segunda-feira, 27 de julho de 2009

DEMOCRACIA LIBERAL II

O ocaso da democracia liberal resulta do controle social sobre o poder público. A maracutaia vem à tona graças às investigações da imprensa, dos movimentos sociais e ONGs. Lançam-se, assim as sementes de uma nova era democrática, a da autoridade partilhada. Esse exercício cidadão de afirição dos eleitos da máquina do Estado mina, aos poucos, a escusa politicagem ancorada no coronelismo, no compadrio, nas ameaças veladas e explícitas, na extensa rede de noemações e compensasões, que vão das licitações fajutas ao salário estronômico de um mordomo. Quebram-se as redomas que envolvem o poder, desprivatiza-o, devolve-o à sua precípua finalidade: o serviço ao público. Na democracia participativa a autoridade é exercida pelo cidadão e pela cidadã, a quem o político como servidor, tem o dever de prestar contas. Toma-se a sério o conceito de democracia: o exercício do poder em nome do povo, pelo povo e com o povo.

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