sábado, 2 de outubro de 2021

VIVER MELHOR

 

O viver melhor remete a questões cruciais e pesadas da realidade. Considerável e preocupante é o número daqueles que não estão dando conta de sustentar o próprio viver. Reside aí importante alerta: providências precisam ser empregadas nos ambientes familiares, nos círculos de trabalho, nas relações interpessoais e naquelas estabelecidas no interno das instituições religiosas, artísticas e tantas outras. Há um combate ferrenho a ser travado, porque as estatísticas dos que desistem de viver é alarmante. Crescente é o trabalho para salvar vidas, com embasamento científico, procedimentos terapêuticos e relacionais qualificados, apontando para o sentido amplo da responsabilidade sobre a própria vida e a do outro, com dedicação, atenção e ajuda. Há uma ciência própria a aprender na capacitação do entendimento da alma humana, avançando na autocompreensão para fecundar a competência do próprio viver. O luto ampliado no horizonte da sociedade, amalgamando, tristemente, números altos de vítimas da Covid-19 e dos que tiram ou tentam dar fim à própria vida, com outros indicadores relevantes dos cenários vergonhosos da desigualdade social, aponta para a necessária condição de aprendizes de um autêntico viver melhor.

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