sábado, 13 de junho de 2020

A ALEGRA DE VIVER PERMANECE SEMPRE.


12 passos para amar a si mesmo incondicionalmente por Louise Hay ...

Saber esperar é um princípio da sabedoria capaz de evitar a precipitação de processos, a desorganização das dinâmicas e prejuízos irreversíveis. Esse princípio da sabedoria equilibra a condição emocional, cura a ansiedade que, além de adoecer, induz a escolhas equivocadas. O exercício existencial de saber esperar inscreve-se na dinâmica psíquico-emocional, requer balizamentos para a garantia de sua conquista. Conduz ao equilíbrio indispensável para as relações interpessoais, no horizonte complexo de decisões que impactam a vida. Assim, saber esperar é um dom necessário para se organizar a sociedade sob os parâmetros do viver fraterno e solidário. Saber esperar conta, de modo determinante, na composição de dinâmicas e marcos civilizatórios, direcionando a sociedade contemporânea na superação de sua incompetência humanística, que configura descompassos irracionais e injustiças.

Por não saber esperar, as pessoas e a sociedade sofrem com fracassos e encontram dificuldades para experimentar a vida como dom inquestionável. Cultivar essa capacidade não é simples. Requer engajamento em processos educativos capazes de consolidar, nas dimensões psíquica e moral, valores e princípios indispensáveis para uma conduta humana nobre, instrumento para a edificação em contraponto a todo tipo de irracionalidades. Mas, em vez dessa necessária qualificação para o exercício da paciência, alarma constatar que as dinâmicas contemporâneas desenvolvem nos cidadãos a incapacidade para saber esperar. A velocidade dos avanços tecnológicos, com o crescente uso de dispositivos eletrônicos para se comunicar, tem contribuído para acentuar essa incapacidade.

A impaciência crescente inviabiliza diálogos e compromete a necessária escuta construtiva, atitude que tece relações humanas e recompõe entendimentos. Por não saber esperar, torna-se cada vez mais comum o comprometimento da civilidade básica, com atitudes balizadas por indiferenças, falta de acolhimento e insensibilidade. A impaciência compromete até mesmo o respeito à boa educação.

O segredo para cultivar a paciência é ter sabedoria para bem definir sobre qual esperança se assenta o viver. É arriscado e perigoso cultivar uma esperança construída sob a hegemonia perversa da idolatria do dinheiro, que alimenta o desejo de apenas acumular posses, riquezas, e resulta em uma felicidade efêmera, que se dilui com o tempo, nas circunstâncias finitas da existência humana.

A indicação é simples, o desafio existencial é enorme e o resultado é transformador ao se vivenciar a proposta, pela experiência do encontro e do conhecimento de uma pessoa que muda vidas, dando a elas seu sentido verdadeiro e fortalecendo a capacidade de saber esperar para bem viver. É reconhecido um largo horizonte, com a estrela de uma esperança fidedigna que aponta o rumo a ser seguido. Aprende-se a esperar, vencendo ansiedades. E, mesmo diante de tropeços ou acontecimentos adversos, a alegria de viver permanece sempre.

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