antídoto à sedução do poder é a espiritualidade. Não apenas no sentido religioso, mas sobretudo no que concerne ao aprofundamento subjetivo de valores éticos. Quem gosta de si mesmo não precisa mendigar o olhar alheio. Nem sempre prestamos atenção no preceito de Jesus: “Amar o próximo como a si mesmo.” Se não tenho boa autoestima, dificilmente saberei encarar o próximo com benevolência e compaixão.
Muitos caminhos conduzem a essa conquista interior. Para mim, a mais pedagógica é a meditação, esse silencioso exercício de deixar que Deus me habite para que eu possa abrir portas do coração e janelas da mente aos semelhantes e à natureza.



O DOCE QUE FAZ MAL

O brasileiro consome mais de 70 litros de refrigerante por ano. já o consumo de sucos naturais não passa de 4,6 litros per capita ano. No país, a categoria dos refrigerantes representa 50% do mercado das bebidas envasadas não alcoólicas.
Os ingredientes mais comuns nessas bebidas são frutose, glicose e cafeína e, segundo Elisaf, embora cada um deles tenha parcela de culpa na indução da hipocalemia, a cafeína parece ter um efeito dominante.

Outros produtos encontrados nos refrigerantes e bebidas afins são o açúcar, que causa obesidade e diabetes; adoçante, que afetaria o sistema nervoso; o sódio, que pode causar hipertensão; o benzeno, substância cancerígena, e os corantes, ligados a hiperatividade e alergia.
“O refrigerante não apresenta nenhum benefício quanto à digestão e à saúde; pelo contrário, ele acaba auxiliando na dilatação do estômago ao ser tomado junto com alimentos (como qualquer bebida). Junto com as refeições recomenda-se consumo de, no máximo, 150 ml de líquido”, ensina a nutricionista Deizy Duarte.

ÁRVORES E FLORESTAS...

Dois terços das florestas de todo o mundo estão concentrados em 10 países: Rússia (809 milhões de hectares), Brasil (576), Canadá (310), Estados Unidos (303), China (197), Austrália (164), República Democrática do Congo (134), Indonésia (88), Peru (69) e Índia (68), segundo informações da Organização das Nações Unidas. Hoje no mundo, 37% das florestas existentes são do tipo primário, que não sofreram intervenção humana. No entanto, organizações de defesa do meio ambiente alertam para a expansão do desmatamento em direção a áreas que abrigam espécies raras de árvores, sobretudo as que têm madeiras de valor elevado no mercado.

A árvore mais alta do mundo fica no norte do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Apelidada de Hyperion, a sequoia gigante de 115 m bateu o recorde de árvore mais alta do mundo, e tirou o posto da Stratosphere Giant (112,83 m). A Hyperion foi descoberta no Parque Nacional Redwood, ao norte de São Francisco, no fim do ano passado, por uma equipe de cientistas americanos, que se dedicou a percorrer as florestas localizadas na região litorânea da Califórnia.
No Brasil, a árvore mais antiga é um jequitibá-rosa que está no Parque Estadual de Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro, a 253 km de São Paulo. Com aproximadamente 3 mil anos de idade, a árvore tem 40 m de altura e cerca de 3,60 m de diâmetro. Conforme a prefeitura do município, a quantidade de madeira produzida por este jequitibá-rosa seria de 190 m³, o que poderia construir aproximadamente 15 mil cadeiras. Estima-se que o exemplar é do ano de 1020 a.C..

É PELO DIÁLOGO QUE SE PODE VER A QUESTÃO POR UM OUTRO ANGULO

O orgulho foi o primeiro pecado cometido pelo homem. Já no Jardim Terreal, Adão quis ser igual a Deus. Ao longo da história, o orgulho e a arrogância situaram-se na raiz de milhares de pequenos e grandes conflitos. As guerras mostram a irracionalidade humana. Os inevitáveis conflitos devem ser resolvidos pelo diálogo. Todas as questões são vistas a partir de um ponto. O diálogo é a graciosa possibilidade de ver a questão através de outro ponto de vista. O diálogo não tem como objetivo mostrar que alguém está certo ou errado. Trata-se de procurar a melhor solução. Existe o meu ponto de vista, o ponto de vista do oponente e a solução ideal. As democracias trabalham com o voto. E aí existe o vencedor e o vencido. Na vida cotidiana a votação pode acontecer, mas é sempre preferível buscar o consenso. Uma solução é boa quando é boa para todos. Quando uma solução é boa somente para um lado, ela não perdura.

Existe, algumas vezes, um conflito entre a verdade e o amor. Em nome da verdade aconteceram muitas guerras, mas é impossível fazer uma guerra em nome do amor. A verdade acima de tudo, pode proclamar alguém. Na ótica evangélica o ideal: o amor acima de tudo, o amor em primeiro lugar.
A verdade é o caminho certo, mas depende como é colocada. Uma verdade sem amor aproxima-se de uma agressão. O ideal é dizer a própria verdade, mas dizê-la com amor. De resto, poucas vezes temos certeza absoluta em nossa posição. É sempre prudente admitir: talvez ele tenha razão. E a partir dessa ótica é possível descobrir soluções melhores do que as imaginadas. Armados de arrogância e de uma verdade subjetiva, podemos levar o navio de nossa vida contra um rochedo.

AS TRES DIMENSÕES DO TEMPO

Em nossas reflexões sobre a realidade do tempo, não é difícil cair na tentação de sermos injustos em relação às suas dimensões, achando que o passado passou, o presente é o que importa e o futuro a Deus pertence. Há quem vive só de saudades do passado e há os que desejam apagá-lo de sua vida, curtindo um permanente conflito. Há quem vive olhando para traz sem valorizar o momento e há quem vive sonhando sem ter os pés no chão da realidade presente. Mas há também o risco de nossa cultura atual, chamada cultura do momento, fixada no presente, sem passado e sem futuro.

No coração da vida o que melhor podemos fazer é perceber e acolher as três dimensões do tempo entrelaçadas como um todo de uma história que se constrói. Não é porque o passado passou que deixa de interagir com o presente e o futuro. Assim o presente, como momento administrativo da herança passada e o momento para semear esperanças de um futuro de abundantes colheitas.

A MORTE

Oposto da vida ou continuação dela?

Não importa. A morte causa dor, momentos de incompreensão, ternas ou perturbadoras lembranças, reflexão.
Morte é um corte, é um rompimento, morte é o desligamento mais bruto, profundo, traumático. Para quem fica.
Por que ele(a)? Por que assim? Por que tão de repente? Por que não diferente? Infinitas e seguidas são as perguntas que acompanham tal fato.
Alguns ainda arriscam a dizer que sofrer pela morte de alguém é uma demonstração de fragilidade e de falta de fé. Que erro! O momento de pranto é uma demonstração de sentimento de amor, de compaixão. O momento de pranto traz uma profunda viagem interior, provocando avaliações que poderão ser muito oportunas. O momento do pranto é um ato de não aceite à dor. E o que há de errado nisso?
Só não podemos permitir que isso invada nossa mente e nosso coração, provocando sentimentos ruins, não divinos.
A morte carnal é uma conseqüência natural de nosso ciclo de vida humano. Alguns, passando por todo o processo de envelhecimento. Outros, mais precocemente. Mas, esse é o fim de nosso ciclo carnal.
Não cabe aqui estender ao que há depois, pois cada religião tem uma explicação e dá-nos um destino: ressurreição celestial, ressurreição terrestre, reencarnação, mutações energéticas, etc. O fato é no que todas concordam: morte não é o fim. É o meio.
Que dentro do teu coração a paz se faça, o amor se eleve e o apego ao ALTÍSSIMO se exceda para que tal momento de separação seja melhor absorvido. E que o pensamento seja em tornar a tua vida algo a ser espelhado por futuras gerações. Deixar um legado. Distribuir amor. Fazer o bem.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

DITO POPULAR

O jornalismo precisa se reinventar todo dia. Buscar forças não se sabe bem onde para continuar avante. Como toda profissão que seja digna a um ser humano, o jornalismo precisa de doses diárias de utopia. Não a utopia representada por "meros devaneios tolos a nos torturar". Nem a utopia que abarca amontoado de piedosas intenções. Penso na utopia de fazermos um jornalismo melhor, veraz, contundente na medida, correto e, também, sem segundas nem terceiras intenções, sem agendas sequestradas de grupos secretos como os Iluminati.
Utopia que se preze é aquela que nunca se realiza. Está sempre pendurada no horizonte. E fica no horizonte para termos certeza de que nunca a alcançaremos. E quanto mais nos aproximamos da utopia mais ela recua. Avançamos quatro passos ela recua quatro passos. Mas ainda assim a utopia tem sua serventia. Ela serve unicamente para nos fazer caminhar.
O jornalismo deve nos fazer crer que é possível viver para além da infâmia, dos escusos jogos de interesse. E nos alertar para quando estivermos prestes a confundir o destino com o tempo presente. Sem a dose de utopia diária fica quase impossível manter essa certeza de que amanhã o mundo pode ser bem diferente do que é hoje. Em uma época marcada pelo "vale quanto pesa", falar em utopia parece ser o absoluto nonsense. É que há que se transformar a utopia em ações esculpidas na realidade nossa de cada dia. E voltamos a pensar sobre o destino de irmãos siameses a atar os fins e os meios.
Estava em meio a tais pensamentos quando, num estalo, pensei sobre as relações dos meios de comunicação com aqueles por ela eleitos como "desafetos". Refiro-me mais recentemente à cruzada da revista Veja para menosprezar, ridicularizar o cantor e compositor Chico Buarque. E tudo por causa de Prêmio Jabuti. E tudo porque a imprensa parece desconhecer o que há muito reza o ditado popular: "Todo mundo sabe que jabuti não sobe em árvore. Se lá está é porque alguém o colocou".

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

RÁDIOS COMUNITÁRIAS PRECISAM DO APOIO DE DILMA E TARSO

Após anos de perseguição política e de polícia contra o movimento de rádios comunitárias, hoje, temos centenas delas outorgadas e espalhadas pelo Rio Grande do Sul. Na maioria dessas emissoras há excelentes quadros técnicos,com ótima audiência. Ocorre que ainda precisamos avançar muito mais para democratizar às ondas de rádio no Brasil . Para isso ocorrer é fundamental o compromisso do governo de Dilma Rousseff na esfera federal e do governo Tarso Genro aqui no RS.

Na esfera federal é urgente garantir mudanças na legislação para as rádios. É fundamental que tenham o direito de acessar de forma democrática os recursos de publicidade do governo, que possam fazer links para trasmissão fora da rádio (eventos culturais, esportes etc) e o direito a transmissores mais potentes, atingindo comunidades distantes ou com dificuldades topográficas. No RS, o governo estadual, além de valorizar nossas rádios e jornais do interior, precisa também levar em conta que nossas rádios comunitárias conquistaram, de forma democrática, uma boa parcela da audiência da nossa população gaúcha, e isso deve ser levado em conta e valorizado.

RACHOU: AÉCIO VAI PRA CIMA DE SERRA.

Mal comparando...

“Nárcio Rodrigues, presidente da seção mineira do partido, sai em defesa de Aécio Neves e avisa: os tucanos de São Paulo ‘vão ter que nos engolir’.”

Nárcio prosseguiu:
“Fomos extremamente respeitosos à fila, concordando que em 2006 era a vez de Geraldo Alckmin (SP), e, em 2010, de Serra (SP). Agora (2014) é a nossa vez (de Aécio)”.