terça-feira, 19 de novembro de 2019

OUSAR LUTAR E OUSAR VENCER.


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Vivemos, meus amigos, grandes conflitos e turbulências em nossa Pátria Latina, com golpes em forma da pachorra “guerra híbrida” na Guatemala, no Paraguai, no Brasil e na Bolívia.

No Chile o povo se levanta, cansado com a ditadura neoliberal, fascista e terrorista pinochista, admirada e idolatrada pelos milicianos golpistas e corruptos que ajudam a assaltar nosso País, consegue emparedar os assassinos e ladrões daquela pátria.

Agora a Bolívia sofre com novo e mais terrorista golpe sanguinário.

O que acontece no País do indígena Evo Morales causa em todos nós nojo, revolta, indignação e esperança.

O que nos enoja e revolta se impacta em nossa consciência e emoções pelas semelhanças no que tange às raízes de onde nascem os golpes com características exacerbadas e indisfarsavelmente desumanas.

Gases de pimentas, armadilhas das forças armadas e da polícia miliciana para barrar o povo que luta para retomar o governo, tiros de borracha que já mataram sete pessoas do povo, incêndios das residências do MAS; fabricação de uma falsa presidenta, fazendo dirigente do país uma desclassificada relacionada com marginais de lá e internacionais, uma mulher truculenta e subinteligente; assalto aos bens da pátria e do povo etc, em aliança com a máfia gospel fundamentalista e com o episcopado católico romano, protetor da bestialidade dos grandes proprietários em rede nos outros países latino americanos e Brasil, são linhas que nos ligam à Bolívia, em dois sentidos.

No primeiro vê-se que o capitalismo em sua crise orgânica, neoliberal e insuportável, depõe pessoas do povo que governam, tentando negociar com a burguesia nacional e internacional programas mínimos de distribuição de renda, que se materializam em direitos sociais, mesmo com minguados frutos dignificadores, são depostos com agenda e tudo e substituídos por canalhas, bandidos, milicianos, incultos, moralmente desprezíveis e traidores da pátria. São verdadeiros parasitas criminosos a serviço dos serviços sujos que a burguesia mais atrasada, hipócrita e abjeta não faz diretamente.

Os capitalistas atuais não são outra coisa senão os descendentes dos assassinos, estupradores, torturadores, “engenheiros” dos troncos e correntes com os quais sufocaram a liberdade de nossos irmãos africanos e os humilharam na escravidão desalmada.

Os ídolos dessa crosta econômica e social, que infesta os sindicatos, federações e confederações de todo o tipo, que os patrões organizam como pelotões secretos de artilharia contra a liberdade e os direitos dos trabalhadores, são os mais cruéis bandidos bandeirantes, por exemplo.

Um dos exemplos inspiradores é a maléfica figura bandeirante de Bartolomeu Bueno da Silva, o indigitado Anhanguera (diabo velho, como o apelidaram os indígenas Goyazes).

Anhanguera se destacou como ladrão de ouro e prata em Minas, São Paulo e Centro Oeste (Mato Grosso e Goiás). O nome que a historiografia dos bandidos vencedores deram às atividades assassinas, invasoras e estupradoras do católico diabo velho foi a de “descobridor de ouro e de prata”.

Não é por outra razão que cidades têm esse cruel, ladrão e bandido estátuas gigantescas como símbolos do empreendedorismo bandeirante, verdadeiros bandos de marginais e invasores.

A sombra de Anhanguera se espalha por avenidas, centros universitários, faculdades, universidades, institutos e até no nome de igreja evangélica em Goiás.

Efetivamente, os sanguinários que dominaram nossa república durante a ditadura imperialista-militar, furiosos dos porões de torturas, prisões e assassinatos se vinculam simbolicamente ao que representou o diabo velho.

Mas não somente na linha de frente agem os mais delinquentes que a “elite” dominante usa como testas de ferro, incapazes, subinteligentes, truculentos, grosseiros, mentirosos e toscos, mas nos bastidores, às sobras. Lá estão os piores que sustentam os atores e fantoches que usam como diversionistas nos campos econômico e político.

São esses “sombras” apodrecidos eticamente, concentradores das riquezas roubadas, usando pistoleiros massacradores culturais como o assassino Anhanguera fazia com suas “aventuras” e “descobertas”, até cobrando impostos dos próprios indígenas para lhes permitir navegar pelos rios que eram deles, que golpeiam furiosamente o Brasil e a Bolívia.

Basta olharmos os elogios milicianos a torturadores, às ditaduras e a atos que mataram a liberdade e a democracia para percebermos o que esses sombras assaltantes têm a oferecer para o país, aqui e na Bolívia.

No segundo sentido, em luta campal, aberta, honesta e coletiva o povo que se levanta na Bolívia e no Brasil.

Ao falar da necessidade da luta do povo, sem intermediários e negociadores nos balcões dos poderosos neoliberais, os sombras golpistas, o chamamento foi taxativo: “… empreender uma marcha “imparável” na direção da soberania, dignidade e verdadeira liberdade de nosso povo. De por fim à opressão e à exploração, às humilhações, ao massacre de nossa juventude e do povo trabalhador. De fato, essa necessidade e essa marcha não nasce, pois sempre existiu desde a primeira flecha que o primeiro índio atirou contra um invasor. Desde este dia distante essa marcha teve início, ela é irrefreável e, hoje, todos os revolucionários e revolucionárias, todos os homens e mulheres sérios (as) e comprometidos (as), honestos (as) e que desejam um país justo e livre, que se encontram nos mais diferentes recantos deste país, damos seguimento a esta luta”.

Na nota do Congresso por ocasião do golpe na Bolívia e a tentativa fascista de invadir a Embaixada da Venezuela a clareza de que é preciso aprofundar a luta já enfrentada pelos indígenas nas primeiras flechadas, antes de serem “batizados” pelo “sacramento” branco e colonizador, que achincalha, humilha e incultura os lutadores.

Então, meus amigos , nossas tarefas na organização do povo, na formação dos mais apaixonados e competentes quadros se intensifica.

Será nessa perspectiva a vitória contra as constantes saídas dos túmulos de assassinos, ladrões e milicianos cruéis, espalhados por todos os aparelhos do Estado, verdadeiras mãos e dedos da oligarquia econômica em frangalhos, mas perversa e sanguinária.

Ousar lutar e ousar vencer são marcas do povo em marcha. Venceremos!

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