domingo, 3 de fevereiro de 2013

MAIS ALGUMAS ESTATÍSTICAS


Comparei mais algumas estatísticas do cotidiano das pessoas. O carro é o símbolo da modernidade e do poder da técnica. A essência do capitalismo é individual e suicida. O número da OMS é de 2009 – morreram 1,3 milhão por acidente de trânsito em 178 países. Esta é a década “da ação pela segurança no trânsito”, decretada pela ONU. Por que se continuar a expansão da frota, principalmente em países em desenvolvimento, os índices crescerão para 1,9 milhão em 2020 e 2,4 milhões em 2030.

O dado é significativo: 90% das mortes ocorreram em países com menos da metade dos veículos no mundo. No Brasil, em 2010, 66,6% das vítimas fatais eram pedestres, ciclistas e motoqueiros. Em 2000, o Brasil registrava 28.995 mortes no trânsito. Em 2010, 40.989. Os motoqueiros possuíam quatro milhões de motos em 2000, e morreram 3.910. Dez anos depois, com 16,5 milhões de motos, morreram 13.452. Talvez em 2015 as mortes no trânsito superem o número de homicídios no país. No planeta, um contingente entre 20 e 50 milhões sobrevive com traumatismo e feridas.

Por consumo excessivo de álcool, morrem entre 2,0 e 2,5 milhões de pessoas. No resumo da OMS: 4% das mortes no mundo tem álcool como causa. O consumo médio mundial é de 6,1 litros brutos. O Brasil está na média – 6,2 litros. Na Europa são 11 litros de álcool bruto. Li uma pesquisa sobre álcool na Europa. Eles consultam os entrevistados sobre o “consumo esporádico excessivo” (“binge drinking”), não é outra coisa senão um porre. Oitenta milhões de europeus, acima de 15 anos, mais de 1/5 da população adulta disse ter praticado “binge” pelo menos uma vez por semana. Isso foi antes da crise de 2008. 

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