domingo, 2 de agosto de 2020

MESSIAS PROFANO

Política hoje: procurando o Messias no lugar errado

Século XXI e no Brasil de Bolsonaro a ciência é negada, a ignorância proclamada e ainda se fala em senzala no pejorativo, em completo desprezo pela história. Nesse Brasil a sociedade normalizou o sepultamento de mais de mil brasileiros por dia, que poderiam estar convalescentes não fossem as características genocidas do presidente.


Na ausência de políticas públicas, a pandemia que assola o Brasil encontrou terreno fértil para crescer, sendo adubada pela irresponsabilidade patológica de um protótipo de fascista e seus aliados que celebram a morte, a estupidez e o ódio, despachando em gabinetes ou pregando em nome de um deus falso, torto e vingativo.

É triste a percepção de que nosso ar está extremamente poluído por energias negativas, extraídas de ações perversas contra quem depositou sua inocente esperança nas urnas em alguém que sempre esteve montado em um dragão assassino e inimigo da beleza.

É urgente a união das forças positivas no combate ao deletério e funesto governo do Messias profano, usurpador do sagrado direito à vida, trapaceiro na forma e no conteúdo, guardião das profundezas, coveiro do futuro.

Resgatemos um sorriso do tamanho da transposição do rio São Francisco, com a densidade da conquista de uma família pobre que vê, pela primeira vez, um filho entrando na universidade.

Nessas forças positivas incluem-se os canais progressistas que vinham em crescente, mas que estão perdendo espaço, como o Conversa Afiada e Nocaute que encerraram suas atividades por falta de recursos.

Sem o crescimento desses canais, a virada positiva fica ainda mais complicada. Chegou o momento de os canais refletirem sobre como sobreviver e, principalmente, como interagir com os outros canais para garantir o crescimento e a sobrevivência de um Brasil plural e democrático.

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