quinta-feira, 28 de novembro de 2013

FALTA DE CUIDADOS COM A ÁGUA, VAI AFETAR O FUTURO DE HUMANIDADE.

Em junho de 1967, como conseqüência da Guerra dos Seis Dias, os países árabes começaram a usar o petróleo como arma. A escassez e elevação do preço ameaçaram a estrangular a economia ocidental. Hoje, mesmo com o petróleo a 100 dólares ao barril, a humanidade tem consciência de que o futuro depende mais da água do que do petróleo. O petróleo tem alternativas, a água não.
Saint Exupéry afirma que o homem é prisioneiro dos poços. É impossível distanciar-se muito deles. Mesmo assim a água, no passado, era considerada sem valor e suas reservas inesgotáveis. Abundante e barata como a água, se dizia. Hoje essa concepção infantil foi abandonada e os estudiosos alertam que o caminho para o futuro passa necessariamente pela água. Não se trata apenas de calcular o seu valor comercial, mas garantir a condição de sobrevivência do homem.
O cuidado com a água deve mobilizar os poderes públicos e os cidadãos particulares. Afinal, todos somos predadores, esbanjamos e poluímos a maior de nossas riquezas e condição de vida.
A construção de açudes, o aproveitamento da água da chuva, seu uso, a maneira racional da irrigação são alguns dos objetivos, com resultado direto para a produção agrícola. Não mais podemos depender de chuvas regulares, não mais podemos esbanjar água ou poluí-la, nem mesmo pensar que a solução está em poços de profundidade. A solução passa por todos. Sabendo cuidar, a água não vai faltar. Mas se insistirmos na insensatez no seu uso, estaremos - literalmente - fechando o caminho do futuro.

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