quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO RURAL E COOPERATIVISMO.

A agricultura gaúcha se desenvolve em duas frentes: o agronegócio e a pequena propriedade. Sabidamente, o agronegócio tem maiores facilidades na obtenção de recursos oficiais e caminho livre para a exportação. Mas é a agricultura familiar que comparece, quase com exclusividade, à mesa das famílias rio-grandenses. Esta mesma realidade se observa nos Estados do Paraná e Santa Catarina.

Implementada a nova Secretaria, serão inúmeros os ganhos, mesmo a curto prazo. Facilitará a fixação dos filhos dos pequenos agricultores na área rural, haverá avanços na qualificação das técnicas rurais e na proteção à natureza. Trata-se, enfim, da viabilidade do pequeno produtor. Foi sobre a agricultura familiar que se originaram algumas das mais sólidas colonizações da região da Serra gaúcha. As possibilidades do minifúndio ainda não foram esgotadas.
O apoio ao mundo rural terá ainda reflexos sobre as cidades, que verão diminuído o fluxo migratório e sobre a controvertida questão das invasões, assentamentos e reforma agrária.
O Rio Grande do Sul pode e deve continuar com o plantio do fumo, arroz, soja e outros produtos do agronegócio, não excluindo a cana, em áreas delimitadas. Mas a paz, a tranquilidade social e a qualidade de vida só terão a ganhar com o efetivo apoio dos poderes públicos à economia familiar. O pequeno agricultor quer ter autorização para plantar, colher e fornecer produtos de alta qualidade à população.

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