terça-feira, 29 de maio de 2012

AMOR


Já falei desse tema antes, mas acho que falar de amor nunca é demais.
Acredito que o amor seja o sentimento mais puro que existe, o mais humano. Nós conhecemos o amor logo ao nascermos: o amor de nossa mãe. Através de seu seio conhecemos nosso primeiro alimento e uma criança amada, cuidada com zelo, carinho transforma-se em um adulto feliz.
Convivemos desde cedo com várias espécies de amores. O amor com nossos pais, irmãos, familiares, por nossos bichos e o amor pela nossa professora quando lhe entregamos uma maçã e recebemos em troca um beijo no rosto - que nos deixa ruborizados.
Amamos o lugar que moramos, aquele programa de TV inesquecível que mesmo adultos nos lembramos dele saudosos, amamos o time de futebol que escolhemos para torcer. Sofremos, sorrimos e choramos com ele e amamos nossos amigos.
Sim, amamos nossos amigos. As mulheres têm mais facilidade em demonstrar esse afeto; homem já é mais rude, não gosta de mostrar porque acha que não é “coisa de macho”.
Uma grande bobagem porque existem poucas coisas na vida mais especiais que a amizade. O amigo é o irmão que a vida nos tráz e muitas vezes vale mais que um irmão tornando-se nosso companheiro no choro, no riso, nosso confidente. Aquele cara com o qual nós brigamos, rolamos no chão caindo na porrada, mas algum tempo depois estamos abraçados rindo.
E tem aquele amor que abala nossos corações, o amor entre homem e mulher, homem e homem, mulher e mulher, não importa. O amor que sempre procuramos: a nossa alma gêmea.
Não é fácil encontrar essa pessoa. Imagine que existam hoje sete bilhões de pessoas no mundo, entre essas sete bilhões temos que encontrar uma, aquela que a gente olhe e diga “é essa”. Matematicamente falando parece que é bem difícil, mas por Deus, acontece... O negócio é não deixarmos passar.
Essa é a questão, esse é o problema. O ser humano é falho por natureza e faz muitas bobagens achando que o amor da pessoa que está com ele é para sempre, mas como dizia Cássia Eller o “pra sempre, sempre acaba”. O amor é uma flor que tem que ser bem cultivada todos os dias, ser regada com carinho para não morrer.
Somos imaturos e damos muitas cabeçadas para perceber o óbvio. Que o sofrimento é um sentimento opcional: o obrigatório sempre tem que ser buscar a felicidade e fazer feliz aquela pessoa que amamos.
Como percebemos que é aquela pessoa? É muito fácil: aquela pessoa tem aquele beijo, aquele abraço.
Beijar é fácil, tem gente que vai pra balada e tira maior onda depois dizendo que beijou vinte, mas nada se compara àquele beijo, que até nome de novela virou. A gente pensa que é bobeira, é historinha de “romanticobrega”, mas é verdade. De que adianta beijar vinte em uma balada se o beijo de uma pessoa as vezes vale por todo o planeta?
Não tem coisa melhor que beijar aquela pessoa especial que faz o coração gelar, acelerar, que te tira do eixo, do seu normal. É um beijo que vale como sexo, é um orgasmo, um prazer incontrolável.
Não tem coisa melhor de beijar, abraçar forte aquela pessoa, a gente lembra do super homem que fez o tempo voltar e só queria que ele ao menos parasse. Pegar um monte é até legal, mas dormir abraçado com "a pessoa", sentir sua respiração, acordar no meio da noite e vê-la lá dormindo é maravilhoso.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo texto! Tive acesso a ele através da sua neta, Deise.
    O senhor conseguiu expressar em palavras o que todo mundo sente e pensa mas não consegue explicar! Parabéns, tudo de bom!

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