terça-feira, 10 de março de 2020

E AGORA JOSÉ?


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“Antes mesmo da eleição, dizia-se que Guedes parecia aqueles guarda-chuvas de camelô, que dificilmente resistem à primeira tempestade. Pelo jeito, a tempestade está chegando”


A situação é agravada, segundo PIB, que ficou em 1,1%. Agora tudo tende a piorar. A questão é saber se, apesar de parecer ser um guarda-chuva de camelô, Guedes vai resistir – sobretudo sabendo como ele é usado pelo seu dono, que não toma muito cuidado com as suas atitudes e com aquilo que vale para a economia”, disse o cientista político 
 Cláudio Couto, professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP)

Submissão

Couto também comentou sobre o acordo militar assinado entre o Brasil e os Estados Unidos, além do alinhamento “partidário-ideológico” de Bolsonaro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tiveram um encontro na Flórida, no domingo (8). Ele prevê resistência no Congresso Nacional, que precisa ratificar o acordo. Novamente, a situação é agravada pela retórica de confronto adotada por Bolsonaro contra os demais poderes da República. Antes de viajar, ele conclamou seus apoiadores à saírem às ruas no próximo dia 15.

“Nesse cenário de confronto entre os poderes e de desconfiança sobre as relações do governo Bolsonaro com o governo americano, tudo tende a ser ainda mais difícil. É preciso aguardar para ver os detalhes do acordo e como vai tramitar, se é que vai tramitar, no Congresso Nacional”, disse o analista.

Sinuca

Sobre a convocação dos protestos, Couto afirmou que Bolsonaro acabou se colocando num dilema. Se insistir no apoio aos protestos, tende a desgastar ainda mais as relações com o Congresso e com o Supremo Tribunal Federal (STF), justamente em momento de crise internacional. Se recuar, se enfraquece junto aos seus próprios apoiadores. O cientista político também identificou traços populistas e autoritários nessa atuação.

“A ideia é mobilizar as ruas contra as instituições. É o típico modelo populista de atuação, de mobilizar a população se colocando como o único representante legítimo dos cidadãos, tentando, assim, eliminar todos os limites ao exercício do poder”, afirmou.

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