terça-feira, 8 de novembro de 2011

EM 2020 O BRASIL SERÁ UMA POTÊNCIA SOLIDÁRIA

O cálculo é da revista The Economist: em 2020 a China deixará os Estados Unidos para trás e se tornará a maior economia do planeta. Não por outro motivo os teóricos estadunidenses já fazem projeções para os próximos anos, considerando cenários que oscilam entre a cooperação e a competição entre os dois países. As gradações variam de acordo com os analistas e os ângulos considerados.

Nesse sentido, destaca-se um recente comentário de Kurt Campbell, conselheiro da Secretaria de Estado para o Leste Asiático e o Pacífico dos Estados Unidos. “Um dos desafios mais importantes para a política externa dos Estados Unidos é efetivar a transição do foco imediato do Oriente Médio para o longo prazo da Ásia”.
Considerando essa mudança de posicionamento dos Estados Unidos e o conturbado cenário europeu, em que o desemprego e a crise econômica se aprofundam, o melhor que temos a fazer nesse momento é estreitar os laços com os países latino-americanos e ampliar as relações com os africanos.
O Brasil deve, mais do que nunca, aproveitar algumas vantagens conquistadas pelo continente sul-americano, manifestadas com maior clareza nos últimos seis anos: o expressivo crescimento econômico regional, o significativo aumento da inclusão social, as amplas reservas financeiras acumuladas e o portentoso mercado interno que conquistamos. Isso tudo nos garante um razoável respaldo diante das turbulências externas. Em vez de ficar a reboque dos que estão em crise, devemos montar nossa própria agenda positiva nesta década. Esse é o melhor caminho para nos fortalecermos e, num futuro próximo, reunirmos melhores condições para enfrentar os grandes desafios que se avizinham de igual para igual com as potências mundiais.

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